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O livro A religião e suas múltiplas dimensões, organizado por José Benedito de Almeida Júnior e Ivete Batista da Silva Almeida, aborda o fenômeno da religião e seus múltiplos aspectos a fim de colaborar para o desenvolvimento de reflexões e pesquisas que tratam dessa temática, por meio de diversas abordagens. Organizada em sete capítulos muito bem estruturados, a obra trata de variados assuntos relacionados à religião, tais como concepções de religiosidade, sacralidade e espiritualidade, bem como a associação entre catolicismo e conservadorismo político e os principais efeitos dessa relação, entre outros.
A vida de Rousseau foi cheia de aventuras, dificuldades e conquistas. Não se parece em nada com a vida de um filósofo como se costuma imaginar: sentado em seu escritório, "em sua torre de marfim". Na primeira parte, encontraremos o homem Rousseau. Veremos de perto como ele viveu; a importância que as situações existenciais exerceram na composição de suas obras. Para tanto, utilizaremos principalmente suas obras autobiográficas, especialmente As confissões e Os devaneios do caminhante solitário. Na segunda parte, encontraremos o filósofo Rousseau: a elaboração dos conceitos, a argumentação, a articulação de seu pensamento em quatro das principais obras: O discurso sobre a origem da desigualdade; o Contrato social; Julie ou a Nova Heloísa e o Emílio. Dessa forma, teremos na primeira parte uma apresentação das relações entre "vida e obra", e na segunda, uma apresentação das relações "entre as obras".
A mitologia é o estudo comparado das narrativas míticas de diferentes povos no mundo. Sempre despertou a atenção de quem se interessa por esse assunto o fato de povos que nunca tiveram nenhum contato possuírem mitos muito semelhantes: cosmogonias, antropogonias, heróis etc. Todos povoando o universo mítico, que alimenta as histórias ancestrais e os imaginários de diferentes sociedades. Mas, afinal, o que são os mitos? Os mitos são as narrativas de histórias sagradas. Explicam como uma realidade passou a existir: um acidente geográfico, as origens de espécies animais e vegetais, o ser humano, os deuses, o cosmo. Tais narrativas são constituídas de símbolos cujas mensagens ultrapassam a razão e chegam ao inconsciente, ajudando o ser humano a superar as etapas da vida e a compreender o sentido da existência. São como as constelações, que orientam, lá do céu, os viajantes em sua jornada na terra ou no mar.
Este livro é resultado das discussões e trabalhos apresentados nas três primeiras edições do Congresso de Educação e Seminário de Educação e Relações Étnico-raciais realizado pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI), do Instituto Federal Goiano. As análises aqui apresentadas são diversificadas, contudo, estão relacionadas com a Educação para as Relações Étnico-Raciais na Educação Básica, seja em uma perspectiva histórica, seja construindo apontamentos/questionamentos sobre as políticas educacionais e a diversidade. Também temos artigos que analisam como esta temática é abordada em algumas disciplinas, tais como Filosofia e Literatura. A posição teórico-política adotada é a luta pelos direitos humanos, o compromisso com a implementação das Leis n. 10.639/2003 e 11.645/2008, a desconstrução de mitos e estereótipos e a defesa de ações pedagógicas e de gestão que realmente promovam uma mente educação inclusiva.
Nascido em Viena, capital do então império austro-húngaro, cidade cuja efervescência cultural produziu riquíssima constelação de intelectuais e artistas, Ludwig Johann Wittgenstein está definitivamente incorporado à galeria dos grandes filósofos contemporâneos. Autor de dois livros marcantes no pensamento de nosso tempo, o Tractatus Logico-Philosophicus e Investigações Filosóficas, sua influência vai bem além da área estritamente filosófica, abrangendo antropologia, linguística, psicanálise, literatura, teatro, artes plásticas e até mesmo cinema. Para Wittgenstein, "o mundo é composto por fatos", que são estruturas complexas, elementos determinantes do mundo, os quais se tornam perceptíveis ao indivíduo quando deles se tem uma "imagem mental". Só podemos exprimir e pensar o mundo, afirma, a partir dos fatos. Por isso, convencido da concepção positivista de que a verdade significa uma correspondência com os fatos, não crê na capacidade de a metafísica fundamentar qualquer conhecimento. São essas e tantas outras questões que o autor descreve e analisa, recorrendo amiúde a exemplos da vida cotidiana e a trechos de obras de arte.
Para Emmanuel Lévinas, pensar a ética no século XXI exige outro modelo de pensamento, senão o oposto, pelo menos muito diverso do que foi constituído como racionalidade filosófica ocidental desde Parmênides. Com o intuito de introduzir o leitor no pensamento de Lévinas, este livro tem caráter didático e traz inicialmente um glossário com algumas palavras-chave que ajudam na compreensão e, se for o caso, na adoção de sua proposta. O corpo do texto reflete uma síntese das principais obras do autor; ao final de cada capítulo, uma seção, "Continuar a pensar", instiga no leitor a atualidade e aplicabilidade do seu pensamento. Por fim, o terceiro capítulo traz uma crítica feita por Marie-Dominique Philippe ao pensamento de Lévinas.
Retorna ao público brasileiro um clássico dos estudos introdutórios a Schopenhauer. Mediante um estilo límpido e agradável, Jair Barboza apresenta ao leitor os principais temas da filosofia de Schopenhauer: a vontade irracional, as aparências que enganam, o desejo, o sofrimento, o amor, a morte, a compaixão, a natureza, a arte, a filosofia oriental. O leitor encontrará aqui uma introdução indispensável a essa filosofia que, pelos seus temas, apresenta-se vigorosa na sua atualidade.
O livro oferece reflexões sobre formação docente em Filosofia a partir do olhar daquelas e daqueles que estão diretamente envolvidas/os com o tema – docentes e discentes de cursos de licenciatura em Filosofia de diferentes universidades brasileiras. Reúne textos dos/as organizadores/as e de professores e professoras na forma de relatos de experiência, que são uma forma de expressão bastante usual nas áreas de Ensino e de Educação, mas pouco encontrada nos textos de Filosofia. A obra oferece uma amostra das inúmeras experiências vivenciadas nos cursos de licenciatura em Filosofia e relatadas por seus próprios autores e autoras.
Escrita por muitas mãos, a presente obra é uma coletânea que reúne 14 capítulos em torno da temática do ensino de filosofia. Colaboraram, com sua tessitura, professores/as e pesquisadores/as para os quais ensinar filosofia é um problema filosófico genuíno, pois consideram que é pensando as relações da filosofia e seu ensino que também temos condições de problematizar nossa formação e atuação como professores/as de filosofia e filósofos/as na contemporaneidade. Se o ensino de filosofia representa o pano de fundo dos capítulos, o fio condutor são as experiências vivenciadas no comum do Grupo de Estudo e Pesquisa sobre o Ensino de filosofia (ENFILO). A obra foi dividida e...
Estudioso da história e arguto observador das práticas de poder, Maquiavel tinha como principal aspiração política ver a Itália unificada, forte o suficiente para fazer frente aos grandes reinos vizinhos, digna herdeira de Roma. Este breve manual aborda as influências do autor florentino de O príncipe e dos Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio, as leituras divergentes que fizeram de sua obra, os erros mais comuns na interpretação de seus escritos, além de nos aproximar do contexto em que ele vivia, contribuindo para que se compreenda como e por que Maquiavel se tornou, e ainda é, um pensador indispensável.