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Quem deu o golpe de 1964? Quem apoiou a ditadura no Brasil? Apenas os militares? "É inegável a responsabilidade das Forças Armadas pela ditadura que assolou o país". Mas os militares estiveram sós? A autora deste livro, Janaina Martins Cordeiro, não se satisfaz com bodes expiatórios e faz um convite de maior complexidade: investigar as bases sociais e históricas da ditadura civil-militar no Brasil, um exercício indispensável para compreender a história que passou, para que possamos cultivar, no futuro, a hipótese de uma outra história.
"In time for Brazil's hosting of the 2014 World Cup, this book uses the stories of star players and other key figures (based on over 40 interviews) to create a contemporary history of Brazilian soccer from the 1950s to the present. It also explores race and class tensions in Brazil and shows how soccer is central to the country's dramatic trajectory toward modernity and economic power"--
Chapter 1. Messages Sent, Messages Received?: The Papacy and the Latin American Church at the Turn of the Twentieth Century - Lisa M. Edwards -- Chapter 2. Catholic Vanguards in Brazil - Dain Borges -- Chapter 3. Eucharistic Angels: Mexico's Nocturnal Adoration and the Masculinization of Postrevolutionary Catholicism, 1910-1930 - Matthew Butler -- Chapter 4. Transnational Subaltern Voices: Sexual Violence, Anticlericalism, and the Mexican Revolution - Robert Curley
Qual o impacto da ditadura militar na vida cotidiana dos trabalhadores? Quais estratégias utilizaram para sobreviver àquele tempo sombrio? Qual memória construíram sobre esse passado que não passa? A obra apresenta as dificuldades enfrentadas pelos ferroviários cariocas, demonstrando como o histórico de luta e mobilização da categoria foi determinante para a intervenção militar na Rede Ferroviária Federal. A autora buscou compreender não apenas de que maneira a violência e a espionagem moldaram a vida cotidiana dos trabalhadores, mas evidenciar a complexidade dos comportamentos sociais durante aquela nova realidade de exceção. Mesmo por meio da autorreivindicação de uma exi...
Este livro propõe-se a construir narrativas historiográficas capazes de conformar uma história social das memórias da ditadura por meio da história oral. Aqui, as narrativas pessoais — resultantes de um trabalho rememorativo feito no presente, a partir da relação estabelecida entre entrevistador e entrevistado, num diálogo interativo que possibilita que conteúdos da memória sejam evocados e organizados verbalmente — são tomadas como objeto de estudo. Isso significa dizer que elas não são reificadas, mas tampouco são ignoradas ou tratadas como inverdades. Diferentes grupos sociais — mulheres militantes, artistas, operários, militares, estudantes universitários, familiare...
Como bem nos indica Marc Bloch, “a incompreensão do presente nasce fatalmente da ignorância do passado. Mas talvez não seja menos vão esgotar-se em compreender o passado se nada se sabe do presente”. Nesse sentido, portanto, a presente obra se propõe justamente a compreender o Brasil de hoje, dois séculos após sua independência de Portugal, a partir de importantes reflexões sobre o seu processo histórico de construção política, econômica, social, cultural e identitária da Nação, suas continuidades e rupturas, convergências e divergências, internas e externas, em relação a si próprio e às demais nações.
Neste livro, pesquisadores brasileiros e estrangeiros apresentam e discutem sob diversas perspectivas o legado do Estado Novo brasileiro e também outras experiências autoritárias. A preocupação central é a indagação que serve de título para este livro: o que há de novo? Assim, esta coletânea resulta em um mosaico que não apenas demonstra parte do atual estágio das pesquisas sobre o tema como também procura indicar caminhos ainda não trilhados para investigações futuras.
Lá no século XVII, começaram as disputas: de um lado, as modernidades liberais; de outro, as modernidades alternativas. Entre estas múltiplas tendências, um denominador comum: evitar, como se fosse possível, as tragédias provocadas pelos programas liberais de modernidade. No século XX, novas propostas: pela esquerda, a social-democracia, o socialismo soviético, os nacional-estatismos; pela direita, os corporativismos, os fascismos, o nazismo. Eis o que nos interessa: o inventário dos projetos alternativos de modernidade em seus tortuosos itinerários, contradições e impasses.
Desde a segunda metade do século passado, os estudos sobre memória ganharam espaço signifi cativo no meio acadêmico. Houve, contudo, uma tendência a confundi-la com a própria história, não raramente sobrepondo a memória à história. História e memória das ditaduras do século XX reúne, em dois volumes, textos de historiadores que enfrentam o desafi o de produzir conhecimento sobre realidades da Europa e da América Latina (o Brasil, inclusive), tomando a memória como objeto da história, colocando aquela a serviço desta. Neste segundo volume, os capítulos estão centrados nos seguintes eixos temáticos relativos a ditaduras do século XX: propagandas e comemorações; jovens e ditaduras; violência; disputas de memória; o ensino das ditaduras.
Este livro assinala a resistência contracultural de jovens brasileiros da década de 1970, durante os anos de chumbo da ditadura civil-militar brasileira, cuja revolução consistia em sair Brasil afora com uma mochila às costas. Pelos caminhos e descaminhos de uma jornada sem rumo estabelecido, tais sujeitos – alguns, hippies – criaram uma maneira própria de se opor ao sistema repressivo tanto comportamental quanto politicamente. Fruto de uma densa e elaborada pesquisa historiográfica, este livro consiste em importante contribuição para os estudos sobre o período ditatorial brasileiro, recuperando experiências, memórias e narrativas até então ausentes nas pesquisas sobre esse traumático passado.