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Arariboia
  • Language: pt-BR
  • Pages: 258

Arariboia

A partir de uma vasta pesquisa em fontes históricas diversas, desmitificando imaginários equivocados que se perpetuaram no tempo, Rafael Freitas da Silva reconstitui a vida de Arariboia em uma biografia que apresenta a trajetória deste que é o principal líder indígena do século XVI. Chefe dos temiminós, que ocupavam o litoral brasileiro, de início a região da baía de Guanabara e depois o Espírito Santo, Arariboia foi figura decisiva nas batalhas entre portugueses e franceses em meados dos anos 1500, em um contexto de conflitos que definiria a fundação da cidade do Rio de Janeiro e o próprio destino da colonização no Brasil. Aliado das forças portuguesas, que combatiam tropa...

Rebeldes e marginais
  • Language: pt-BR
  • Pages: 287

Rebeldes e marginais

Um mix de ensaios de Heloisa Teixeira com fotografias e QR codes que exploram a cultura dos anos de chumbos. Durante um longo período de sua vida, Heloisa Teixeira (ex-Buarque de Hollanda) estudou obstinadamente a produção cultural brasileira sob a mão pesada da ditadura militar e da censura. Sobre esse tema, ela escreveu uma tese de doutorado, quatro livros e inúmeros artigos examinando a cultura como resistência e afirmação da juventude rebelde da época. Agora, aos 84 anos, ela decide compartilhar essas fontes, reunir e reorganizar o material que produziu sobre esta época mágica, quando a cultura enfrentou estruturas, ditaduras e soube sonhar novos futuros. Este livro é, portanto, um precioso apanhado de décadas de pesquisa apresentado a partir de um olhar atual sobre o que aconteceu naqueles anos 1960/1970. Em uma série de QR codes, a autora disponibiliza ainda documentos e entrevistas raras que fez pessoalmente com personagens chave dessa época, que mudou para sempre a cultura do país.

Nenhuma língua é neutra
  • Language: pt-BR
  • Pages: 82

Nenhuma língua é neutra

"Eu me tornei eu mesma. Uma mulher que olha / pra uma mulher e diz: aqui eu te encontrei" - Dionne Brand No cruzamento de geografias e tempos, culturas e línguas, entre a violência colonial e a descoberta do amor, Dionne Brand faz da sua poesia um campo para elaborar uma narrativa própria de mulher negra e diaspórica, e novas maneiras de estar no mundo. "Em Nenhuma língua é neutra, a poeta Dionne Brand, nascida em Trinidad e Tobago e radicada no Canadá, nos move a ouvir o "arrastar de correntes e gongo de cobre" e os "falsetes de chicote" no sotaque da ilha caribenha, cuja gramática é composta por uma violência colonial incontornável. Porém, se a violência constitui a língua, Ã...

História dos feminismos na América Latina
  • Language: pt-BR
  • Pages: 272

História dos feminismos na América Latina

Apoiado em vasta pesquisa e experiência ativista, a historiadora argentina Dora Barrancos apresenta neste livro um panorama inédito das correntes de pensamento e de ação política que deram origem e forma aos movimentos feministas da América Latina. Estabelecendo como marcos temporais os séculos XX e XXI, a autora elabora uma cartografia dos movimentos feministas da região, destacando ações históricas e pioneiras de mulheres como Gregoria Apaza e Bartolina Sisa, guerrilheiras indígenas que lutaram contra o colonialismo espanhol na Bolívia; Serafina Dávalos, a primeira advogada formada no Paraguai; Berta Cáceres, líder indígena hondurenha; Amalia Mallén de Ostolaza, sufragist...

Victoria OCampo & Virginia Woolf - Correspondência
  • Language: pt-BR
  • Pages: 178

Victoria OCampo & Virginia Woolf - Correspondência

"Eu olhei para ela com admiração. Ela olhou para mim com curiosidade. Foi tanta curiosidade por um lado e tanta admiração por outro, que logo ela me convidou para ir à sua casa." É assim que Victoria Ocampo narra o seu primeiro encontro com Virginia Woolf, ocorrido em 1934, na abertura de uma exposição do fotógrafo Man Ray, em Londres. Esse momento daria início a uma intensa troca de cartas entre as duas escritoras e editoras: Virginia, à época já consagrada; Victoria, uma intelectual bastante influente em seu país, Argentina. A correspondência entre as duas escritoras, que se mantém ativa no tumultuoso período de 1934 a 1940, resultará em uma forte amizade literária e em ...

