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Em tempos de pandemia a revista literária reflexos de universos consegue permanecer “caminhando contra o vento, sem lenço e sem documento” e traz nesta edição a contribuição dos seus autores recheadas de palavras expressas em diferentes estilos e imagens essenciais ao entendimento das coisas que acontecem neste vigésimo primeiro ano deste vigésimo primeiro século. Como sempre além das poesias do eterno caderno, vamos ler deliciosas prosas que falam de profecias, lembranças de infâncias, costumes e ensaios em que lobos e artes se fundem em mensagens muito pertinentes para os nossos dias. Nas seções fixas, O canto da Palavra analisa a Canção do Subdesenvolvido e mostra que ...
Em março e abril, convidamos nossos leitores a percorrerem conosco os bairros fundadores do Recife. Inicialmente, caminhamos ao lado do jornalista Romero Rafael pelo Bairro do Recife; depois foi a vez da poeta Odailta Alves nos levar por um passeio pela chamada Ilha de Antônio Vaz, mais especificamente pelos bairros de São José e Santo Antônio. Agora, encerramos a série percorrendo junto ao escritor e jornalista Homero Fonseca o Bairro da Boa Vista. Nesses percursos, os autores foram acompanhados pelos desenhos do artista visual Jeims Duarte, que assina a capa desta edição. "Até meados do século XVII, a região quase não era habitada (...). Tudo começou a mudar quando o alemão M...
Em “Beatriz Milhazes: Avenida Paulista”, o público poderá conhecer e percorrer a trajetória profissional da artista plástica em um arco temporal de produção que segue de 1990 a 2020. Até maio no Masp e Itaú Cultural. O Prêmio Jabuti anunciou os vencedores do ano passado. “Solo para vialejo”, de Cida Pedrosa, foi eleito o livro do ano. Já “Silvestre”, de Wagner Willian, é premiado como melhor HQ de 2020. As 11 artes como você nunca viu antes. Baixe já!
A história deste país, com seus tortuosos caminhos, é o cerne do nosso exercício reflexivo para esta edição, que marca os 200 anos da Independência do Brasil. São quatro seções que atualizam nosso olhar sobre o curso histórico da nação, através de um fio que costura épocas distintas. Comprometidos com o fomento do pensamento crítico contemporâneo, entendemos que este é um país cujo passado se faz bastante presente. Nesse sentido, o jornalismo é uma das ferramentas que nos desafiam a mirar a realidade atual para que a construção da memória não se perca e seja o instrumento para amanhar novas possibilidades. 2022 é também um ano de encruzilhada para o Brasil. Mais uma...
A democracia brasileira, instável desde suas origens, revelou-se bastante frágil com o avanço da extrema direita. Por quê? E por que o avanço da extrema direita foi tão avassalador no Brasil? Como se enraizou tão profunda e rapidamente em todas as classes sociais? De que modo encontrou seu ponto de fuga numa figura da desestatura de Jair Messias Bolsonaro? E como foi que a parcela mais radicalizada de sua militância adotou o comportamento fanático típico das seitas religiosas? Não há resposta fácil, pois essas perguntas resumem o que há de mais sombrio na formação social brasileira. Uma resposta possível para João Cezar de Castro Rocha: escrever como uma tentativa de compre...
Enquanto escrevemos este editorial, ainda é setembro e as definições das eleições não chegaram. Sabemos o quanto são diferentes as perspectivas para o Brasil, de acordo com o resultado do pleito. Sabemos também que a nossa contribuição para as mudanças que desejamos não termina no voto, sequer nas polarizações que temos vivido. Um dos intelectuais que têm se dedicado a pensar e discutir a respeito disso é o carioca Francisco Bosco, nosso entrevistado deste mês. Em sua participação no debate público, Chico Bosco tem buscado ser uma voz "desapaixonada", ao procurar analisar nossa realidade sem a motivação militante e com muito senso crítico. Este, afirma o filósofo, ser...
Vashti Setebestas é uma personagem que anda pela Terra atravessando o tempo, transmutando-se em muitas entidades, muitos corpos e muitos povos. Pelo caminho, é perseguida pela opressão de uma narrativa histórica escrita pelos homens. ASMA é um livro radical para tempos radicais, de Adelaide Ivánova, um dos grandes nomes da poesia brasileira contemporânea. Um projeto caleidoscópico, que vai de Homero a Virginia Woolf, de Chico Science a Ferreira Gullar.
Nos últimos meses, a imprensa e as redes sociais têm estado repletas de notícias sobre o ChatGPT, um exemplar do que se chama Inteligência Artificial. A rapidez e a eficácia nas respostas desse software de busca, produzido pela empresa norte-americana OpenAI, na mesma medida que vêm fascinando, também assustam a humanidade. Afinal, o desenvolvimento de um produto como esse aponta para um futuro tecnológico mais sofisticado, complexo e preciso, no qual diversos profissionais provavelmente correrão o risco de serem substituídos pelas "máquinas". Na reportagem deste mês da Continente, A era das máquinas pensantes, nosso colaborador Yellow, programador e mestre em Ciências da Lingu...
Esta obra reúne um conjunto de textos que perfaz o debate sobre fenômenos contemporâneos a partir de diferentes expressões artísticas, da estética, da cultura popular, das questões sobre gênero(s) e corpo(s), da Teoria do Imaginário, das sensibilidades e da educação. Assumindo o caráter transdisciplinar das discussões, os textos ressaltam importantes diálogos entre diferentes áreas do saber, teorias, métodos e abordagens que têm sido exploradas n’O IMAGINÁRIO – Grupo de Pesquisas Transdisciplinares sobre Estética, Educação e Cultura e na Linha de Pesquisa ‘Educação e Diversidade’ do Programa de Pós-graduação em Educação Contemporânea, ambos vinculados à Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico do Agreste.