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The German Room
How do you will a life into order? Adrift in Germany, a pregnant, aimless Argentine and her small circle of friends try and fail to find out. Fall in Heidelberg, and in a student residence a not-student, a woman from Argentina, is busy not figuring out what to do next. She’s pregnant. Shanice, a Japanese student she had barely befriended, has died. Shanice’s mother has arrived from Tokyo and will not leave. And Javier Miguel, a fellow Argentine, is frantic that his sister back home might be overly involved with a local psychic. The German Room is a novel of not-moving on, of not-growing up, of not-failing better. As fall turns to winter, things change but nothing is different, and comedy and tragedy are harder to tell apart. And in Carla Maliandi’s hands, entropy becomes a vibrant, life-affirming creative force.
O quarto alemão
Podemos dizer que O quarto alemão, primeiro romance de Carla Maliandi inventa um novo gênero? Isso, certamente, seria um exagero. Mas podemos dizer que o texto gira em torno do que poderíamos chamar de "romance não-didático": uma protagonista – uma mulher, jovem – viaja para a Alemanha presa por conflitos sentimentais e todos os tipos de incidentes e acidentes não param de acontecer com ela – alguns trágicos, outros comediantes. Ela nunca entende totalmente sua situação. Em vez de seguir em frente e aprender, segue sempre às cegas, em perplexidade, em hesitação. Escrito com um tom vertiginoso, essa hesitação vira suspense, estruturado em capítulos curtos. Nós os lemos querendo saber como a história continua, o que vai acontecer, como isso será resolvido. Terminamos de ler cada capítulo e queremos mais. Sempre mais. E Maliandi não se priva de nos levar pela mão até o final de um romance que, em breve, torna-se inesquecível.
La habitación alemana
Episodios inesperados y encuentros fortuitos activan la máquina del recuerdo. La narradora encontrará en una ciudad extranjera las claves para descifrar el enigma de la propia existencia. «Esta primera y excepcional novela pertenece a la estirpe de la trümmer literatur, la literatura de las ruinas o los escombros, pensada y escrita desde el siglo XXI, después del desplome de los totalitarismos, la caída del Muro de Berlín y los atentados terroristas del 11 de septiembre». Silvina Friera, Página/12 Caminar, dormir y caminar. La protagonista ha viajado hasta Heidelberg sin plan, siguiendo intuitiva - mente las huellas de una felicidad fechada en los primeros años de infancia en la ci...
La estirpe
Golpeada por accidente, Ana pierde la memoria. El proceso de recuperación es lento y desquicia a quienes la rodean. Mientras trata de entender qué la ata a su marido, su hijo y sus rutinas, la vida completa parece carecer de cualquier lógica y la pregunta por el ser puede tener muchas e inesperadas respuestas. «La escritura de Maliandi es precisa y preciosa al mismo tiempo. Una escritura que conmueve como pocas y que deja sin palabras: eso es lo que pasa con los libros que son capaces de atravesar la mente y el corazón de los lectores de una manera tan honda.» Selva Almada Entre fragmentos de recuerdos y de olvidos que parecen dominados por el azar, Ana intenta recobrar la memoria perd...
A estirpe
A capacidade de fazer rir de uma tragédia, de afligir com uma letargia, de angustiar com o desespero alheio e chocar com o rumo que uma história pode tomar. Talvez essa seja a definição de A estirpe. Em plena festa de aniversário, um globo espelhado cai do teto sobre a cabeça de Ana. Um tanto cômico, se não fosse trágico. O ocorrido faz com que perca a memória, as palavras, os afetos. Não se lembra do esposo, da mãe, do filho, da empregada. A resposta pode estar em seu escritório, repleto de fotos, caixas e documentos sobre uma campanha militar do fim do século XIX. Materiais para um livro que estava a escrever, mas o vasculhar de objetos a transporta a algo inesperado, incompr...
