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A década de sessenta contemporânea na História do Brasil, é marcada pelo processo de ruptura democrática em favor da instauração do regime civil-militar em 1964, que perdurou até 1985. Conforme consta nos grandes trabalhos historiográficos a respeito desse período, ao contrário do que se concebe pela lógica comum, os militares não instauraram, já de início, um regime plenamente autoritário, com rígidas medidas, entre as quais, a principal, será trabalhada brevemente nesse livro, mas que já escrevi a respeito4. Mesmo assim, há uma importante lacuna necessária para compreender o porquê da necessidade do endurecimento do regime, visto que, a intenção inicial, entre os castellista, era ajeitar a situação e devolver o país a um civil.
A teoria da História se consolidou, sobretudo, após as transformações que o movimento Escola dos Annales (19291989)2 , quando houve uma série de transformações teórico- metodológicas em relação à historiografia do século XIX, transformou a maneira de compreensão histórica. A necessidade de consolidar um método mais científico, permitiu à História se transformar em ciência. Embora as principais características historiográficas que marcam o método na contemporaneidade tenham se consolidado no período de tempo citado anteriormente, suas características ainda continuam bastante presentes no século XXI.
A temática do presente estudo envolverá o valor do ouro no contexto da conquista da América em princípios do século XVI. O contraste de perspectivas que envolve, de um lado, a questão do sagrado, como parte do culto ao Sol, homogêneo em, pelo menos duas das três grandes civilizações nativas anteriores e contemporâneas à descoberta do Novo Mundo, representa o ouro como suor/sangue do Sol. De outro, o valor de uso, posteriormente convertido ao valor comercial.
Se pudéssemos equiparar nosso cotidiano a uma arte, sem dúvida, seria ao teatro. Nosso processo natural de vida, com inevitáveis transformações, a priori, ressaltam o caráter representativo de nossos esforços em cada momento. Por outro lado, com fases a serem superadas, de modo a que possamos atingir nossos objetivos, não podemos ignorar a importância de empenhar ao máximo esforço em cada situação. Seja da perspectiva teatral, seja da literatura, as transformações proporcionadas pelo avanço da Contemporaneidade e, no mesmo sentido, do protagonismo do indivíduo sobre as ações ocorridas ao longo do tempo ajudaram a aproximar as duas perspectivas artísticas do viés historiográfico.
No presente estudo será abordado o eixo temático da morte na perspectiva da Contemporaneidade. No contexto atual, a velocidade com que ocorrem as transformações, a maneira como percebemos o tempo e o utilizamos, e a quantidade de informações que absorvemos diariamente, dão ao título A Queima da Biblioteca uma conotação metafórica tão atual e precisa para compreender o significado da morte e do morrer nos dias atuais.
O presente livro é uma abordagem teórica sobre uma historiografia da passagem do tempo. Por que determinados acontecimentos, como guerras, doenças, crises, se repetem ao longo da História? Em que medida a compreensão desses eventos possibilita que nos preparemos para novas rupturas? São algumas das problemáticas que pretendo responder ao longo do livro.
A passagem, embora historicamente breve, pela administração holandesa da região nordeste constituiu, no aspecto político, um exemplo negativo de como gerenciar um negócio economicamente lucrativo, a produção de açúcar. A confiança da Companhia das Índias Orientais na administração da região, por parte de João Maurício de Nassau, foi permeada por efeitos positivos e negativos. No aspecto positivo, o legado estrutural, sobretudo para a cidade de Recife, foi exemplo de uma gestão bem distribuída no que se refere às necessidades locais para transformar uma pequena vila em um importante centro urbano. Além disso, outras melhorias citadas no livro que beneficiaram o ciclo do açúcar na capitania de Pernambuco, também tiveram efeito positivo. Por outro lado, no que diz respeito à política, sobretudo na administração da capitania do Rio Grande do Norte, os efeitos foram antagônicos. A passagem dos holandeses pela região deixou grandes prejuízos para a administração portuguesa, tornando essencial sua retomada.
Na presente obra, o objetivo é aproximar a importância da preservação da memória do grande público. Dessa maneira, eliminar determinados “staffs” ou “pré” concepções relacionadas à conquista de status profissional ou dessa atividade ser exclusividade de pessoas com idade avançada, por terem “mais experiência de vida” e, portanto, “histórias para contar”. A história, em qualquer instância, seja da pessoal à profissional, inclusive à social, é construída diariamente. Mesmo que, para efeitos de construção de nossas memórias, como de praxe, sintetiza-se nossa experiência de vida de modo a ressaltar os momentos que consideramos mais especiais, não há delimitação social quanto àqueles que têm ou não histórias para contar. Dessa forma, busca-se, através dessa obra, abranger a quem tiver interesse por compartilhar suas experiências de vida, a fazê-lo, de modo a dar continuidade às gerações que virão, contando não só sua história particular, mas compartilhando uma perspectiva vívida de seu próprio tempo.
Do ponto de vista pedagógico, o ensino de História costuma ser esquematizado por uma linha do tempo. Embora apresente de maneira adequada a disposição dos acontecimentos através da linearidade, na perspectiva historiográfica, no que tange ao contexto factual, fica omissa. Nesse sentido, a árvore e sua ampla relação com a terra apresenta, mediante suas raízes, as múltiplas facetas relacionadas ao contexto histórico.
O contexto histórico que marcou a Europa no início da Idade Moderna é permeado por transformações políticas, econômicas e sociais. Em virtude de uma crise político-econômica que assolou o final da Idade Média, em que se tem uma produção insuficiente para sua própria sustentação, o investimento em novos conhecimentos adquiridos dos antigos gregos e outros sábios, foi essencial. Dessa gama de conhecimentos, surgiu a caravela. Tem-se aí, portanto, a motivação para se adentrar no oceano desconhecido. Os diversos reinos que compõem a atual Espanha, brigavam entre si por maior autonomia e domínio econômico local, e por estarem sob domínio árabe, os impossibilitava de se ave...