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A leitura e as análises propiciadas por esta obra revelam de forma nítida os desafios e possibilidades de promoção de equidade racial por meio da formação de professores, indicando trilhas e tensões que precisam ser superadas. Nesse sentido, nos convida para a reflexão sobre os cursos de formação de professores e seu desenho curricular enquanto ferramentas indispensáveis de combate ao racismo estrutural. E a literatura negro-brasileira tem muito a contribuir para esse movimento.
A 3ª Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura (Sepec) da Universidade Federal de Pernambuco reuniu o 5º Encontro de Extensão e Cultura (Enexc), o 2º Programa de Educação Tutorial (PET) e o 2º Encontro UFPE no Meu Quintal, e foi cenário para o compartilhamento de pesquisas, práticas, projetos e experiências, além de representar, também, uma oportunidade de honrar o compromisso institucional de dar aos/às estudantes de graduação da UFPE uma formação integral e transversal. Assim, a presente publicação consolida, em formato de anais, os resumos dos trabalhos científicos submetidos, aprovados e apresentados na forma de comunicações orais pelos/pelas estudantes e seus/suas orientadores/as, resultantes de projetos de ensino, extensão e cultura desenvolvidos em 2018 e 2019. Os trabalhos aqui reunidos e toda sua diversidade de temas, para além de sua relevância científica, são, de fato, frutos de uma formação cidadã que proporciona e estimula a troca e o diálogo dos saberes, sobretudo, visando à criação de uma sociedade mais igualitária e desenvolvida.
Esta obra aborda dados, desde a vinda dos negros Bantos que foram arrancados do seu hábitat, a África Centro-Ocidental, e aqui introduzidos para o trabalho escravo, desde o século XVI até o XIX e perpassando pelos seus descendentes dos pós-escravidão até os dias atuais. Segundo Bezerra (2011), dos quase três milhões de escravizados que entraram pelos portos do sudeste do Brasil, principalmente pelo Rio de Janeiro, 80% eram de origem banto e majoritariamente provenientes de cidades litorâneas de Benguela, Luanda e Cabinda e das áreas interioranas como Cassanje, Massangano, entre outras, todas pertencentes ao território angolano. Daí, então, essa cadeia repleta de energias espirituais de várias partes de Angola tornou-se a primeira e maior forma expressão religiosa de resistência banta no Brasil, denominada Calundu, chegando até os dias atuais com todo potencial de uma religião conhecida como Candomblé de Angola.
Após 20 anos de promulgação da Lei n.º 10.639/03 urge nas salas de aulas brasileiras a necessidade de investimentos na formação inicial e continuada de professores para uma educação antirracista, em uma perspectiva dialógica. O livro “Caminhos para uma educação antirracista: teorias e práticas docentes” nos revela as possibilidades, os limites e as disputas para uma educação antirracista consolidada nas vivências de educadores brasileiros, por meio de currículo(s) decolonial(ais). O olhar sensível dos autores promove um importante diálogo entre as práticas que emergem do território da escola e a luta pelo não apagamento dos saberes construídos e produzidos historicamente por homens e mulheres negras. Por uma educação antirracista! Glacione Arruda (Diretora da Sala Paulo Freire – Centro de Referência em Estudos, Pesquisas e Formação Continuada da SME Duque de Caxias)
Pesquisadores, estudiosos e cidadãos interessados na situação do negro no Brasil muitas vezes têm dificuldade de encontrar fontes de pesquisa confiáveis. Obter informações embasadas cientificamente, avaliar a veracidade, checar as fontes e ter um olhar crítico sobre o conteúdo encontrado não é tarefa fácil. Pensando em auxiliar o trabalho de quem precisa encontrar e filtrar referências entre tantas disponíveis, a Câmara dos Deputados, por iniciativa do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça e da Biblioteca da Câmara dos Deputados, organizou esse guia de fontes de pesquisa sobre a temática racial no país. O livro reúne uma bibliografia abrangente e diversificada sobre a condição do negro, facilitando o acesso a artigos que informam, debatem, analisam, refletem e denunciam a questão racial ao longo da história do Brasil até os dias atuais. Com esta publicação, a Câmara dos Deputados reafirma o seu compromisso com a promoção da igualdade racial no país.
Bread and flour-based foods are an important part of the diet for millions of people worldwide. Their complex nature provides energy, protein, minerals and many other macro- and micronutrients. However, consideration must be taken of three major aspects related to flour and bread. The first is that not all cultures consume bread made from wheat flour. There are literally dozens of flour types, each with their distinctive heritage, cultural roles and nutritive contents. Second, not all flours are used to make leavened bread in the traditional (i.e., Western) loaf form. There are many different ways that flours are used in the production of staple foods. Third, flour and breads provide a suita...
A exposição Maria Auxiliadora: vida cotidiana, pintura e resistência – parte do eixo temático dedicado às histórias afro-atlânticas – resgata 82 obras da artista autodidata que pintou cenas do cotidiano e da cultura afro-brasileira, todas reproduzidas no catálogo que também traz outros 60 trabalhos raros localizados durante o processo de pesquisa – compondo o mais completo livro sobre a artista já lançado. A exposição pretende renovar o interesse na original produção da artista, ampliando as leituras sobre sua vida e obra para além dos rótulos. O catálogo traz doze ensaios inéditos, três republicações de textos históricos e uma nota biográfica.
Nesta coletânea foram reunidos estudos sobre a implementação das Leis n. 10.639/03 e n. 11.645/08, que tornaram obrigatório o ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e indígena, em sala de aula. Após mais de dez anos de aprovação destas leis grande parte dos estudos ainda se detém no papel que tiveram os movimentos sociais na formulação e aprovação da lei; na forma como o governo Lula foi pioneiro nesta iniciativa – seguindo sua agenda de combate ao racismo e de inclusão social – na reaproximação do Brasil com a África cultural e economicamente; nas relações entre democracia racial e combate ao racismo via inclusão de novos conteúdos em sala de aula; ...
O Quarteto Renascer (1983-1996) foi um quarteto musical com foco na música sacra adventista. Indubitavelmente, foi um dos grandes destaques dos anos oitenta na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mogi das Cruzes.Como cover do quarteto Arautos do Rei, liderou a música sacra na igreja mogiana por mais de uma década e marcou época. Em seu tempo, foi o quarteto mais prestigiado e aclamado da música gospel adventista de Mogi das Cruzes.Eternizar neste livro a história do Quarteto Renascer foi uma empreitada que exigiu grande dedicação, muitas pesquisas, entrevistas e criterioso cruzamento de informações.Alguns contratempos resultaram das escassas fontes primárias sobre as atividades do...