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A presente obra objetiva denunciar a opressão e a exploração de mulheres como um problema advindo da desigualdade estrutural produzida por um sistema de exploração do trabalho que é essencialmente racista e sexista. Aos termos, da materialidade dialética, serão apresentadas diferentes problemáticas dos estudos de gênero contemporâneos no Brasil, com ênfase nas consequências da realidade do capitalismo Neoliberal, bem como no conservadorismo social que se instrumentaliza como legitimidade histórica de violência de gênero e finalmente nas limitações e contribuições da proteção jurídica de mulheres. Sob um olhar decolonial, a crítica se coloca no alarde da falsa neutralidade ciêntífica baseada em um suposto sujeito do conhecimento universal, mas, que na verdade é masculino, branco e detentor de privilégios econômicos. Pretende-se uma obra sensível, fruto da orientação acadêmica feminista de mulheres potentes que acreditam na utopia de um amanhã permeado por maior liberdade e igualdade.
Será que o direito de acesso e permanência no ensino superior está sendo oferecido de forma plena e igualitária às pessoas com deficiência ? Será que essas mesmas pessoas estão sendo ouvidas ? Será que essas pessoas têm as oportunidades nas instituições de ensino superior como uma realidade ou apenas no campo da perspectiva ? Tendo como alicerce essas questões, a presente obra foi desenvolvida com o intuito de materializar um panorama estritamente direcionado a tais temas, onde se busca ressaltar a infinidade de leis e entendimentos já consolidados que garantem a satisfação ampla de um direito imensuravelmente essencial para a formação do sujeito, para que assim consigamos chegar a uma reflexão: "Com um arsenal de leis que temos, como ainda enfrentamos esses problemas de maneira recorrente em nossas instituições ?
O livro Ditadura Civil-Militar Empresarial é Justiça de Transição em Goiás é resultado de um esforço coletivo e conjunto de um grupo de pesquisadores e pesquisadoras que nos últimos anos tem se debruçado para estudar o direito à memória, à verdade é a justiça sobre as violações direitos humanos ocorridas no período ditatorial em território goiano. A retomada da democracia brasileira foi conquistada com muita luta, enfrentamento e sangue. Inúmeros brasileiros e brasileiras sofreram torturas, tiveram direitos políticos suspensos, foram exilados, foram mortos e alguns ainda hoje são desaparecidos. Para além das violações enquanto seres humanos quando vivos, as suas lembr...
Ao descortinar a necessidade de perquirir espaços longínquos em prol de transformações da sociedade, autores e autoras indígenas "dispensam os intermediários e tornam-se porta-vozes de sua gente, assumindo, assim, posição de protagonistas de suas tradições e guardiães da memória ancestral" (TELLES, 2011, p. 3). Dessa forma, opta-se pelo estudo de algumas de suas publicações contemporâneas no Brasil as quais ocupam o circuito comercial no formato de livro, predominantemente em língua portuguesa, frente a uma relação com a cultura letrada não indígena e como estratégia política dos povos originários pelo direito de serem ouvidos e respeitados, dentro ou fora de seus lugares ancestrais. Essas publicações enfatizam temáticas que vão desde o apagamento, a destruição de territórios, o preconceito, a representatividade, a contação de histórias até a multiplicidade de formas e gêneros literários, entre outras.
Esse livro originou-se da dissertação de mestrado produzida com apoio da CAPES e defendida na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em abril de 2022. A obra trata das relações entre literatura e história e do modo como a mescla entre ambas pode contribuir para ressignificar as reflexões sobre a violência de Estado e o trauma social vivido em períodos ditatoriais. O conteúdo principal dos capítulos é a análise de narrativas literárias latino-americanas (Brasil e Chile) que abordam as ditaduras militares dos anos 1960/70, com foco no modo como a arte, com suas potencialidades próprias, pode interferir no real para repensar o passado e transformar o presente.
A luta pela visibilidade de questões de gênero e tudo o que envolve a ideia do feminino nos acompanha historicamente no Brasil e no mundo. E é sobre o debate da visibilidade que propomos lançar luzes nesse momento. Quando nos comunicamos – seja por meio de nossos textos, nossas falas ou nossas ações –, estamos nos movendo e conquistando visibilidade; por isso estamos sempre, voluntária ou involuntariamente, em disputa política. Assim, a ideia desta coletânea é contribuir para a visibilidade e a produção de contradiscursos, para que deste modo possamos não só nos comunicar, mas também expressar o que estamos pensando e sentindo. Os tempos que vivenciamos são bastante difíceis, principalmente para nós mulheres, em diferentes níveis de vulnerabilidade, a depender de nossos marcadores da diferença, como classe, raça, orientação sexual, identidade de gênero, estética corporal, idade, regionalidade, religião etc.
A presente coletânea de artigos é fruto de pesquisas realizadas pelo Grupo de Pesquisa em Direito de Família e Sucessões da Universidade Federal de Santa Catarina (GFAM/UFSC/CNPQ), e versa sobre temas que envolvem as relações familiares e conjugais que desafiam os juristas desde o início do ano de 2020, quando a pandemia da COVID-19 assolou o mundo. Os estudos voltaram-se, fundamentalmente, às repercussões familiares e sucessórias da pandemia no dia a dia das famílias brasileiras. Assim, oferece-se à sociedade brasileira um projeto acadêmico que propõe reflexões sobre (i) os pedidos de revisão, pelo devedor, dos alimentos já fixados; (ii) a (in) eficácia da prisão domicili...
A obra é fruto de pesquisa de mestrado e investiga a possibilidade de se reconhecer o abandono afetivo ou desamparo imaterial em relação aos ascendentes longevos como uma das hipóteses de deserdação, capaz de excluir herdeiro necessário do recebimento da herança, posto inexistir, a priori, previsão legislativa de abandono imaterial da pessoa idosa no rol de causas legais a permitir o afastamento de um herdeiro necessário abandonante da sucessão.
Urban mindscapes are structures of thinking about a city, built on conceptualisations of the city’s physical landscape as well as on its image as transported through cultural representation, memory and imagination. This book pursues three main strands of inquiry in its exploration of these ‘landscapes of the mind’ in a European context. The first strand concerns the theory and methodology of researching urban mindscapes and urban ‘imaginaries’. The second strand investigates some of the representations, symbols and collective images that feed into our understanding of European cities. It discusses representations of the city in literature, film, television and other cultural forms, which, in James Donald’s phrase, constitute ‘archives of urban images’. The third and last section of the volume concentrates on the relationship between the collective mindscapes of cities, urban policy and the practice of city marketing.
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