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Um dos maiores clássicos da historiografia nacional, em nova edição revista pelo autor. Em 1836, uma multidão destruiu o cemitério do Campo Santo em Salvador. Inaugurado três dias antes, ele fora construído por uma empresa que obtivera do governo o monopólio dos enterros na cidade. Até aquela data, as pessoas eram enterradas nas igrejas, costume considerado essencial para a salvação das almas. A rebelião contra o cemitério foi feita por centenas de manifestantes em defesa de uma vida melhor no outro mundo. Para entender tão extraordinário episódio — que ficou conhecido como revolta da Cemiterada —, o historiador João José Reis realizou uma primorosa pesquisa, que revela, com riqueza de detalhes e acurada sensibilidade intelectual, as atitudes de nossos antepassados em relação à morte a aos mortos. * Livro vencedor do prêmio Jabuti em 1992 como Melhor Ensaio e Biografia.
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Esse livro reconstitui um período crucial da megalópole que se desenvolveu em função de rios e córregos: as primeiras canalizações, as tentativas de organização no abastecimento, a disseminação das práticas higienistas que transformaram os costumes da sociedade. Os relatos do cotidiano da cidade de São Paulo então predominantemente fluvial entretêm, informam e ao mesmo tempo conduzem a uma reflexão sobre a utilização racional da água.
Embora não gostemos de falar sobre a morte, ela continua sendo uma realidade presente na vida de todos. Não é uma atitude sensata fazer como a avestruz, que esconde sua cabeça na areia e pensa ter resolvido o problema. Diz a História que Felipe da Macedônia pediu a um escravo seu que o lembrasse de todas as manhãs, enquanto tomava a primeira refeição, da seguinte verdade: “você haverá de morrer.” Felipe foi um sábio, ou foi um louco? Na realidade, não pensar na morte e não se preparar para ela é que é sintoma de uma mente doentia, pois fugir da realidade é uma atitude estúpida, que evidencia um processo de fuga característico de mentes anormais.
O Cemitério Nossa Senhora da Soledade, em Belém do Pará, pode ser visto como um exemplar característico do período do Romantismo, com influências da Belle Époque e Art Nouveau. Sua inauguração marca o momento histórico de mudanças urbanísticas e culturais, quando ricos e pobres passariam a dividir o mesmo solo.