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A preocupação com o tema alfabetização em geral e, especificamente, da pessoa com surdocegueira, em particular a congênita, levou a uma busca por referenciais (nacionais e internacionais). Observou-se, então, a escassez de pesquisas sobre o referido tema, e constatou-se, também, a carência de registros acadêmicos que pudessem subsidiar o trabalho do docente e das instituições de ensino que atendam a essa população, principalmente no que diz respeito a esse tema. Deve-se destacar, dessa forma, que este livro se constitui a partir de um entendimento sobre os seguintes assuntos: surdocegueira; a teoria histórico-cultural de Vigotsky; a abordagem coativa de Van Dijk; o toque, tendo a Gestalt e o Sistema Braille como possibilidades; a alfabetização e a formação de professores. Ou seja, a partir disso, foram propostas a identificação e o conhecimento dos caminhos possíveis que levassem à alfabetização da criança com surdocegueira congênita em diferentes idades, a partir do relato feito por professores de diferentes estados brasileiros que tenham atuado ou atuem na área.
Este livro propõe temas que envolvem as altas habilidades, tendo em vista apresentar pesquisas realizadas por professores, mestrandos e doutorandos da disciplina “Temas em Educação Especial: Educação de Educandos Talentosos: Identificação e Atendimento” do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos. Os capítulos tratados nesta coletânea abordam pesquisas realizadas da Educação Infantil ao Ensino Superior, bem como a experiência de uma mãe com um filho com indicadores de precocidade. Tem-se a pretensão, com esta obra, de divulgar sobre as altas habilidades para educadores e pais.
Esta obra descreve os estudos direcionados às escritas de sinais para a surdocegueira, a fim de que haja avanços, análises e reflexões, com o intuito de dar visibilidade às comunidades surdocegas. Para isso, é preciso repensar as formas como têm sido construídas as estratégias para os processos de ensino, aprendizagem e acessibilidade, frente às tecnologias e avanços propostos. O SignWriting foi descrito detalhadamente para desmistificar o estereótipo de um registro complexo, impreciso e confuso. Como toda e qualquer escrita de uma língua – seja ela direcionada à língua oral ou sinalizada – demanda de estudos sistematizados, treinamentos e práticas constantes, a fim de qu...
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Esta obra pretende mostrar a aplicação das técnicas MAPA e CAMINHO na execução de ações para conseguir a inclusão de alunos com deficiência múltipla tendo como ideia norteadora as necessidades individuais de cada aluno num processo centrado na pessoa e o conceito de interação família-escola-comunidade como base necessária para que ela aconteça.
É um livro que trata sobre a importância da Terapia Assistida por Animais e sua aplicabilidade. Destina-se a profissionais como psicólogos, pedagogos, terapeutas ocupacionais, professores de Educação Física, entre outros, inclusive pais. Esperamos que esta leitura traga contribuições para melhorar a qualidade de vida da população de crianças com deficiência intelectual no seu desenvolvimento psicomotor.
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Este livro aborda a origem, constituição e expansão do campo acadêmico da Educação Especial no Brasil. Seu principal objetivo é apresentar a Educação Especial como um campo específico que contribui, por meio de seus recursos acadêmicos, para o conhecimento científico, a formação humana e profissional, para as propostas políticas e o desenvolvimento de ações no âmbito educacional e social. O processo de constituição de um campo envolve arranjos complexos, entre eles as ações de agentes que influenciam diretamente em seu surgimento, configuração e desenvolvimento. No caso do campo acadêmico da Educação Especial, seu surgimento foi antecedido pelo campo teórico, marcado por concepções equivocadas e até mesmo desumanas acerca das pessoas com deficiência.
O livro traz uma pequena história da inserção desse conceito no campo, mas, primordialmente, traz uma forma problematizadora de abordá-lo, uma forma que potencializa suas características e, ao mesmo tempo, põe em diálogo conceitos fundamentais, por meio dos quais constrói sua objetivação e abre o horizonte do seu campo de possíveis. Ao chamar de práticas grupais, traz seu caráter de atuação e marca a necessidade de abordá-lo em suas dissidências e, ainda assim, ao mesmo tempo, no seu caráter de produzir bons encontros. Uma das questões mais interessantes que encontramos nesse livro e que nos seduz em demasia é a ideia de que os grupos produzem zonas reais de desenvolvimento e zonas de desenvolvimento iminente. Essa ideia de origem vigotskiana de que, por meio da mediação, podemos superar a nós mesmos, é uma das ideias mais brilhantes que se poderia desenvolver, o que traz como consequência que singularidades e coletividades se constituem como um constante vir a ser, tendo a mediação do outro como trampolim na superação de um estado ao outro.
Como os educandos cegos matriculados no Ensino Médio da rede estadual de ensino de Belém do Pará representam suas vivências na escola? Esta é a indagação central deste livro. Os resultados obtidos com a pesquisa demonstraram a importância da concepção de espaço vivido para a compreensão da realidade da escola, para se entender os avanços nas políticas de inclusão, bem como as fragilidades ainda presentes na escola para receber os alunos cegos. As representações dos educandos cegos sobre a escola (uma posição a partir do espaço vivido, mas articulada com o espaço concebido e com o espaço percebido) são reveladoras da complexidade da realidade da escola como espaço vivido. Em coerência a isso, os relatos deles não expõem posições extremas e absolutas, que poderiam se exprimir na caracterização da escola como algo essencialmente positivo ou negativo. Ao contrário disso, as representações dos educandos cegos são expositoras de uma escola contraditória, que consegue simbolizar a esperança e a inoperância, o prazer e a dor, a socialização e o isolamento, a justiça e a injustiça, a inclusão e a exclusão.