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A ditadura do capital financeiro tem produzido consequências nefastas para a educação da classe trabalhadora. Essa nova forma de ditadura – chamada pelos intelectuais da direita de globalização ou sociedade do conhecimento – permite aos grandes grupos educacionais faturar milhões de dólares diariamente no setor educacional, além obviamente de reproduzir os valores do modo de produção capitalista. No caso brasileiro, a ditadura empresarial-militar se metamorfoseou em ditadura do capital financeiro. Ainda que as lutas sociais e educacionais dos anos 1980 tenham sido intensas, as rédeas da transição não saíram das mãos da burguesia e dos militares, bloqueando a “redemocrat...
Bastante oportuno o relançamento deste livro no momento atual. Lançado em 1984, a presente obra teve caráter pioneiro ao colocar à disposição dos professores uma exposição sistemática da administração escolar numa perspectiva crítica. Hoje, o livro reveste-se de palpitante atualidade porque a administração da educação, agora preferencialmente denominada de gestão escolar, aprofundou a tendência em direção à simbiose com a administração empresarial. Isso porque, por um lado, vem avançando de forma avassaladora o processo de empresariamento da educação com todas as implicações da mercantilização do ensino diretamente no nível superior e, pela aquisição de pacot...
"Neste ano de 2011, o Histedbr completa 25 anos de atividades ininterruptas e 20 anos desde sua institucionalização junto à Faculdade de Educação da Unicamp, em 1991, ano em que teve início a realização do seminário nacional que atingiu, em 2009, sua oitava edição. De fato, ao ser institucionalizado em 1991, o Grupo adquiriu caráter nacional, pois aglutinou, já nesse ano, 15 Grupos de Pesquisa em 13 estados brasileiros, número que, apesar de algumas oscilações, tendeu a se ampliar, atingindo, atualmente, 35 Grupos de Trabalho em 19 estados, incluído o Distrito Federal. É exatamente das contribuições apresentadas nas conferências de abertura e de encerramento e nas mesas-...
A obra Gestão Escolar no Brasil e em Portugal: uma Introdução, por Raimundo Sousa, aborda a gestão escolar em dois países, Brasil e Portugal. Estruturado em quatro capítulos, o livro reúne estudos e pesquisas do autor sobre a realidade educacional em dois países que têm suas similaridades e também suas diferenças. A gestão escolar é uma delas, ambos os países passam por influências política, econômica e cultural. Na obra presente, o autor irá analisar e trazer reflexões sobre a construção e modelos dessas gestões.
Análise documental e comparativa das políticas públicas para o financiamento e gestão da educação básica no Brasil e do ensino básico em Portugal no período de 1990 a 2010. As categorias recorrentes nestas políticas foram: Parceria, Otimização de gastos, Responsabilidade Social, Focalização e Equidade. Elenca-se como aproximação e distanciamento: a) diferenças no investimento por meio do PIB e as parcerias público e privado; b) semelhanças nas políticas; e c) ênfase na diminuição da pobreza, focalização e equidade no Brasil em contraposição, a ênfase na qualicação, coesão social, equidade e desenvolvimento econômico em Portugal.
Reconhece-se que a gestão escolar democrática, a partir das mudanças constantes na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB no 9.394/96, conta com o fortalecimento da parceria indispensável entre escola e comunidade, na medida em que possibilita o envolvimento de todos na melhoria do ensino. Assim, acredita-se que estudar como ocorre a gestão democrática pode ser importante para entender o cenário que ali existe e, quem sabe, agir sobre ele, de forma positiva. É preciso reconhecer que as políticas públicas educacionais precisam ser direcionadas ao ensino público na busca incessante do pleno desenvolvimento do educando em todos os aspectos de sua formação inte...
Eduarda brinda-nos com uma preciosa análise dos muitos sentidos de deficiência que se produzem no imaginário social, nos jogos de imagens, nas condições concretas. Suas análises desmistificam discursos: da igualdade de oportunidades, da responsabilidade social, das parcerias, da inclusão... No esforço analítico de objetivação e compreensão do vivido, a voz da autora se entretece às vozes de outros e delas se nutre, na composição de um texto instigante, original e fecundo, marcado pelo adensamento conceitual e permeado pela emoção. É assim que ele reverbera, nos convoca e se abre a novas interlocuções. Ana Luiza Bustamante Smolka Professora do Departamento de Psicologia Ed...