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Depois do sucesso de crítica e público dos podcasts Vidas Negras e Negra Voz, Tiago Rogero se consolidou como um dos principais nomes do jornalismo brasileiro com o projeto Querino, empreitada de fôlego que chega agora em sua terceira fase com a publicação do livro projeto Querino: um olhar afrocentrado sobre a história do Brasil. Baseado no 1619 Project, trabalho da jornalista estadunidense Nikole Hannah-Jones para o The New York Times, Rogero propõe um olhar sobre a história do Brasil a partir da centralidade do povo negro. Com uma pesquisa minuciosa empreendida por uma equipe de especialistas de peso, o projeto Querino abarca, além do livro, um podcast produzido pela Rádio Novel...
Since 1824, Bahians have marked independence with a popular festival that contrasts sharply with the official commemoration of Brazil's independence on 7 September. The Dois de Julho (2 July) festival celebrates the day the Portuguese troops were expelled from Salvador in 1823, the culmination of a year-long war that gave independence a radical meaning in Bahia. Bahia's Independence traces the history of the Dois de Julho festival in Salvador, the Brazilian state's capital, from 1824 to 1900. Hendrik Kraay discusses how the festival draws on elements of saints' processions, carnivals, and civic ritual in the use of such distinctive features as the indigenist symbols of independence called th...
An interdisciplinary journal that publishes original research and surveys of current research on Latin America and the Caribbean.
O livro explora as fronteiras no seu sentido amplo. Elas representam uma ocorrência histórica; o seu acontecer nos leva a pensá-las como uma produção social, já que a entendemos para além de sua acepção física. Desnaturalizamos a ideia de divisão em um constante movimento de desconstrução de viés geopolítico, fortalecendo a construção da compreensão histórica e cultural. As razões que nos motivaram resultam do lugar do tema, a Linha de Pesquisa em Fronteiras, Identidades e Representações do Programa de Pós-Graduação em História da UFGD. As fronteiras fazem referência à condição institucional da Universidade, potencializando as agendas de pesquisa, apresentando d...
Muitas cidades coloniais precisaram erguer fortificações, fontes, pontes e outras obras públicas para o bem-estar de seus moradores, mas isso nem sempre se deu de maneira pacífica. Aqueles que decidiam sobre o planejamento e as construções detinham o potencial para influenciar a sua realização, segundo os seus próprios interesses. O fato de a maioria das construções ter sido reprodução de modelos criados pelas e para as sociedades europeias, com necessidades diferentes das coloniais, reforçou ainda mais o ímpeto dos diversos atores de renegociar as obras urbanas e adaptá-las às realidades locais. Neste livro a análise histórica das obras urbanas é tomada como ponto de partida para investigar a situação das populações e dos governos dessas cidades. A abordagem global do livro exemplifica a variedade das opções efetivadas a partir do padrão urbano original. Ao lado de várias contribuições sobre cidades coloniais na América Portuguesa, esta coletânea inclui estudos sobre cidades na América Espanhola, América Inglesa e Ásia Holandesa.
Nas culturas e territórios ibéricos de além-mar, as estratégias de ascensão social e impedimentos, de qualidade ou de sangue, determinados pelas monarquias, revelam que os nobres estavam submetidos a configurações distintas nas duas bandas do ultramar ibérico. O livro pretende, em princípio, realizar um balanço da produção historiográfica dedicada aos nobres radicados ou nascidos na América hispânica e portuguesa. O diálogo entre diferentes abordagens da história permitiu o autor avançar com o debate, apontar alguns impasses e criticar a historiografia brasileira. O resultado é uma contribuição bastante original ao tema das origens dos privilégios e das hierarquias nas Américas ibéricas.
Economistas, sociólogos, antropólogos e historiadores, cada um do seu jeito, vêm tentando explicar o Brasil. Eles nos desnudam, querendo nos mostrar quem somos e por que somos assim, com nossa riqueza e nossa pobreza. Cada autor tenta explicar como é que um país no qual "em se plantando tudo dá" conseguiu chegar ao grau de desigualdade e de pobreza que hoje nos acomete. Nesta obra, escrita com competência e paixão, o historiador João Fragoso apresenta um panorama bastante diferente daquele que enxerga o capitalismo comercial atuando em terras brasileiras. Ele registra a origem da desigualdade exatamente na sobrevivência de relações feudais no mundo ibérico. A sociedade perfeita já nasce como um candidato a livro de referência, de leitura obrigatória, tanto pela farta documentação utilizada quanto pela riqueza de análise. Leitura fascinante e obrigatória.
O livro que o leitor tem em mãos é resultado da pesquisa de doutorado desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (UFF). O estudo analisou a importância do Conselho Geral da Província da Bahia (CGP) como lócus de aprendizado do exercício político da elite baiana, no processo de construção e organização do Estado recém-independente, durante o período de 1828 a 1834.
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Converter, comprar, orar, escravizar, obedecer, questionar, legislar, administrar, julgar, plantar, vender, colonizar, governar.... Inúmeros verbos trazem junto a si verdadeiras imagens sobre o passado colonial brasileiro e também sobre as inúmeras relações e modos de vida que conviviam por estas paragens. Fenômenos que produziam os mais diversos arranjos regionais, ao mesmo tempo em que sintetizavam aspectos comuns às diferentes paragens do Império Português. Respeitando e expondo esta realidade complexa, a obra A colônia em perspectiva: pesquisas e análises sobre o Brasil (XVI-XIX) reúne dezessete artigos originais de diferentes autores resultantes de pesquisas ricas e atuais para compor um verdadeiro quadro deste período da nossa história, sintetizando, assim, um belo panorama da produção historiográfica nacional nos dias de hoje. (Prof. Dr. João Henrique Ferreira/Colégio Pedro II)