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A primeira imagem que fiz durante a leitura do livro Surdez e educação inclusiva, organizado por Claudia Regina Mosca Giroto, Sandra Eli Sartoro de Oliveira Martins e Ana Paula Berberian, foi a de que participava de uma roda de conversa, de um diálogo com profissionais especialistas que tiram potência do precário e, além disso, produzem uma grande abertura para a compreensão e o enfrentamento de situações em relação às quais o comum tem sido o comportamento estereotipado ou gestos cronificados. Quando digo que tiram potência do precário, quero dizer que trabalham com situações em que é preciso pensar diferente o diferente – e essa é uma luta feroz –, olhar para crianças e adolescentes surdos buscando compreender o modo como fazem a leitura e a significação de suas vivências no cotidiano das instituições para além do que já foi pensado cientificamente. Fazer leituras, interpretações, intervir, buscar parcerias, estruturar encontros que possam criar condições para a compreensão e a constituição de um sujeito surdo, que se auto-afirma no reconhecimento do outro e de suas potencialidades.
A polêmica em torno da ação fonoaudiológica em escolas é histórica. Neste livro estão reunidos artigos de renomados estudiosos do assunto, todos engajados em desvendar potencialidades até então pouco exploradas . O mérito maior desta obra é discutir propostas concretas de atuação fonoaudiológica diante das dificuldades socioeducacionais enfrentadas pelo país.
É com muito entusiasmo que apresentamos o livro Inclusão Escolar: as contribuições da Educação Especial. Ele é um produto de material organizado pelos docentes do Departamento de Educação Especial, da Faculdade de Filosofia e Ciências, da UNESP, campus de Marília, para um curso de especialização de Formação de Professores em Educação Especial, oferecido para os professores da rede municipal de ensino do município de São Paulo. O Departamento de Educação Especial tem uma longa história, na produção científica em Educação Especial, bem como uma ação política e educacional junto a pessoas com deficiência. Sua trajetória de mais de trinta anos de atuação e compr...
Esta obra deriva do trabalho coletivo e da contribuição de diferentes pesquisadores que se ocupam em discutir a formação de professores, a partir da perspectiva da educação inclusiva. Aliado a essa temática soma-se o desafio de pensar a educação como um fenômeno social, responsável pela emancipação do homem na sociedade e pelo desenvolvimento cultural da conduta humana. Nesse contexto, ouvir aqueles que atuam diretamente com o processo educacional de alunos com necessidades educacionais especiais, decorrentes, principalmente, de condições diferenciadas de natureza anatomofisiológica, psicossocial, etnocultural e econômica, dentre os quais se encontram aqueles com graves prejuízos e qualificados como pessoas com deficiência, passa a ser o centro das atenções das discussões empreendidas nesta obra.
A presente obra conta com contribuições dos(as) pesquisadores(as) de diversas instituições de ensino superior que participaram do “III Encontro de Reflexões sobre a Paz – Paz e Tolerância”, além de autores(as) especialmente convidados(as) para escrever sobre os temas da “paz” e da “tolerância”. Os(As) profissionais envolvidos(as) na obra são todos(as) pesquisadores(as) acadêmico-científicos(as) dos temas da “paz” e da “tolerância”, distribuídos(as) em áreas distintas de formação e atuação acadêmica, como a Ciência Política, a Antropologia, a Sociologia, a Filosofia, a História, o Direito e as Relações Internacionais, conformando uma obra de reflexão verdadeiramente multidisciplinar sobre os temas em questão.
Os novos desafios postos aos professores são imensos. Como, por exemplo, flexibilizar o currículo, atuar de forma colaborativa com profissionais do atendimento educacional especializado, intérpretes de Libras, professores de apoio? Como organizar, na prática, a bidocência? Quais conhecimentos os professores devem ter na sua formação inicial para que tenham condições reais de trabalharem e construírem uma escola para todos? Que conhecimentos são necessários para garantir aos professores a articulação entre os diferentes saberes teóricos e práticos para atuar com a diversidade de alunos que integram o público da Educação Especial? Como os professores do atendimento educacion...
Um grande desafio para capacitar os professores para a educação inclusiva diz respeito ao domínio da ampla tecnologia disponível hoje, que pode ser utilizada no processo ensino-aprendizagem de estudantes que apresentam as mais variadas necessidades especiais, em particular, aquelas decorrentes de graves comprometimentos constitucionais. Adaptações podem ser necessárias nos recursos tecnológicos, assim como novos recursos devem ser idealizados em função das peculiaridades de alunos com necessidades mais acentuadamente diferenciadas. Este livro representa uma pequena amostra das possibilidades de uso de tecnologias nas práticas pedagógicas que se destinam a prover ensino de qualidade a todos os estudantes, independentemente das diferenças.
O principal desafio para os professores especialistas no Atendimento Educacional Especializado (AEE), que assumem a regência de uma Sala de Recursos Multifuncional (SRM), conforme a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, publicada no ano de 2007, é atender alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação que são encaminhados a esse espaço. Nesses ambientes devem ser oferecidas todas as condições de pleno desenvolvimento para que consigam ter acesso ao currículo da sala de aula regular em que estão matriculados. Para tanto, o Atendimento Educacional Especializado que ocorre na Sala de Recu...
Inicialmente chamamos a atenção para o título deste livro que ora vem a público. Isso porque Diferentes olhares sobre a inclusão foi uma escolha assertiva de seus organizadores, pois, de saída, provoca o leitor a considerar um pressuposto que permite apreender e analisar a complexidade, os conflitos e as contradições expressos nas discussões encaminhadas pelos autores dos capítulos ao tratarem do tema: inclusão no contexto escolar e/ou fora dele. Ou seja, o pressuposto de que diferentes olhares implicam diferentes processos inclusivos e, portanto, não existe, necessariamente, consenso ou unidade em relação a concepções, práticas e políticas que vêm sendo implementadas em nome da denominada inclusão.