You may have to Search all our reviewed books and magazines, click the sign up button below to create a free account.
Daniela Mercury, Margareth Menezes e Ivete Sangalo. A publicação é fruto de uma tese de doutorado e analisa a trajetória de cada uma dessas cantoras. O objetivo é identificar elementos constitutivos do êxito na carreira de cada uma delas e da capacidade de cada uma enquanto autoras e gestoras de suas carreiras.
A obra resulta de pesquisas realizadas no bairro Nordeste de Amaralina entre os anos de 1992 e 2003 em duas extensas redes de parentesco matriarcais chefiadas por duas avós e gira em torno de relações que expressão a díade Mãe-Filhos. A autora narra minuciosamente a história de duas senhoras afrodescendentes convidando o leitor a acompanhar cada trajetória da vida das personagens reais que integram o livro, mostrando as duras condições estruturais enfrentadas, desde a lenta ascensão socioeconômica dessas famílias que passam por obstáculos de viuvez, desemprego e violência doméstica até a criatividade das estratégias forjadas para enfrentá-las como o amor, a raiva, a luta, e a esperança.
Este livro se destina àquelas pessoas que querem entender este século que nasce sob o signo contraditório da esperança e da tragédia: uma esperança em uma sociedade mais igual e menos violenta, uma tragédia caracterizada por retrocessos da democracia e na saúde pública. Os textos reunidos na obra lançam um olhar severo sobre a história recente do Brasil (marcado pelo autoritarismo e racismo) e sobre este presente que, depois de avanços na nossa democracia desde 1988, vem nos empurrando para o abismo da desigualdade, de novas formas de fascismo e da agressão à vida. Mas este livro não é somente mais um lamento, mas a explosão crítica de duas das mais poderosas vozes no cená...
A obra transforma a perplexidade da realidade contemporânea em instigantes análises. A partir de questões que conectam o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, os reiterados ataques às questões dos gêneros e das sexualidades, o aumento da miséria e a eleição de Bolsonaro, os capítulos oferecem interpretações históricas à conjuntura sócio-política atual e seus personagens. O livro reúne a trajetória acadêmica e militante da autora, tal como suas percepções. Por fim, busca oferecer análises que negam dois tipos de determinismo: o que atribui à natureza biológica a explicação da produção das identidades; e o de caráter epistemológico que se caracteriza por atribuir valores absolutos a uma categoria analítica.
Sensibilizar o leitor sobre a adoção e a assimilação de tecnologias de produção, circulação e acesso a informações gerenciais nos sistemas de atenção à saúde: este é o objetivo do livro. Três eixos temáticos compõem a obra: o primeiro aborda as políticas de informação, comunicação e inovação para os sistemas e redes de serviços em saúde; o segundo discute as perspectivas e limitações da política de inovação nos serviços de atenção e no Complexo Industrial da Saúde; e, por fim, o terceiro trata da comunicação organizacional e da difusão de inovações gerenciais em serviços de saúde. Os organizadores desta coletânea defendem que o habitus da interação precisa ser adotado, assimilado e incorporado por e entre sujeitos, organizações e instituições de Estado que promovem ciência, tecnologia, educação, comunicação e inovação no âmbito do SUS. Segundo eles, esforços nesse sentido são fundamentais para assegurar a saúde como um bem inalienável da sociedade.
A formação histórica do português brasileiro deu-se em complexo contexto de contato entre línguas. Dentre as diversas situações de contato havidas, a do português com línguas africanas assume maior relevância por ter sido generalizada no tempo e no espaço. Africanos e afro-descendentes, no período que se estende do século XVII ao século XIX, correspondem juntos a cerca de 60% da população brasileira (cf. MUSSA, 1991). Contudo, a escrita da história lingüística deste que é o mais expressivo segmento formador da população brasileira era tarefa que se colocava no plano de uma reconstrução quase que exclusivamente a partir de 'indícios', uma tarefa não para historiadores, mas para arqueólogos da língua portuguesa (cf. MATTOS E SILVA, 2002) (trecho retirado da Introdução do livro).
Discute o aprisionamento das subjetividades, os riscos e exageros do controle do conhecimento e da informática de dominação. Alerta para o fato de que a tentativa de ampliação do compartilhamento é combatida tanto pela expansão da propriedade sobre a cultura quanto pela ideologia da neutralidade tecnológica. Mostra a contradição entre as possibilidades de criação e disseminação cultural inerentes às redes informacionais e as tentativas de manter a interatividade sob o controle do capitalismo industrial.
A obra traz informações sobre as instituições das tradições africanas no Brasil, seu universo de valores e linguagens. Além disso, destaca-se o funcionamento das políticas do Estado eurocêntrico e seus desdobramentos no decorrer da história. A singularidade da abordagem evidencia-se na ruptura com os limites positivistas, valorizando as narrativas do mito da tradição africana como fonte de saber universal e atemporal. O livro abre a percepção do/a leitor/a para a pujança do continuum da civilização africana antes e durante o período colonial e neocolonial. Dessa forma, possibilita perceber o negro como sujeito coletivo da história, que infere diretamente no fim do tráfico e da escravatura, além de repor nas Américas sua comunidade baseada em valores, linguagens e formas de sociabilidade das diversas tradições socioculturais.
Esta coletânea reúne 11 textos sobre as relações entre psicologia e educação no contexto brasileiro contemporâneo, profundamente marcado por desigualdades sociais e lutas políticas. Ao longo da leitura, são apresentadas especulações teóricas, análises de casos e relatos de pesquisa que procuram refletir sobre diversos contextos educacionais, tensões sociais e raciais no interior das instituições educacionais e trajetórias estudantis. A obra visa contribuir para a compreensão das práticas de psicólogos(as) e educadores(as) nessa zona tensa, permanentemente assombrada pela desigualdade, pela injustiça e pela violência.
A aplicação das tecnologias de informação e comunicação à educação (como o uso dos games como locus de aprendizagem e a midiatização do conhecimento na EAD), o reconhecimento da diversidade cultural, a valorização das trocas interculturais, a importância da ética e dos valores e da história oral de vida, a definição de políticas públicas e a atualidade do pensamento de Freinet, Vigotsky e Paulo Freire são alguns dos temas discutidos neste livro. Se seu tema central é a educação e os desafios que a contemporaneidade apresenta para a formação de profissionais da área, sua maior virtude é não desconhecer as densidades interpretativas que surgem com estas reflexões