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Manuel Bandeira: a luta entre o pessimismo existencial, o otimismo literário modernista e uma proposta de nova visão da realidade
  • Language: pt-BR
  • Pages: 30

Manuel Bandeira: a luta entre o pessimismo existencial, o otimismo literário modernista e uma proposta de nova visão da realidade

RESUMO: Manuel Bandeira interrompeu os estudos de Engenharia e Arquitetura para procurar, no Brasil e no estrangeiro, cura para a tuberculose que o afetava. Contudo, nem por isso deixou de lutar contra a adversidade, convivendo com ela e superando-a através do desempenho de responsabilidades múltiplas, tanto no ensino como na atividade administrativa, como em tarefas literárias de organização de antologias, como no exercício da crítica literária, etc., tarefas estas não poucas vezes envolvidas na execução artística de modinhas tocadas ao violão. Deste modo, a obra poética del Bandeira, como em peça musical de três andamentos é articulada tanto pela tristeza, como pelo entusi...

Ressonâncias baudelerianas em Manuel Bandeira
  • Language: pt-BR
  • Pages: 28

Ressonâncias baudelerianas em Manuel Bandeira

RESUMO: Este trabalho propõe fazer um estudo comparativo entre a poética de Manuel Bandeira e as primeiras «exalações» da obra de Charles Baudelaire, precisamente no que toca ao carácter de obscuridade advindo dos poemas parnasianos-simbolistas. Tendo como objeto de estudo alguns dos poemas da obra A cinza das horas e da obra Les feurs du mal, tratarei de exemplifcar a ressonância do Simbolismo de Baudelaire presente na escrita do poeta brasileiro. Assim, este estudo possibilitará a análise consistente do tema e dos pontos de confluência entre os poetas. O aspecto melancólico presente nesta obra de Bandeira traz marcas indeléveis da poesia Baudelairiana. Esta afinidade oscila en...

Amo Minha Semelhança: eco, narciso, e a poesia hispânica nos poemas traduzidos de Manuel Bandeira
  • Language: pt-BR
  • Pages: 30

Amo Minha Semelhança: eco, narciso, e a poesia hispânica nos poemas traduzidos de Manuel Bandeira

RESUMO: Manuel Bandeira afirmou, certa vez, que apenas sabia traduzir os poemas que ele mesmo poderia ter feito e que só sabia traduzir bem poetas que se assemelhavam a ele próprio. Meu ensaio pretende discutir essa espécie de narcisismo tradutológico por meio da análise de sua tradução de fragmentos do Auto Sacramental do Divino Narciso, obra da Sor Juana Inés de la Cruz. Os ovilhejos cervantinos que figuram o diálogo entre Narciso e Eco, revelam toda a sorte de semelhanças e diferenças que estão implicadas no próprio ofício da tradução das formas poéticas em pares de línguas notadamente semelhantes (exemplo espanhol - português). Meu método consiste em desafiar as reser...

A Alma Política de Manuel Bandeira
  • Language: pt-BR
  • Pages: 28

A Alma Política de Manuel Bandeira

RESUMO: Da obra bandeiriana têm sido destacados as relações com o Modernismo, com a música, o intimismo, o lirismo anti-romântico, a coloquialidade e a oralidade. No entanto, ela apresenta aspectos políticos que vêm sendo ignorados. Pretende esta comunicação mostrá-los, não só através de poemas conhecidos – em que Bandeira traça uma política de conservação e renovação da língua portuguesa ou se insurge contra padrões de poesia –, mas também em textos inéditos, sejam poemas, sejam cartas, sejam crônicas, em que ele fala abertamente ou de forma crítica de aspectos ligados a temas como liberdade, opressão, denúncia, participação social. Serão, por isso, passado...

As conexões plurais do prisma Bandeira
  • Language: pt-BR
  • Pages: 32

As conexões plurais do prisma Bandeira

RESUMO: O prisma é a figura geométrica que bem metaforiza a obra de Manuel Bandeira (1886-1968), poeta lírico essencial à literatura brasileira do século XX e que também foi poeta-crítico, poeta-cronista, poeta-tradutor, poeta-professor, poeta-missivista. Estreou em 1917 com Cinza das horas, de sutil recorte parnaso-simbolista, mas logo tornou-se um dos ícones do Modernismo: além de ter transitado pelas formas e técnicas tradicionais e vanguardistas, explorou temas que abarcam a tradição lírica –Deus, a religião, a alma, o amor, a natureza, a família, a infância– e aqueles que ressaltam o desconcerto e a fragmentação do homem moderno –a grande cidade, o cotidiano simp...

