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Tamar Herzog asks how territorial borders were established in the early modern period and challenges the standard view that national boundaries are settled by military conflicts and treaties. Claims and control on both sides of the Atlantic were subject to negotiation, as neighbors and outsiders carved out and defended new frontiers of possession.
Directory of foreign diplomatic officers in Washington.
Norms beyond Empire seeks to rethink the relationship between law and empire by emphasizing the role of local normative production. While European imperialism is often viewed as being able to shape colonial law and government to its image, this volume argues that early modern empires could never monolithically control how these processes unfolded. Examining the Iberian empires in Asia, it seeks to look at norms as a means of escaping the often too narrow concept of law and look beyond empire to highlight the ways in which law-making and local normativities frequently acted beyond colonial rule. The ten chapters explore normative production from this perspective by focusing on case studies from China, India, Japan, and the Philippines. Contributors are: Manuel Bastias Saavedra, Marya Svetlana T. Camacho, Luisa Stella de Oliveira Coutinho Silva, Rômulo da Silva Ehalt, Patricia Souza de Faria, Fupeng Li, Miguel Rodrigues Lourenço, Abisai Perez Zamarripa, Marina Torres Trimállez, and Ângela Barreto Xavier.
Ensaios sobre literatura e cinema é amplamente embasado, porém evitando uma escrita acadêmica, o professor e crítico piauiense Wanderson Lima apresenta neste livro um conjunto de ensaios envolvendo temas da literatura e do cinema, bem como entrevistas com Luiz Costa Lima e Rodrigo Petronio. Nos textos voltados ao fenômeno literário, o autor explora assuntos como os Estudos Culturais e o problema da mímesis literária e nomes da literatura de língua espanhola, como Juan de la Cruz, Teresa d’Ávila, Ernesto Sabato e Jorge Luis Borges, este último tema da sua tese doutoral. Já os ensaios referentes ao cinema focam as produções de cineastas da parte oriental do globo (como o iraniano Abbas Kiarostami e o chinês Hou Hsiao-hsien) e nomes clássicos do cinema nacional (Glauber Rocha, Rogério Sganzerla e Eduardo Coutinho), além de uma avaliação de conjunto da produção argentina contemporânea. Pela variedade dos temas, o rigor da abordagem e a linguagem destravada, este livro é para iniciados e iniciantes no gosto pela literatura e pelo cinema!
História em quadrinhos aborda os diferentes modos do quadrinismo das graphic novels, mangás, gibis às tirinhas e charges, bem como sua história, estética e política como forma de arte.
Em Vinhedo: das aldeias indígenas aos condomínios fechados, o autor, Rodrigo Paixão, remonta a construção desta cidade - um importante eixo no interior do estado de São Paulo -, a partir da antropologia, da história do Brasil, da geografia, da sociologia e da política, apontando o motivo pelo qual Vinhedo se tornou uma cidade contemporânea de condomínios fechados, desde a contribuição dos indígenas, dos escravos afriacanos até a imigração de trabalhadores europeus. O livro não privilegia o discurso dominante, mas antes, dá voz às maiorias oprimidas, apontando também jogos de poderes econômicos e políticos, praticados no passado e no presente, como preponderantes para o estabelecimento do modelo de planejamento e desenvolvimento local.
alteridade, gênero, feminismo, espaço de fala, crítica literária, teoria literária, Regina Dalcastagnè, Editora Horizonte
Para além da data comemorativa e simbólica de cem anos de Clarice Lispector, este ensaio de Joseana Paganine traz diálogos inadiáveis com a realidade política e literária brasileira dos anos 2020, tempos em que institucionalmente se produz lista de jornalistas e influenciadores críticos ao governo federal. Ao abordar teoricamente o engajamento social e o engajamento poético na literatura durante a ditatura militar no Brasil, a autora apresenta para professores, estudantes e escritores questionamentos que, olhando pelo retrovisor, jamais deveriam ter saído de pauta. A literatura engajada é focada na denúncia – o que não deixa de ser importante –, porém, a longo prazo, apenas a denúncia não basta. O engajamento na literatura adquire força quando há também o questionamento da própria linguagem. É o que a autora chama de “engajamento poético”, presente em A hora da estrela, de Clarice Lispector. A abordagem histórica e crítica de Joseana Paganine faz deste ensaio uma obra essencial para os profissionais das Letras, ao mesmo tempo, um convite para a produção de literatura poeticamente engajada.
Resultado de quinze anos de pesquisa, este livro traz uma análise aprofundada sobre a narrativa brasileira contemporânea. Atenta a quem escreve e sobre quem se escreve, Regina Dalcastagnè investiga a literatura como artefato social, que dialoga com sua própria história e com o mundo que a cerca, inserida num campo de produção formado por autores, editores, críticos e leitores. O panorama que aqui surge do romance e do conto brasileiros das últimas décadas se baseia na leitura cuidadosa de um conjunto expressivo de obras representativas, revelando as estratégias discursivas que envolvem diferentes procedimentos estéticos e diferentes interesses políticos. O território contestado da literatura brasileira contemporânea é aquele em que a dicção e a temática populares lutam para obter legitimidade, em que o monopólio da voz é questionado e em que o enfrentamento entre os criadores e as questões do seu tempo chega a resultados que não estão determinados de antemão.
Feminismos e literatura contemporânea é o livro de estreia de Norma Diana Hamilton e une feminismos e crítica literária, apresenta com escrita e tese vigorosa a importância da voz feminina negra na luta de gênero, raça e classe. De origem afro-caribenha, a autora coloca em discussão escritoras afrodescendentes como Maya Angelou, Toni Morrison, Merle Hodge e Edna Brodber, algumas das quais ainda não traduzidas no Brasil, refletindo majoritariamente sobre a opressão de gênero, raça e classe, e trazendo à tona, por meio de suas narradoras e personagens – mulheres negras –, a carga de sofrimento físico, emocional e material à qual são submetidas, suas formas de superação bem como a resiliência necessária para não sucumbir aos mecanismos de opressão centenários que, em muitos casos, começam dentro da própria casa. Fica evidente ao final do ensaio que, apesar de muitas vozes femininas negras despontarem ao longo das últimas décadas, ainda há um largo caminho a percorrer e este Feminismos e literatura contemporânea vem somar a essa luta tão necessária.