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Um tesouro de família
Em uma antiga chácara, em Taubaté, uma pequena cidade do interior de São Paulo, desenvolve-se uma trama inesperada. Quatro crianças, durante uma brincadeira na mata, descobrem um tesouro de família, oriundo de gerações passadas. Para mantê-lo, o seu descobridor se vê diante de concessões que julgava capaz de cumprir. O desaparecimento do tesouro e o seu achado muitos anos depois, quando todos já não se lembravam dele, revela os laços familiares que uniam esses irmãos e que pareciam ter se esvaído ao longo do tempo.
Passagens de um viajante solitário
Projeto iniciado em 2018, Passagens de uma vida solitária II reúne as memórias do narrador, nascido em Taubaté, interior de São Paulo, na década de 1940, e objetiva, por meio da escrita, resgatar histórias que há muito se perderam no tempo, a fim de deixar, como uma espécie de legado a seus descendentes, um pouco sobre sua trajetória. Ao longo dessa viagem, o narrador-personagem leva o leitor não só à chácara em que passara sua infância e da qual se recorda com afeto e saudade, mas também ao passado de seus pais, avós, irmãos, colegas, amigos, amores, alegrias e tristezas que vão, pouco a pouco, tecendo a linha que norteia a história. A narrativa oscila entre o real e a ficção, lembranças e fotografias, cartas e bilhetes e convida o leitor a passear, junto ao narrador, pelas veredas que se abrem em suas memórias, em um movimento de vaivém que combina pequenos relatos com fluxos de consciência, desvelando um pouco essas passagens do viajante solitário que guia essa viagem.
A Fuga de Gaspar
Durante a Restauração de Portugal, dois personagens são inimigos ferrenhos: Gaspar, o herói e judeu português, e o novo Inquisidor Geral em Portugal. Eles travam uma guerra surda de vida e morte. O novo Inquisidor Geral em Portugal move "céu e terra" para condenar à fogueira o herói de Portugal. Gaspar consegue driblar a perseguição implacável do Inquisidor. Gaspar, durante a guerra de Portugal contra Holandeses e jesuítas, em Salvador na Bahia, condenara à fogueira o antecessor do atual Inquisidor Geral em Portugal. O novo Inquisidor queria condenar Gaspar a ser queimado numa fogueira. Mas o rei de Portugal desenvolve um arrojado plano para impedir que o herói fosse encontrado, constituindo o maior segredo do reino, pois, caso fosse encontrado, poderia ser desencadeada uma guerra da Espanha e Holanda contra Portugal. Esta busca frenética de um e a espetacular fuga de outro têm um desfecho inesperado e o Inquisidor acaba tendo que se confrontar nada menos do que com o próprio Diabo.
O Pároco
Diante da morte de um padre, Deus e o Diabo enfrentam a inteligência de um menino de cinco anos que os deixam sem saída diante das questões para as quais Eles não têm uma resposta satisfatória. Posteriormente, um novo padre é personagem de uma série de eventos a que fora obrigado recorrer cumprindo determinações do bispo para resolver uma questão delicada de duas facções em guerra na paróquia, as BEATAS SANTAS e as BEATAS REALISTAS, mas as orientações do bispo acabam resultando em um verdadeiro "tiro pela culatra". Como será que vai terminar tudo isso?
A guerra do Vaticano x Portugal em terras brasileiras: Gaspar, o judeu português que derrotou a inquisição
A morte da mãe de Gaspar numa fogueira da Inquisição em Portugal, determinada pelo Inquisidor Geral, desencadeia uma guerra particular de Gaspar contra o nefando Inquisidor. Por coincidência, durante a batalha de portugueses contra holandeses que haviam tomado a cidade de Salvador, na Bahia, Gaspar e o Inquisidor se encontram e travam uma guerra pessoal que quase leva Portugal a uma guerra contra o Vaticano, apoiado pela Espanha.
(In)Justiça Tributária em Aracaju
A proposta da pesquisa apresentada neste livro foi analisar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), buscando entender se e como este imposto pode funcionar como ferramenta de diminuição das desigualdades de patrimônio e renda. O IPTU foi escolhido por ter importante aspecto distributivo, justamente por ser um imposto direto, de difícil sonegação e que admite legalmente a progressividade das alíquotas. A análise foi realizada no município de Aracaju (SE). Trabalhamos com a ideia de justiça tributária de Ricardo Lobo Torres; a concepção de justiça como equidade, de John Rawls; e a progressividade, na perspectiva de Thomas Piketty. Entre os resultados obtidos, destaca-se o comportamento dúbio do IPTU, que do ponto de vista dos pagantes tem uma estrutura regressiva, com os contribuintes mais pobres sofrendo tributação maior. A principal causa é a regressividade nas avaliações imobiliárias oficiais em relação aos valores de mercado. Nosso principal argumento é que a melhoria da progressividade do sistema tributário pode contribuir na superação da elevada desigualdade de patrimônio e renda do Brasil.
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