Os dois um só mundo: o Portugal de Bandeira
  • Language: pt-BR
  • Pages: 32

Os dois um só mundo: o Portugal de Bandeira

RESUMO: Não há dúvida de que as relações literárias entre Brasil e Portugal já foram mais profícuas. Camões, Eugênio de Castro, António Nobre, Fernando Pessoa... Toda a formação escolar de Manuel Bandeira passa pelo mundo literário lusitano, conforme ele mesmo afirma em Itinerário de Pasárgada, seu percurso de memórias. Este trabalho, portanto, pretende destacar a presença de Portugal na obra de Manuel Bandeira. Do simbolista António Nobre, Bandeira assume uma força inspiradora, especialmente verificável na obra A cinza das horas, na qual é possível encontrar um diálogo intertextual muito rico entre o poeta brasileiro e o português. Além disso, há ainda uma série ...

A tragédia pessoal de Maria Elvira, em Tragédia brasileira de Manuel Bandeira
  • Language: pt-BR
  • Pages: 30

A tragédia pessoal de Maria Elvira, em Tragédia brasileira de Manuel Bandeira

RESUMO: Esta comunicação discutirá a tragédia pessoal de Maria Elvira, personagem lírica do poema em prosa de Manuel Bandeira, «Tragédia brasileira», inspirado, segundo o poeta, em um crime publicado em um jornal. Maria Elvira é uma proscrita social que acaba cometendo suicídio por não conseguir reintegrar-se à sociedade apesar das reiteradas tentativas de Misael para resgatá-la de sua tragédia pessoal. Essa personagem dialoga com a personagem lírica do poema canção de Chico Buarque de Holanda, «Geni e o Zepelim», uma vez que as duas vivem à margem da sociedade, condicionadas às degradantes experiências pessoais. O refrão do poema canção do Chico Buarque reproduz o j...

O poeta Manuel Bandeira e a revolução do modernismo na literatura brasileira
  • Language: pt-BR
  • Pages: 32

O poeta Manuel Bandeira e a revolução do modernismo na literatura brasileira

RESUMO: A cidade do Recife, no estado de Pernambuco, também tem um histórico de gerar grandes personagens na área cultural, como foi o caso do poeta e escritor Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho, ou apenas Manuel Bandeira, nascido a 19 de abril de 1886, na Rua da Ventura, que hoje se chama Rua Joaquim Nabuco. Manuel Bandeira deu os primeiros passos na literatura através da colaboração em periódicos. O seu primeiro livro, em 1917, A Cinza das Horas, reuniu poemas do período em que tratava a tuberculose, em Clavadel, na Suíça. O quarto livro do escritor, Libertinagem, pode ser considerado como o marco na evolução de sua obra. Nele estão obras-primas que até hoje povoam os pe...

Fermento libertário e humor dissolvente: a experiência brasileira nos poemas bandeirianos de “Bife à moda da casa”
  • Language: pt-BR
  • Pages: 30

Fermento libertário e humor dissolvente: a experiência brasileira nos poemas bandeirianos de “Bife à moda da casa”

RESUMO: Em 1925, Manuel Bandeira publica no jornal A noite uma série de textos que compunham uma instigante e significativa «crônica da vida brasileira». Assumindo definiti- vamente o humor e a experiência brasileira, o poeta deu a esse conjunto de textos um título que Davi Arrigucci Jr. (1990) diz combinar «fermento libertário» e «humor dissolvente»: Bife à moda da casa. Fizeram parte da série os textos: Lenda brasileira; Dialeto brasileiro; História literária; Estilo; Trecho de romance; Poema tirado de uma notícia de jornal e Sonho de uma noite de coca. O objetivo deste trabalho é analisar esses textos destacando aspectos da expressão da expe- riência brasileira em tom m...

Ressonâncias da Pasárgada, de Manuel Bandeira, na Ilha do Nanja de Cecília Meireles
  • Language: pt-BR
  • Pages: 30

Ressonâncias da Pasárgada, de Manuel Bandeira, na Ilha do Nanja de Cecília Meireles

RESUMO: Este artigo aborda quatro crônicas da poeta brasileira Cecília Meireles que tematizam a Ilha do Nanja, transfiguração, em prosa-poética, da ilha de São Miguel, nos Açores, terra de origem de sua família materna. Cecília Meireles visita a ilha de São Miguel durante breve estada de cinco dias em 1951. Nessas crônicas, a poeta retranscreve a viagem real, operando elementos intertextuais e de efabulação, a partir de recursos poéticos, como sonoridades e sinestesias, o que resulta em uma íntima prosa lírica inspirada em experiência de viagem. A Ilha do Nanja torna-se espaço, ao mesmo tempo, de regresso a vivências afeti- vas da infância e de evasão, o que é analisado...