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Quem deu o golpe de 1964? Quem apoiou a ditadura no Brasil? Apenas os militares? "É inegável a responsabilidade das Forças Armadas pela ditadura que assolou o país". Mas os militares estiveram sós? A autora deste livro, Janaina Martins Cordeiro, não se satisfaz com bodes expiatórios e faz um convite de maior complexidade: investigar as bases sociais e históricas da ditadura civil-militar no Brasil, um exercício indispensável para compreender a história que passou, para que possamos cultivar, no futuro, a hipótese de uma outra história.
Chapter 1. Messages Sent, Messages Received?: The Papacy and the Latin American Church at the Turn of the Twentieth Century - Lisa M. Edwards -- Chapter 2. Catholic Vanguards in Brazil - Dain Borges -- Chapter 3. Eucharistic Angels: Mexico's Nocturnal Adoration and the Masculinization of Postrevolutionary Catholicism, 1910-1930 - Matthew Butler -- Chapter 4. Transnational Subaltern Voices: Sexual Violence, Anticlericalism, and the Mexican Revolution - Robert Curley
Qual o impacto da ditadura militar na vida cotidiana dos trabalhadores? Quais estratégias utilizaram para sobreviver àquele tempo sombrio? Qual memória construíram sobre esse passado que não passa? A obra apresenta as dificuldades enfrentadas pelos ferroviários cariocas, demonstrando como o histórico de luta e mobilização da categoria foi determinante para a intervenção militar na Rede Ferroviária Federal. A autora buscou compreender não apenas de que maneira a violência e a espionagem moldaram a vida cotidiana dos trabalhadores, mas evidenciar a complexidade dos comportamentos sociais durante aquela nova realidade de exceção. Mesmo por meio da autorreivindicação de uma exi...
Este livro propõe-se a construir narrativas historiográficas capazes de conformar uma história social das memórias da ditadura por meio da história oral. Aqui, as narrativas pessoais — resultantes de um trabalho rememorativo feito no presente, a partir da relação estabelecida entre entrevistador e entrevistado, num diálogo interativo que possibilita que conteúdos da memória sejam evocados e organizados verbalmente — são tomadas como objeto de estudo. Isso significa dizer que elas não são reificadas, mas tampouco são ignoradas ou tratadas como inverdades. Diferentes grupos sociais — mulheres militantes, artistas, operários, militares, estudantes universitários, familiare...
Os anos da ditadura foram ásperos e sombrios. Mais sinistro, destacou-se na memória social o governo do general Médici, entre 1969 e 1974, os "anos de chumbo", em que o arbítrio parecia eternizar-se. Entretanto, este livro evidencia um processo social mais complexo. Naquele período houve também avanços econômicos, vitórias esportivas, comemorações entusiasmadas de orgulho patriótico. Anos de chumbo, sem dúvida, mas de ouro também. Ao superar versões simplificadas, o texto que você vai ler incentiva a reflexão crítica e faz obra de história.
Desde a segunda metade do século passado, os estudos sobre memória ganharam espaço signifi cativo no meio acadêmico. Houve, contudo, uma tendência a confundi-la com a própria história, não raramente sobrepondo a memória à história. História e memória das ditaduras do século XX reúne, em dois volumes, textos de historiadores que enfrentam o desafi o de produzir conhecimento sobre realidades da Europa e da América Latina (o Brasil, inclusive), tomando a memória como objeto da história, colocando aquela a serviço desta. Neste segundo volume, os capítulos estão centrados nos seguintes eixos temáticos relativos a ditaduras do século XX: propagandas e comemorações; jovens e ditaduras; violência; disputas de memória; o ensino das ditaduras.
Guerrilheiras: memórias da ditadura e militância feminina nos conta uma história da memória da ditadura militar de 1964 ao longo do período democrático a partir de duas figuras emblemáticas da luta feminina contra o regime: Dilma Rousseff e Iara Iavelberg. A obra analisa duas biografias: Iara: reportagem biográfica, escrita em 1992 pela jornalista Judith Patarra, em torno da vida e militância política da jovem Iara Iavelberg, morta pela ditadura, e A vida quer é coragem: a trajetória de Dilma Rousseff, a primeira presidenta do Brasil, escrito por Ricardo Batista Amaral, publicado em 2011, logo no início do primeiro mandato presidencial de Dilma. A historiadora Juliana Marques an...
Como bem nos indica Marc Bloch, “a incompreensão do presente nasce fatalmente da ignorância do passado. Mas talvez não seja menos vão esgotar-se em compreender o passado se nada se sabe do presente”. Nesse sentido, portanto, a presente obra se propõe justamente a compreender o Brasil de hoje, dois séculos após sua independência de Portugal, a partir de importantes reflexões sobre o seu processo histórico de construção política, econômica, social, cultural e identitária da Nação, suas continuidades e rupturas, convergências e divergências, internas e externas, em relação a si próprio e às demais nações.
A presente obra se propõe a compreender o Brasil de hoje, dois séculos após sua independência de Portugal, a partir de importantes reflexões sobre o seu processo histórico de construção política, econômica, social, cultural e identitária da Nação, suas continuidades e rupturas, convergências e divergências, internas e externas, em relação a si próprio e às demais nações. Para tanto, os textos aqui reunidos, de importantes pesquisadores nacionais e internacionais, serão divididos em dois volumes. No primeiro volume, tem-se por objetivo refletir sobre o papel do Estado, a democracia nacional e a questão do desenvolvimento, sua formação e evolução histórica, dos temp...
Este trabalho tem como principal objetivo analisar as mobilizações das elites políticas cearenses no estado, através dos jornais, em torno dos acontecimentos que ficaram marcados pelo embate político-ideológico entre as direitas e as esquerdas brasileiras levando ao isolamento do governo João Goulart e que, posteriormente, culminaram com o golpe civil- militar de 1964. Deste modo, o nosso olhar esteve direcionado para analisar a construção e repercussão dos acontecimentos os quais estiveram situados entre a renúncia de Jânio Quadros e as mobilizações em oposição ao presidente João Goulart e que, de modo bastante tenso, culminaram no Golpe civil-militar de 31 de março de 196...