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Fabio Luis Barbosa dos Santos delves into the history of South America to understand the rise and fall of the so-called 'progressive governments'. In the wake of mobilizations against neoliberalism in the 1990s, most countries elected presidents identified with change. However, less than twenty years after Hugo Chávez's victory, this trend seems to be reversed. The times of Lula are now Bolsonaro's. What happened? Supported by an extensive bibliography and hundreds of interviews, the author addresses each South American country, including those who did not elect progressives, in addition to Cuba. The national focus is enriched by an analysis of regional integration attempts, providing a det...
Information Design provides citizens, business and government with a means of presenting and interacting with complex information. It embraces applications from wayfinding and map reading to forms design; from website and screen layout to instruction. Done well it can communicate across languages and cultures, convey complicated instructions, even change behaviours. Information Design offers an authoritative guide to this important multidisciplinary subject. The book weaves design theory and methods with case studies of professional practice from leading information designers across the world. The heavily illustrated text is rigorous yet readable and offers a single, must-have, reference to anyone interested in information design or any of its related disciplines such as interaction design and information architecture, information graphics, document design, universal design, service design, map-making and wayfinding.
"Se não pudermos culturalmente aceitar o modo como o pensamento e a prática da supremacia branca elucidam aspectos de nossa vida, independentemente da cor da pele, nunca conseguiremos ir além da raça." Neste livro, lançado originalmente em 2013, após um relevante marco histórico no debate racial — a eleição de Barack Obama como primeiro presidente negro dos Estados Unidos —, bell hooks consolida e aprimora um argumento que a acompanhou por décadas: a compreensão da supremacia branca enquanto "ideologia dissimulada que é a causa silenciosa do dano e do trauma". Nos dezessete ensaios deste volume, em que volta a exercer uma refinada crítica cultural, a autora se esforça para ...
O amor foi de fato ridicularizado — não apenas a mensagem para "amar seus inimigos", da revolução não violenta encabeçada por Martin Luther King, mas também a mensagem de construir amor-próprio, autoestima saudável e comunidades amorosas. Como a busca por poder subsumia a busca por libertação na luta antirracista, havia pouca ou nenhuma discussão sobre o propósito e o significado do amor na experiência negra, do amor na luta pela libertação. O abandono de um discurso sobre o amor, de estratégias para criar uma base de autoestima e autovalorização que reforçasse as lutas pela autodeterminação, proporcionou o enfraquecimento de todos os nossos esforços para criar uma so...
Best-seller internacional com mais de cinquenta milhões de cópias vendidas. Beleza Negra é um drama sensível que conscientiza sobre o bem-estar animal enquanto educa gentilmente acerca de empatia e respeito ao próximo. Após uma infância feliz, um jovem cavalo de coração nobre descobre que nem todos os humanos são bons. A cada novo dono, Beleza Negra se depara com o carinho, o abandono, a abundância e os maus-tratos. Publicado em 1877, Beleza Negra é um clássico imortal para tocar o coração dos leitores.
Neste livro, Paulo César Ramos mergulha em acervos de organizações e de militantes do movimento negro para compreender as ideias mobilizadas ao longo dos anos para fazer frente à violência de Estado, especialmente aquela que se expressa nas ruas das grandes cidades brasileiras por meio da brutalidade policial — que apenas cresceu após o fim da ditadura. Ao descrever como as palavras de ordem foram mudando — de "discriminação racial", nos anos 1970 e 1980, para "violência racial" nos anos 1990, até chegar às denúncias de "genocídio negro", nos anos 2000 —, o autor aponta a radicalização do protesto negro e o acúmulo político das organizações negras, além de demonstrar como pautas de "interesse geral" — Diretas Já, Constituinte, eleições e processos de impeachment, além de discordâncias internas diante de governos progressistas — acabaram diluindo as ondas de protesto surgidas no transcurso das décadas, impossibilitando mudanças estruturais contra a morte sistemática da população negra.
Como resposta ao generalizado mal-estar social, econômico e ecológico que são consequências da expansão da modernidade, Fabricio Pereira da Silva dá voz a uma busca que é bandeira há muito defendida pelas esquerdas: o anseio por um modo de vida mais justo, equânime, livre dos valores modernos de individualismo, exploração e crescimento econômico inconsequente e desmesurado, a partir do resgate e da releitura de formas de vida pré-capitalistas. Este livro é movido pela urgência de uma utopia que recupere as ideias de comunalidade gestadas na periferia global para inspirar outro tipo de futuro. Em busca da comunidade apresenta um rol de perspectivas teóricas criadas no chamado ...
Além da pele compila artigos recentes de Silvia Federici a respeito do corpo e da política corporal em seu trabalho teórico e em outras teorias feministas. Os dez textos que compõem este livro revelam como o capitalismo tem transformado o corpo humano em máquina de trabalho — e o corpo das mulheres em máquinas reprodutoras de mão de obra. Dividida em quatro partes, a obra debate a relação entre corpos e opressões, a barriga de aluguel, as novas tecnologias reprodutivas e de manipulação genética, as antigas e recentes esterilizações forçadas, a criminalização do aborto, o cerco à sexualidade das mulheres, o trabalho sexual, o papel da medicina e da psicologia no disciplinamento dos corpos e a ânsia do capitalismo tardio em moldar, via novas tecnologias, um trabalhador cada vez mais semelhante a uma máquina — cujo corpo esteja imune a estímulos sensoriais, a desejos sexuais, sempre autodisciplinado, capaz de funcionar em qualquer situação e pronto para colonizar o espaço sideral.
Com telas que organizam o trabalho e o lazer, aplicativos que direcionam tanto a disputa política quanto os contatos amorosos, não há mais como negar que vivamos em uma "sociedade do espetáculo". Mas o que, exatamente, isso quer dizer? A expressão "sociedade do espetáculo" foi forjada em 1967 por Guy Debord (1931-1994), não apenas como categoria descritiva, mas como parte de uma teoria revolucionária que ajudaria a incendiar Paris em Maio de 1968. Em Crítica do espetáculo: o pensamento radical de Guy Debord, o historiador Gabriel Zacarias retoma as origens da teoria do pensador francês, a fim de reencontrar sua radicalidade, propondo uma mirada crítica da representação. Uma das...
"Enfrentar o medo de se manifestar e, com coragem, confrontar o poder, continua a ser uma agenda vital para todas as mulheres", escreve bell hooks no prefácio à nova edição de Erguer a voz. Na infância, a autora foi ensinada que "responder", "retrucar" significava atrever-se a discordar, ter opinião própria, falar de igual pra igual a uma figura de autoridade. Nesta coletânea de ensaios pessoais e teóricos, em que radicaliza criticamente a máxima de que "o pessoal é político", bell hooks reflete sobre assuntos que marcam seu trabalho intelectual: racismo e feminismo, política e pedagogia, dominação e resistência. Em mais de vinte ensaios e uma entrevista, a autora mostra que ...