You may have to Search all our reviewed books and magazines, click the sign up button below to create a free account.
Newton e ponto final. Sem passado, sobrenome, filiação, idade, documentos. Conhecemos apenas aquilo que ele revela: é escritor, tem um blog no qual divulga opiniões às vezes esdrúxulas, dois filhos e uma companheira, L., que se encarrega de movimentar as engrenagens burocráticas. Basta ser brasileiro e ter ido a uma repartição pública qualquer para imaginar as dificuldades e a estranheza decorrentes do anonimato radical que o personagem-título adota. O imbróglio jurídico aparentemente insolúvel desta novela, construída sem narrador, a partir de diálogos e alguns instantes, é capaz de causar espanto, riso, reflexão. Nesta crônica kafkiana em que o cômico resvala em absurdo, e o absurdo se encarrega do desconforto trágico, Luís Francisco Carvalho Filho retoma vinte anos depois a atmosfera de seu livro de contos Nada mais foi dito nem perguntado (Editora 34, 2001). Os processos se sobrepõem à realidade. Não existe Justiça.
None
Newton e ponto final. Sem passado, sobrenome, filiação, idade, documentos. Conhecemos apenas aquilo que ele revela: é escritor, tem um blog no qual divulga opiniões às vezes esdrúxulas, dois filhos e uma companheira, L., que se encarrega de movimentar as engrenagens burocráticas. Basta ser brasileiro e ter ido a uma repartição pública qualquer para imaginar as dificuldades e a estranheza decorrentes do anonimato radical que o personagem-título adota. O imbróglio jurídico aparentemente insolúvel desta novela, construída sem narrador, a partir de diálogos e alguns instantes, é capaz de causar espanto, riso, reflexão. Nesta crônica kafkiana em que o cômico resvala em absurdo, e o absurdo se encarrega do desconforto trágico, Luís Francisco Carvalho Filho retoma vinte anos depois a atmosfera de seu livro de contos Nada mais foi dito nem perguntado (Editora 34, 2001). Os processos se sobrepõem à realidade. Não existe Justiça.
None
An examinination of the role that Catholic missionary orders played in the dissemination of accounts of Christian martyrdom in Japan. The author offers an overarching portrayal of the writing, printing, and circulation of books of “Japano-martyrology.”
None
None
None