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Language, Literacy, and Health: Discourse in Brazil’s National Health System analyzes language, literacy, and health as social practices in Brazil’s national health system, the Unified Health System (SUS), with a particular focus on the Family Health Strategy program. The SUS was established in the 1990s, offering free consultations, health promotion activities, and home visits by a professional team to the Brazilian population. Using research conducted in two different Brazilian regions, the Northeast and the Southeast, Izabel Magalhães and Kênia Lara da Silva discuss language and literacy as discourse—a very important dimension of health practice—and different uses of texts, including multimodal texts. The research, analysis, and the authors’ ethnographic approach bring to light some issues with SUS practices, and the authors suggest improvements. This book contributes to the debate about language and literacy in health practices, in which patients are partly responsible for keeping well.
O livro Comunicação com Ternura, do geriatra Leandro Minozzo, representa um importante instrumento de empoderamento para as famílias de pacientes com demência, assim como para cuidadores de idosos. A abordagem não farmacológica é apresentada com linguagem clara, com exemplos para facilitar a compreensão e maneira bem didática. O livro, como descrito no título, centra o alvo na comunicação. A forma correta e assertiva de comunicação com pessoas com demência é fundamental na abordagem não farmacológica. Medidas como não corrigir todos os erros nas falas das pessoas com demência, evitar dizer "não" e "está errado" e participar das histórias apesar dos diversos erros e confabulações apresentam grande impacto no comportamento, além de manter a pessoa com demência com um papel claro e definido dentro das famílias.
Através da lente da micro-história, Airton Cattani nos mostra que por trás de anotações aparentemente triviais em uma singela agenda de bolso podem estar ocultos detalhes de uma história de vida cheia de emoções. Seu olhar perspicaz sobre as poucas palavras registradas consegue desvendar aspectos da vida de uma mulher comum, mas representativa de sua época. Com maestria, Cattani transforma cada página de uma agenda encontrada no lixo em um portal de acesso ao passado, revelando detalhes íntimos do cotidiano de uma mulher que ele não sabe quem é, nem mesmo seu nome. Com uma escrita sensível, cativante e coloquial, o autor nos convida a refletir sobre a importância de preservar histórias peculiares da vida humana. Coedição: Marcavisual e Sulina.
Ninguém espera que um familiar comece, aos poucos, a ficar esquecido, trocando palavras e cometendo erros até então inimagináveis. O diagnóstico de Alzheimer ou de outro tipo de demência desencadeia uma série de sentimentos nos familiares. Em meio ao impacto inicial, enquanto superam um luto antecipado e prolongado, eles precisam mudar também as suas próprias vidas, assumindo responsabilidades e flexibilizando planos. Ao mesmo tempo que a pessoa acometida pela doença passa por transformações, ao familiar cabe a missão de transformação de si mesmo, tornando-se um cuidador. Neste livro, o autor analisa toda a jornada de cuidado do Alzheimer, abordando cada um dos fatores que desencadeiam o sofrimento nos familiares. Por fim, apresenta os caminhos para reduzir a carga de cuidado e aumentar a capacidade de resiliência do cuidador – uma estratégia que pode ser iniciada pelo próprio leitor. Hoje, o olhar para o cuidador é essencial quando se pretende proporcionar um cuidado de alta qualidade para a pessoa com demência. É possível cuidar bem e preservar a própria qualidade de vida, escapando das estatísticas de adoecimento.
A partir de sua experiência como psicóloga clínica com mais de 30 anos de atuação e da ampla pesquisa elaborada para a obtenção do título de doutora em Estudos de Cultura Contemporânea pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Rosa Graciéla traz neste livro quatro narrativas de imenso impacto a respeito da violência e do estupro contra mulheres. São histórias elaboradas pela articulação de inúmeros casos clínicos, com a intenção de mostrar para a sociedade, estudantes, autoridades e pesquisadores, de maneira clara e objetiva, como se dão as nuances da estruturação e manutenção da cultura do estupro em Mato Grosso e no país, problema grave que naturaliza certos papéis sociais de gênero e reitera a violência como forma de expressão da masculinidade, levando ao silenciamento dessas vítimas como estratégia de perpetuação dessas hierarquias. Além disso, Rosa Graciéla demonstra o efeito social e psicológico tanto da violência sofrida quanto da opressão imposta a essas mulheres e jovens, articulando reflexões e críticas indispensáveis para quem procura entender como a violência marca os corpos femininos no Brasil.
A Literatura está no imaginário de Gilberto Schwartsmann, escritor, médico, bibliófilo e grande incentivador da cultura. As inspirações para a construção das histórias incluídas neste livro foram as pessoas da família, como a sua avó e a sua mãe, e o universo de sua infância. Há uma história contada por seu pai e outras que vêm das pessoas que viviam no bairro onde nasceu, e que fazem parte do imaginário do autor. É difícil precisar o quanto de verdade há nas histórias narradas em Dibuk, pois os fatos e as fantasias se misturam e se confundem no texto. Oscar Wilde (1854-1900) tinha toda a razão, quando escreveu o seu ensaio intitulado A decadência da mentira (1891), um pouco de fantasia, algumas pitadas de imaginação e, sobretudo, uma deslavada mentira são o barro mais útil – e paradoxalmente mais verdadeiro – para servir de alimento à literatura. Nas dez histórias contadas pelo autor, há também revelações e descrições das dores vividas por qualquer ser humano, sempre entremeadas por momentos em que é inevitável mergulhar numa espécie de realismo mágico.
Houve um Homero, autor da Ilíada e da Odisseia? Esta é uma pergunta ainda sem resposta. Melhor dizendo, trata-se de uma pergunta que provavelmente nunca terá uma resposta definitiva. Os estudiosos no assunto sugerem que muito do que está escrito nas duas obras tenha sido baseado em histórias anteriores à chegada da escrita. Segundo os arqueólogos, a Guerra de Troia, por exemplo, pode ter ocorrido cerca de doze séculos antes de Cristo. E a Ilíada e a Odisseia teriam sido escritas entre os séculos VII e VIII a.C. Muitos especialistas afirmam que a Ilíada deva ser anterior à Odisseia, talvez cerca de um século. O conteúdo das duas obras foi provavelmente transmitido pela canto dos...
"O diálogo com os familiares de um paciente internado com agravamento é sempre difícil"; "Preciso dar a notícia de um falecimento e não sei como agir"; "Não consigo que meu paciente idoso adira ao seu tratamento e ele diz que não entende as minhas orientações"; "As consultas iniciais estão cada vez mais rápidas e não obtenho as informações necessárias para o direcionamento de um diagnóstico assertivo". Os questionamentos acima, e muitos outros, fazem parte do cotidiano dos profissionais de saúde, e é o aprimoramento das capacidades de comunicação que possibilita um melhor relacionamento com os atores desse ecossistema tão característico. A Comunicação Não Violenta (C...
A partir dos anos 2000, uma nova geração de realizadores transformou os rumos do cinema brasileiro do período. Começaram nas garagens, com filmes de baixíssimo orçamento, totalmente à margem dos sistemas oficiais de legitimação, mas, pouco a pouco, suas obras foram alcançando reconhecimento artístico no Brasil e no exterior, como símbolo de ousadia, criatividade e juventude. Entre eles, destacam-se coletivos como a Teia (MG), o Alumbramento (CE) e a Filmes de Plástico (MG), e cineastas como Adirley Queirós, Affonso Uchoa, Gabriel Mascaro, Marco Dutra e Juliana Rojas, Felipe Bragança e Marina Meliande, Petrus Cariry, Allan Ribeiro, entre outros. Fruto da pesquisa de doutorado d...