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Este ensaio premiado foi a primeira obra de Schopenhauer aclamada pelo público e a abrir espaço para este que viria a se tornar um dos grandes pensadores da filosofia ocidental. E por conter as bases de seu pensamento, é indicada como leitura inicial aos estudos de sua filosofia. Neste clássico, escrito como resposta a um concurso promovido pela Sociedade Real Norueguesa de Ciências, Schopenhauer responde à seguinte questão: "Pode a liberdade da vontade humana ser demonstrada a partir da autoconsciência?". O leitor encontrará aqui reflexões a um tempo pertinentes e relevantes para a discussão contemporânea sobre a questão do livre-arbítrio. Esta edição inclui os dois prefácios do autor presentes na edição comemorativa aos 200 anos de Schopenhauer, que reproduz a segunda e definitiva edição alemã, de 1860, da obra Os dois problemas fundamentais da Ética, que reuniu os ensaios A liberdade da vontade e O fundamento da moral.
Schopenhauer é um filósofo visto equivocadamente como misantropo, sem voz e seguidores. Contudo, esse preconceito vem sendo cada vez mais desmentido. Esta obra procura expandir essa crítica ao problematizar sua fortuna sobre Freud: por um lado, Schopenhauer afirma que a Vontade inconsciente daquele "equivale aos instintos anímicos da psicanálise". A teoria da repressão, "pedra angular" da Psicanálise, também teria sido antecipada por Schopenhauer em seu conceito de loucura. E a descoberta do primado do inconsciente e da sexualidade – que o colocaria ao lado de Copérnico e Darwin entre os grandes demolidores do narcisismo humano –, também teria Schopenhauer como referencial. Mas...
Resiliência e sentido da vida em Nietzsche trata do pensamento de Nietzsche sobre a superação e a autossuperação, a dor, o adoecimento, a vida, o sofrimento. Às vezes me pergunto por que insisto na temática da resiliência. A impressão que fica é que a resiliência me escolheu. A construção desta pequena obra conduziu-me a uma reflexão sobre a minha própria trajetória de vida. Uma infância perdida e uma vida adulta de superação por meio da ajuda alheia e segurando com garra toda oportunidade que surgia e que me levasse a mudar o rumo de uma história de sofrimento. Este como sendo parte da minha vida e que a mim pertence. Assim escreveu Nietzsche se referindo a ele mesmo. A ...
Esta edição reúne as mais importantes contribuições de Arthur Schopenhauer ao campo da psicologia. Em análises profundas, o filósofo aborda a autoconsciência, a vontade, o suicídio, a loucura e suas relações com o nosso comportamento. Schopenhauer não busca a observação da psicologia como uma explicação de ocorrências puramente fisiológicas ou mecânicas. Para ele, a ciência estuda os fenômenos humanos por si sós — numa relação de causa e efeito psicológica, que se dá por meio de nossas motivações e representações mentais. A filosofia psicológica de Schopenhauer revela a urgência de nos investigarmos, e sua relevância é destacada até mesmo por Sigmund Freud, pai da psicanálise. Uma obra fundamental para o estudo científico dos atos humanos.
O presente estudo cumpre o papel de estabelecer uma visão cética em relação às conclusões soteriológicas da filosofia de Schopenhauer, atacando de modo veemente e radical as ideias de santidade e negação da vontade, ideias essas, em geral, muito bem-vistas e tratadas com extrema moderação pelo filósofo. Trata-se, portanto, da tentativa de aproximar santos e negadores da vontade de loucos e insanos, ampliando a concepção de loucura do próprio Schopenhauer da parte de sua filosofia Estética, também para a parte de sua filosofia Ética. Para cumprir com tais objetivos, o presente escrito põe Schopenhauer contra Schopenhauer, partindo do pequeno e não muito desenvolvido conceito de liberdade intelectual (anunciado na obra "Sobre a liberdade da vontade", de 1838) para iluminá-lo por toda a obra do filósofo e em especial para investir contra suas referidas conclusões soteriológicas.
