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Temas de História da Educação no Brasil é uma coletânea de estudos conduzidos por diversos pesquisadores dedicados à investigação da história educacional brasileira ao longo do século XX. Os objetos de análise abarcam uma ampla diversidade, incluindo a investigação de periódicos e revistas, o exame da historiografia educacional, a análise da formação de professores, a compreensão do funcionamento de grupos escolares, as festas dos grupos escolares, entre outros aspectos relevantes. Sem uma abordagem teórica-metodológica única, a coletânea propõe-se a apresentar ao leitor as pesquisas em andamento em diversas universidades brasileiras. Ao examinar as distintas facetas do universo educacional, o livro busca proporcionar um panorama abrangente que enriqueça a compreensão da Educação no Brasil, oferecendo uma leitura essencial para estudiosos, educadores e interessados na complexa trama histórica do ensino no país
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Com a corrida ao ouro, paulistas e forasteiros se encontraram em uma terra recém-descoberta. Juntos formavam uma multidão de pessoas que fervilhavam à beira dos rios e caminhos e disputavam lado a lado as lavras e datas minerais. Levavam consigo experiências históricas diferentes e o mesmo desejo: se enriquecer. A área mineradora tornou-se um foco de discórdia, de tensão onde não mais haveria a possibilidade de paz e harmonia. Resultou em conflito armado travado entre os anos de 1708 a 1709, a chamada Guerra dos Emboabas. Motivada por questões mal resolvidas como o direito de posse, da exploração das jazidas descobertas e o controle político-administrativo da região. Após vários confrontos, com baixa dos dois lados, a guerra chegou ao final com a retirada dos paulistas. Assim cessou o movimento de expansão paulista em direção às minas.
A Capela da Santa Aparecida foi construída em 1745 para abrigar a imagem, tornando-se ponto de referência e devoção de número cada vez maior de romeiros. Doze anos após a sua inaugu - ração foi feita a narrativa sobre a sua história, elaborada pelo Pároco de Guaratinguetá, Dr. João de Morais e Aguiar. Em pouco tempo, paulistas do planalto, cariocas, baianos, pernambucanos, ao voltar das jornadas pelas Minas Gerais, traziam consigo o sentimento de brasi - lidade. A Santa passou a simboli - zar este encontro até se tornar um ícone da identidade brasilei - ra. Tempos depois, a santa brasi - leira foi proclamada "Rainha e Padroeira do Brasil".
Barreirinha conta a sua história é uma obra que apresenta, por meio de memórias relatadas a partir de conversas cotidianas, a história do município de Barreirinha, abordando, para isso, seus diferentes aspectos relacionados à sua dimensão econômica, política, social e educacional. Organizada em oito capítulos, a obra registra acontecimentos históricos do município de Barreirinha que proporcionam o resgate de momentos vividos, fazendo o leitor revivê-los e, assim, adentrar no universo das memórias de atores sociais que fizeram parte daquele período.
Fania Fridman, a partir de seu profundo conhecimento da história urbana brasileira, aqui com a colaboração de Carlos Henrique C. Ferreira, nos brinda neste livro com o resultado de uma pesquisa de fôlego, de caráter transdisciplinar, envolvendo 30 investigadores de todo o país. Realiza-se assim, através desta coletânea, uma análise inédita da urbanização na primeira metade do século XIX, período chave na formação socioespacial brasileira, síntese de agudas tensões entre a herança colonial, as pretensões imperiais e a transição regencial. Enfocando diferentes províncias, do Grão-Pará ao Rio Grande do Sul e aquelas "que não foram", este trabalho manifesta toda a diver...
Este livro estuda as dinâmicas migratórias portuguesas para o Pará entre os anos de 1800 a 1850, analisando, em especial, o fluxo e o perfil desses deslocamentos, bem como as redes e as trajetórias pessoais e familiares. O período, escolhido pelo autor, entre 1800 e 1850, é marcado por acontecimentos que envolveram o processo de independência, a adesão do Pará e a Cabanagem, movimentos políticos marcados fortemente pelo antilusitanismo. A originalidade da tese pautou-se na leitura desses acontecimentos pela ótica do Português, até então não trabalhada pela historiografia que tem o Pará como referência. Ao discorrer sobre o fenômeno migratório, o texto apresenta uma anális...
O presente livro acompanha a carreira de um contratador da segunda metade dos Setecentos, Francisco Peres de Sousa, até agora quase ignorado pela historiografia. Professor de música em casas da elite lisboeta, entre as quais a do Marquês de Pombal, foi também ocupante de alguns ofícios régios na América portuguesa, interessado em negócios em Mato Grosso e titular ou sócio de importantes contratos em várias capitanias por várias décadas, entre eles o da pesca das baleias e o do estanco do sal.
Este livro traz contribuições pouco conhecidas sobre as iniciativas assumidas pelo Estado em estabelecer o domínio sobre os computadores "eletrônicos" em contextos tão distintos quanto os governos democráticos de Juscelino Kubitscheck e a Ditadura Civil-Militar. Resultado das pesquisas acadêmicas dos autores sobre o tema, com apoio do CNPq, Unesp e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, o livro discute os interesses do Estado em inserir as tecnologias computacionais a partir do Grupo Executivo para Aplicação de Computadores Eletrônicos (Geace) para guiar das decisões do Plano de Metas (1958-1962) e a criação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), voltado especialmente para solucionar o problema de arrecadação de impostos do país. Tais experiências voltadas à construção de um Estado moderno, tiveram repercussão na construção de expertises que se refletiriam nas décadas seguintes na busca pela autonomia tecnológica.
Aproximar as pessoas dos bens culturais faz parte de um processo educacional mais amplo do que a escolarização. Reconhecer, valorizar, preservar, interagir e fortalecer a identidade por meio do patrimônio cultural local são possíveis por meio de uma educação patrimonial ou educação para o patrimônio. A obra é direcionada para professores da educação básica, mas também se propõe, como instrumento para conhecimento e uso por diferentes agentes sociais. Tomando como base a cidade de Icó/CE, sua história e seu patrimônio, as estratégias sugeridas podem ser adaptadas para diferentes contextos.