As vira-latas
  • Language: pt-BR
  • Pages: 85

As vira-latas

Neste livro de estreia, premiado e já traduzido em diversos países, a chilena Arelis Uribe surge como uma espécie de cronista de uma geração de garotas que estão às margens. Em oito contos narrados em primeira pessoa por diferentes protagonistas, As vira-latas, oferece uma visão caleidoscópica da experiência de ser uma jovem das classes populares do Chile nos anos 1990, quase sempre mestiça e circulando num cenário social degradado. São histórias de vidas precárias e errantes, envoltas nos acontecimentos da infância e juventude, ordinários ou não, que oscilam entre o conflito, o desejo e a ternura. Arelis dá voz a quem nunca falou, meninas sem pedigree, mas também sem amarras. "A história do medo, do invisível, das que não contavam e agora contam, fazem deste livro o retrato mais vívido de nossa intensidade e desmesura, e planta, sem querer, a semente para a próxima revolução." - Gabriela Wiener.

Viver e traduzir
  • Language: pt-BR
  • Pages: 93

Viver e traduzir

"Traduzir é entrar em alguém. Dar-lhe lugar também, para que entre em nós", escreve a argentina Laura Wittner em Viver e traduzir, uma espécie de diário em que seu ofício de tradutora se mescla a cenas do cotidiano, aforismos, anedotas e diálogos com diversas obras e seus autores e autoras, numa saborosa prosa poética. Tradutora de nomes como Katherine Mansfield e Leonard Cohen e também poeta premiada, Laura Wittner elabora esse ensaio singular a partir de reflexões acumuladas em mais de 25 anos, defendendo a ligação entre a prática da tradução literária e a experiência concreta da vida, revelando segredos do ofício e inquietações. Na tentativa constante de responder à pergunta "O que é traduzir?", Laura oferece ainda uma série de definições que permeiam as suas notas: "traduzir é autoanalisar-se", "traduzir é seguir vivendo", "traduzir é apropriar-se."

A obrigação de ser genial
  • Language: pt-BR
  • Pages: 191

A obrigação de ser genial

Em A obrigação de ser genial, a argentina Betina González propõe, por meio de uma série de ensaios, desvendar os mistérios da criação literária, explorando as motivações intrínsecas de escritoras e escritores e dissecando as diversas etapas desse processo, desde a busca incessante por ideias e a organização minuciosa do material até a escolha precisa das palavras e a construção de uma narrativa envolvente. Em uma sociedade que muitas vezes impõe a "obrigação de ser genial", sobretudo às mulheres, ela nos convida a refletir sobre as dificuldades enfrentadas pelas escritoras que buscam se destacar no mundo da literatura. "Não basta ser boa: é preciso ser genial. A obriga...

A idade da inocência
  • Language: pt-BR
  • Pages: 380

A idade da inocência

Tradução inédita. Edição com apresentação e notas. Obra-prima da norte-americana Edith Wharton (1862-1937), A idade da inocência foi publicada em 1920, fazendo da autora a primeira mulher a ganhar o Prêmio Pulitzer de ficção. Ambientado na alta sociedade nova-iorquina do fim do século XIX, o romance gira em torno de um triângulo amoroso formado por Newland Archer, um abastado e promissor advogado, a bem-nascida May Weelland, predestinada a ser a sua perfeita esposa; e a condessa Ellen Olenska, que regressa da França após um divórcio, com um comportamento um tanto mais livre e contestador que o permitido às mulheres na época, chocando os membros da aristocracia e despertando...

A arte dos mundos negros
  • Language: pt-BR
  • Pages: 203

A arte dos mundos negros

Uma perspectiva que atravessa o tempo, forjando uma história da arte pós-colonial aprofundada e abrangente. Os textos reunidos neste livro atestam o compromisso de Anne Lafont com as novas perspectivas da história da arte. Baseando-se em uma intensa atuação entre pesquisas, curadoria e crítica, a autora traça um panorama sobre as imagens e a cultura material do chamado Atlântico Negro, possibilitando novas aberturas para repensarmos o que é a arte africana, bem como seus usos e sentidos no contexto da colonização. Referência tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, Anne Lafont investiga como diversas produções artísticas são atravessadas pelas questões raciais e coloniais,...