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Os trabalhos apresentados neste livro abordam um problema caro à filosofia e que começa a intrigar os cientistas: a origem e natureza da consciência. A obra contrasta as abordagens filosófica e científica sobre o tema e expõe a disputa epistemológica que se dá entre elas na busca por compreender a relação entre mente e cérebro.
O livro reúne diferentes perspectivas teóricas acerca das questões éticas, políticas e jurídicas. Sua relevância consiste em tornar atuais as questões que desafiaram pensadores de diferentes origens e latitudes, e que ainda desafiam os homens de nosso tempo. Pretende-se, nesse sentido, recolocar em discussão os pressupostos e os fundamentos do pensamento filosófico, político e jurídico clássico face aos novos desdobramentos da sociedade contemporânea. Por isso, é uma valiosa leitura a quem deseja compreender as intrincadas relações entre ética, filosofia política e filosofia jurídica.
Este livro traz uma profunda análise acerca das relações e implicações entre a racionalidade e o método cartesiano. Para Descartes, a razão é a faculdade, mas não a única fonte do conhecimento, visto que quando auxiliada pelos sentidos pode estabelecer verdades acerca do mundo físico. A percepção da verdade pressupõe a presença de ideias claras e distintas. Nesse sentido, o autor pretende mostrar que Descartes é um filósofo adiante de seu tempo, na medida em que propõe a unidade da ciência como resposta ao problema da fragmentação do conhecimento – o embotamento e o embrutecimento dos espíritos.
Em "A Ira e a sua Gestão à Luz do Pensamento Educacional Senequiano", o jovem pesquisador, Alexandre Souza Franco, apresenta uma análise profunda da filosofia de Sêneca, focando a gestão da ira através da educação e da prática filosófica. Explorando as obras e cartas de Sêneca, especialmente "De ira", o autor mostra como o filósofo romano propunha remédios racionais e pedagógicos para dominar essa paixão destrutiva. Sêneca via a filosofia como uma terapia prática, essencial para a formação humana e a vida equilibrada, adaptando o estoicismo grego às necessidades romanas. Em tempos de intensas emoções e polarização, a abordagem educativa de Sêneca sobre a ira se mostra mais relevante do que nunca, oferecendo lições valiosas para a gestão das paixões hoje. Este estudo valioso não só revisita uma obra clássica, mas também sugere caminhos formativos para enfrentar os desafios emocionais contemporâneos, tornando-se uma leitura indispensável para aqueles que buscam compreender e superar a ira através da filosofia prática.
"Ora, é comum entre os autodenominados pensadores pós-modernos em busca de notoriedade reproduzirem (de modo velado ou explícito) ideologias que visam preservar a ordem social estabelecida". (Dr. Claudinei Luiz Chitolina – Unespar). Fascismo e ideologia traz uma visão clara sobre os problemas que as estruturas estabelecidas engendram e ampliam, num efeito retroalimentado, afligindo uma parcela gigantesca da sociedade brasileira. Problemas na conjuntura educacional ou de ordem político-democrática, as questões de gênero, de identidade e ambientais são abordadas com rigor científico e abertura dialógica impactantes. A obra oferece pontos de vistas que permitem enxergar a partir do encobrimento ideológico das armadilhas e estratégias de dominação coletivas e individuais. E como escapar ao assédio alienante? Como enfrentar forças poderosas? A obra bosqueja algumas possibilidades e alternativas que fazem a leitura valer a pena.
Uma rápida digressão histórica nos mostra que a investigação da cognição é uma coleção de fartas metáforas. Enquanto Descartes, por exemplo, afirmava que o corpo é tudo aquilo que pode ser limitado por alguma figura e que o pensamento é um atributo intrínseco ao sujeito, Hume escreverá que "a mente é um teatro constituído por percepções distintas e sucessivas". Esse interregno dualista, portanto, calcado naquilo que Putnam considerou uma espécie de "ditadura platônica", induziu-nos constantemente a pensar que mente e corpo são duas realidades distintas e, quiçá, irreconciliáveis. Nosso interior seria acessível apenas ao seu próprio sujeito, sendo sua natureza emanc...
Com o objetivo de conter o crescimento de artefatos nucleares para fins militares ao redor do globo, o Regime de não Proliferação Nuclear surgiu em 1968, tão logo os Estados soberanos assinaram o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), o qual passou a vigorar em março de 1970. Atualmente o tratado abrange 189 países e é considerado a ferramenta jurídica-normativa mais eficaz nessa missão. O Brasil aderiu à normativa apenas em 1998, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso — mesmo o país sendo pioneiro, juntamente à Argentina, em 1991, na criação da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (Abacc), que, unidos com a AIEA, for...
Este livro expressa, por um lado, a experiência de realizar coletivamente uma pesquisa durante seis anos, desde a construção de sua metodologia, passando pelo desenvolvimento dela, incluindo a realização de inúmeros trabalhos de campo e chegando a esta publicação que, refletindo o percurso vivido, também foi escrita a várias mãos. Por outro lado, do ponto de vista temático, a individualidade perpetuada pela satisfação das necessidades por meio do crédito levou-nos à caracterização de um cotidiano vivido, por meio de práticas orientadas pelo consumo, pela busca do que se quer consumir agora e pelo distanciamento em relação à vida urbana coletiva, à interação social e ...
O livro A regulação assistencial no SUS sob uma ótica sociológica: entre oportunidades e constrangimentos analisa a regulação do acesso à saúde no SUS, observando os padrões de estruturação que orientam a configuração da rede de comunicação produzida pela ação regulatória, na perspectiva dos seus gestores/profissionais e das usuárias do serviço. Esta obra ancora-se na Teoria da Estruturação, de Antonny Giddens, observando a rede assistencial de pré-natal e parto no município de Salvador-Bahia, sob uma ótica sociológica. Seu conteúdo evidencia a fragmentação da rede assistencial e revela um protagonis-mo das usuárias para viabilizar seu acesso aos serviços de saúde. O olhar crítico-reflexivo da autora aponta para o forte viés normativo e racionalizador da ação regulatória, sinalizando as condições favoráveis à integração social entre pontos de atenção da rede e os constrangimentos à atuação sistêmica da atenção básica como ordenadora da rede de atenção à saúde no SUS. Trata-se, portanto, de uma leitura importante para estudantes e profissionais da saúde que desejem compreender a regulação assistencial implementada no SUS.