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Autor: Carlo Guimarães Monti Essa obra tem por propósito estudar e entender as relações que se estabeleciam entre senhor e escravo em meio ao processo de alforria no termo de Mariana entre 1750 e 1779. As cartas de liberdade não são consideradas como o fim das obrigações devidas pelos escravos sim como o momento inaugural de um novo tipo de relacionamento entre senhor e escravo. ISBN: 978-65-5939-002-1 DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.021
Combates pelo Ensino de História reúne uma amostra dos resultados preliminares de parte da primeira turma (2020) do Programa de Pós-Graduação em Ensino de História / Mestrado Profissional (PROFHISTÓRIA) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), Campus Xinguara que se somam a dois convidados externos e cujos intentos visam, no conjunto, entrelaçar reflexões sobre a distância entre normas e práticas educacionais, mediante temas e abordagens inovadoras, além de debater os desafios e as conquistas do universo escolar.
Este estudo visa analisar como se insere a representação dos povos indígenas no livro didático do 7° ano do ensino fundamental. Explorando a discussão racial do século XIX até o século XX no Brasil e suas influências no discurso de construção da identidade do povo brasileiro formado por indígenas, negros e brancos por meio da valorização das três raças, detectando permanências no século XXI na elaboração de documentos oficiais sobre a educação brasileira como o Parâmetro Curricular Nacional, tema transversal Pluralidade Cultural e das Leis n° 10.639/03 alterada pela Lei n° 11.645/08 que propõe a valorização da diversidade étnico-racial e o estudo das contribuições dos negros e indígenas na história do Brasil e na formação da nação verificando, se as mesmas propostas estão sendo aplicadas no que tange à temática indígena no livro didático projeto Araribá do 7° ano do Ensino Fundamental.
O livro Entre Instituições, Práticas e Saberes: o Ensino de História e História da Educação no Brasil aborda importantes contribuições acerca do ensino de História e da história da educação no país, apresentando novos olhares sobre os problemas educacionais brasileiros situados sob o âmbito do ensino de História. Organizada em sete capítulos, a obra reúne textos de diversos pesquisadores que se dedicam ao estudo de diferentes concepções a respeito do ensino de História e da história da educação no Brasil, trazendo, por meio de uma perspectiva histórica, pertinentes reflexões sobre os atuais problemas do ensino e da educação brasileira.
A obra congrega estudos que priorizam cuidados conceituais e metodológicos ao analisar a categoria trabalho, os modos de viver e as maneiras de pensar nos espaços escravistas e pós escravistas no Brasil tão marcadamente mestiço. Diacronia e sincronia envolvem as abordagens, alicerçadas em base documental, demonstrando a variabilidade, no tempo e no espaço, das categorias sócio-históricas que identificavam, classificavam e hierarquizavam indivíduos e grupos sociais, não somente durante os séculos da escravidão, mas, também, depois da instauração da liberdade, categoria histórica, tão cara no passado, quanto nos dias atuais. Nesse caleidoscópio de formas e modos de viver e t...
A obra 300 anos de histórias negras em Minas Gerais: Temas, fontes e metodologias, organizada por Marileide Lázara Cassoli, aborda questões histórica, social e racial. Reunido em doze capítulos, o livro traz estudos de pesquisadores que se dedicaram a pesquisas e buscaram enfocar as realidades vividas, não só pelos antepassados negros, mas também por seus descendentes. Na busca por seus direitos civis, tratamentos adequados e pela própria liberdade. Aprofundando discussões sobre histórias de resistência, estratégias de sobrevivência e construção da cidadania, que formaram e ainda formam a história da sociedade em que vivemos hoje.
Não obstante certas insistências enunciadas ao longo das últimas três ou quatro décadas, a verdade é que toda História é uma História Regional, mesmo em se tratando da chamada História Global que, no fundo, busca compreender processos históricos marcados por múltiplos vínculos entre diversas regiões. Não há dúvida de que, tanto através de suas próprias pesquisas, quanto nos trabalhos por ele orientados, Afonso de Alencastro Graça Filho contribui decisivamente para a elevação da História da Comarca do Rio das Mortes ao palco nacional. Neste presente volume, publicado em homenagem ao professor Graça Filho, reúnem-se investigações que compartilham de uma inspiração ...
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Rememorando o golpe civil-militar ocorrido no Brasil, que completa neste 2024 seus 60 anos, lançamos a segunda edição do livro Reinventando o otimismo: ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil, de Carlos Fico. Publicada originalmente em 1997, a obra analisa a propaganda política que o regime militar brasileiro produziu no período 1969-77, focalizando a velha temática do "otimismo" (e seu reverso, a do "pessimismo"), e mostrando a dimensão política dessas ideologias durante o período. Nesta análise, é possível entender por que "os tópicos do otimismo - a exuberância natural, a democracia racial, o congraçamento social, a harmônica integração nacional, a cordialidade e a festividade do povo brasileiro, entre outros - foram ressignificados pela propaganda militar tendo em vista a nova configuração socioeconômica que se pretendia inaugurar". Uma propaganda baseada em um discurso ético-moral com estrutura, na qual teóricos e militantes se apropriaram, via golpe, do poder de conceituar o que era "nacionalidade", "democracia", "sociedade brasileira", "cultura brasileira", "economia brasileira" e assim por diante.