La Estirpe O Las Cosas Que Importan
Una novela deslumbrante y kafkiana, donde lo íntimo se proyecta impecable sobre lo político. «La escritura de Maliandi es precisa y preciosa al mismo tiempo. Una escritura que conmueve como pocas y que deja sin palabras: eso es lo que pasa con los libros que son capaces de atravesar la mente y el corazón de los lectores de una manera tan honda.» Selva Almada Entre fragmentos de recuerdos y de olvidos que parecen dominados por el azar, Ana intenta recobrar la memoria perdida por un accidente menor. Aun a escala personal, el pasado configura para ella un campo de batalla y la Historia del país se manifiesta en los hitos, símbolos y tabúes que instauraron su propio linaje. El conflicto ...
Das deutsche Zimmer
Heidelberg, nur nach Heidelberg. Was sie aus Buenos Aires in die deutsche Hauptstadt der Romantik treibt, weiß die namenlose Erzählerin dieses schnörkellosen und doch verwunschenen Romandebüts nicht recht. Ganz sicher hat es etwas mit ihren Eltern zu tun, die vor der argentinischen Militärjunta dorthin geflohen waren, mit ihren eigenen Kindheitserinnerungen an die Gassen am Neckar, das Schloss, die Hügel, den Nebel. Doch das begleitet diese Geschichte allenfalls wie ein unterirdischer Fluss. An der Oberfläche findet und verliert die junge Frau alte und neue Freunde, probiert Lieben aus, sucht nach Unbestimmtem und traumwandelt durch die Stadt. Eine Geschichte von Leben und Tod, in der die Magie kaum merklich die Wirklichkeit streift. "Ein melancholischer Roman voller wunderbarer Einfälle, in dem das Glück sich wie der Zufall einstellt." María Cecilia Barbetta
O lugar das palavras
Ser editora é dizer não; e alguns sim. Mas com base em que critérios? As escolhas das editoras são justificáveis? O dito feeling pode ser aprendido? Vanessa Ferrari é uma profissional experiente que já analisou centenas de originais. Neste livro ágil e envolvente, ela revela segredos do ofício, começando pela leitura de obras que pretendem ser publicadas. Na sequência, a autora – aqui ocupando o outro lado da mesa, isto é, foi lida, examinada, respondida e editada – propõe cinco tipos de narrador e suas características, mostrando, com fartura de exemplos, as armadilhas estilísticas dos primeiros rascunhos, das frases prontas e, em uma escala mais ampla, desmonta o que o senso comum entende como escrita literária. No final, depois de suas palavras honestas à guisa de considerações finais, Vanessa Ferrari sugere obras que contribuem para uma formação consistente aos que desejam editar e seguir uma carreira literária. Ótima leitura, sem rodeios, tanto para quem quer ter um selo editorial quanto para os aspirantes a escritor. Ana Elisa Ribeiro
As aventuras da China Iron
"Foi o brilho", assim começa As aventuras da China Iron. A história conta o renascer de Iron, mulher mestiça que escapa do marido acompanhada da cadela Estreya. Elas encontram Liz, uma inglesa com quem cruzarão a pampa argentina rumo ao delta do rio Paraná. Tudo nesta narrativa é intensificado sob a luz pampeana: cores, saberes-sabores, o amor lésbio, a linguagem prismática e a comunicação interespécies. A paródia do Martín Fierro, livro fundador da literatura argentina, alcança aqui seu princípio modernizador: uma relação dialética faz do modelo um antimodelo ao criar sentidos textuais novos e muito além da imitação. É algo único o estilo de Gabriela Cabezón Cámara....
Here Be Icebergs
The weird, fetid, familiar discomfort of family is front and centre in these short stories of all the ways we remain a mystery to each other. The mysteries of kinship (families born into and families made) take disconcerting and familiar shapes in these refreshingly frank short stories. A family is haunted by a beast that splatters fruit against its walls every night, another undergoes a near-collision with a bus on the way home from the beach. Mothers are cold, fathers are absent—we know these moments in the abstract, but Adaui makes each as uncanny as our own lives: close but not yet understood.