Colocar-se diante de uma obra filosófica é uma atitude que, de imediato, não deve ser tomada despretensiosamente. Há uma diversidade de maneiras de se relacionar com uma obra, uma filosofia e, mesmo, com a vida, maneiras de especular e agir (redutíveis, quando muito, a duas formas extremas), que atropelar o desenvolvimento do pensamento é dar-se ao risco de tropeçar num primeiro obstáculo de nosso, talvez, próprio anseio. Não se quer, com isso, que se paralise antes mesmo de iniciar a caminhada; ao contrário, quer-se que a inicie junto ao filósofo — em se tratando da descoberta de uma filosofia —, que se mergulhe na experiência mesma da vida, atravessando-a em sua plenitude integral. Descobrir uma filosofia, a filosofia ou, ainda, a vida (ao menos, em um primeiro momento, uma dimensão sua) é, essencialmente, simpatizar com ela: menos um movimento retrospectivo, de refazer aquilo que já nos é dado, e mais um movimento engendrador, no qual a surpresa da travessia também se faz nossa.
As discussões sobre temas contemporâneos no campo do Direito têm avançado significativamente, trazendo mais atores e democratizando o debate. Aproximar mais e mais pesquisadores do diálogo é um objetivo que vem sendo perseguido. Esta coletânea não percorreu caminho diferente, ela funciona para interligar temas variados, de pesquisadores com perfis diferentes, o que propicia ao leitor uma experiência única.
O livro A ética do eu de Nietzsche oferece de forma clara, simples e profunda a chave essencial para desvendar sua visão filosófica. Janela aberta para a alma de um dos pensadores mais enigmáticos e influentes da história, revela não apenas o que ele pensava, mas, acima de tudo, o porquê de seu pensamento. Exame meticuloso do pensamento de Nietzsche, a obra mostra a ossatura que dá sustento a toda a organização conceitual do filósofo e mostra, passo a passo, não apenas como construiu sua filosofia em torno do problema da formação do homem autêntico, mas também como ele próprio se tornou autêntico. Entre as linhas traçadas pela filosofia nietzscheana, este manuscrito destil...
Neste livro, também conhecido como " 38 estratégias para vencer qualquer debate", Schopenhauer apresenta uma brilhante, polêmica e bem-sucedida argumentação sobre como vencer um debate sem ter razão. Mestre da filosofia satírica, o autor conduz o leitor com genialidade entre dois domínios adversários: da dialética erística ( a arte de vencer um debate sem precisar estar do lado da verdade) à filosofia. O filósofo não estava preocupado apenas com a capacidade retórica de defender de forma inteligente seus próprios argumentos, mas principalmente com a compreensão das estratégias adotadas pelos parceiros de debate. Com o fim, sobretudo, de defesa da verdade contra os erísticos trapaceiros, bem como com o de denunciar, ironicamente, seu comportamento. Schopenhauer escreveu " A arte de ter razão" – cuja leitura é uma porta de entrada privilegiada, e de grande valor atual, à sua filosofia – de modo muito divertido e convincente, baseado em 38 estratagemas capazes de conduzir uma verdadeira esgrima intelectual, de forma a, no final, realmente produzir sucesso aos olhos da plateia.
Uma obra-prima que nos faz questionar: estariam as comunidades condenadas a um estado permanente de neurose? O mal-estar na civilização nos apresenta a teoria freudiana de que o conflito entre as regras sociais e as pulsões primitivas do homem seria a principal causa dos distúrbios psicológicos de nosso tempo. Escrito em 1929 e publicado no ano seguinte, tornou-se uma das obras mais lidas do psicanalista tcheco. Este estudo da relação entre a sexualidade e a agressividade do indivíduo e a opressão civilizatória da cultura é uma verdadeira investigação sobre as origens da infelicidade do homem. O mal-estar na civilização― nesta edição traduzida por Saulo Krieger e prefaciada pelo doutor em filosofia Guilherme Marconi Germer ―é um dos mais importantes tratados médicos da história da psicanálise, bem como uma importante ferramenta de análises sociológicas.