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Examining the slave trade between Angola and Brazil, Roquinaldo Ferreira focuses on the cultural ties between the two countries.
Este livro apresenta estudos feitos por pesquisadores de procedências variadas e se destaca pela diversidade das abordagens sobre política autoritária. Entre diversos outros temas, tenta responder, por exemplo, as seguintes questões: por que na Alemanha e na Itália se impuseram regimes fascistas? Que influência exerceram sobre países da América Latina? A publicação de uma obra que discute e problematiza o autoritarismo como forma política coloca na agenda do nosso tempo algo que nos é familiar e devemos compreender. O ato analítico e compreensivo parece, neste momento, a melhor forma de lidar com os desafios propostos pelas políticas de intolerância. Esperamos, como organizadores e autores, que este livro cumpra a tarefa de acrescentar mais um elemento crítico a esse debate.
A nossa contemporaneidade está marcada por indignações e descrenças políticas, o que torna cada vez mais necessário recuperar trajetórias e tensões passadas. Procurando dialogar com estas e outras questões, o livro Plínio Salgado: um católico integralista entre Portugal e o Brasil (1895-1975), de Leandro Pereira Gonçalves, desvenda aspectos e revisa trajetórias e lutas do líder integralista Plínio Salgado. A obra revela um investigador incansável, que enfrentou uma extensa pesquisa em vários arquivos portugueses e brasileiros, o que possibilitou uma análise inovadora e contributiva para as discussões sobre ideários, práticas e relações de poder.
Ao longo dos 6 anos transcorridos desde a primeira publicação, em 2011, o livro tornou-se um importante instrumento de consulta para os estudiosos do integralismo, sendo muito procurado por aqueles que realizam pesquisa sobre a imprensa no século XX, seja como objeto de estudo e/ou como fonte documental. Renata Duarte Simões
A presente reflexão centra-se na Filosofia Bantu, olhando a arte como objeto de estudo. Oferece uma discussão densa sobre as múltiplas informações do valor estético quer no espaço da produção (muntu-angolano) quer nas virtudes de quem produz a arte (artista). Desconstrói, por isso, o discurso etnográfico depreciativo sobre a arte africana.
Mary del Priore dá continuidade à saborosa série “Histórias da Gente Brasileira”, em que, pela simplicidade da vida cotidiana, busca a resposta para como nos tornamos quem somos hoje. No terceiro volume, a historiadora aborda a primeira etapa de nossa República por meio das memórias daqueles que viveram todas as mudanças políticas, econômicas, sociais e comportamentais pelas quais o Brasil passou durante o intenso período compreendido entre os anos de 1889 e 1950. De Deodoro da Fonseca a Eurico Gaspar Dutra, passando pela Era Vargas, o país teve 16 presidentes, mas o que guia a narrativa são as vozes, carregadas dos mais diversos sotaques, de quem viveu o dia a dia das ruas e o transformou em palavra escrita. Entre eles estão memorialistas/escritores que deixaram marcas definitivas na cultura nacional, como José Lins do Rego, Zélia Gattai e Erico Verissimo, cujas descrições nos convidam a percorrer o passado e aproximam a literatura da história – e toda história que esses autores contam é também a nossa.
Ao longo dos seis anos transcorridos desde a primeira publicação, o livro tornou-se um importante instrumento de consulta para os estudiosos do integralismo, sendo muito procurado por aqueles que realizam pesquisa sobre a imprensa no século XX, seja como objeto de estudo e/ou como fonte documental. Leandro Pereira Gonçalves Renata Duarte Simões Organizadores.
Plínio Salgado foi uma das figuras mais relevantes da história da direita brasileira no século xx. Nascido em São Bento do Sapucaí (sp) em 1895, foi um importante escritor modernista e político ligado ao Partido Republicano Paulista na década de 1920. Nos anos de 1930, fundou o principal movimento fascista surgido no Brasil, a Ação Integralista Brasileira. Como líder integralista, esteve em primeiro plano na política nacional, até ser derrotado e exilado em Portugal por Getúlio Vargas. No pós-guerra, participou ativamente na política dos anos de 1940 e 1950 e, depois de 1964, tornou-se apoiador do regime militar. Entender a vida de Plínio Salgado é, em boa medida, entender a...