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Nos principais centros de moda e entretenimento do mundo, Mariana Grebler presenciou situações inusitadas e nada glamorosas nos bastidores desses mercados. Guerras implícitas, demissões, surgimento de novos e badalados estilistas e a trajetória de modelos brasileiras que fizeram carreira internacional. Em "O teatro da fama", ela conta essas histórias e reflete sobre a própria experiência ao tentar se equilibrar entre intrigas e egos em Nova York, em Londres e, principalmente, em São Paulo.
Acreditar em si mesmo é o primeiro passo para realizar os seus sonhos. Aqueles que nascem em regiões remotas com poucos recursos ou poucas oportunidades parecem sofrer o estigma de viver um destino certo: permanecer onde estão e não encontrar novas perspectivas de vida. Mas será que essa é mesmo uma verdade absoluta? Orlando Silva nasceu na roça, no interior do Piauí, e desde cedo sempre teve a certeza de que, para viver a vida que desejava, só precisava de determinação e oportunidades. Se elas não se faziam presentes, Orlando tratava de criá-las e logo percebeu que os estudos e a capacidade de se relacionar com as pessoas certas estabeleciam os caminhos para a jornada que ele desejava trilhar. De camelô a diretor-executivo de grandes empresas no cenário nacional, em Determinação, Orlando Silva nos ensina por meio de sua história inspiradora que saber encontrar a automotivação e não dar ouvidos às palavras desmotivadoras são a chave para aqueles que sonham em traçar a própria rota e realizar os sonhos mais audaciosos.
— Não sei mais nem o que fazer. Vivo com medo dendicasa, Dedinha. — Eu entendo, mulher. Chico por aqui não anda fácil. Ele tá mais calmo agora, por causa da gravidez. — Mas pelo menos Chico não te bate — Tem palavras que doem bem mais. Acredite. Sim, em algum lugar você já leu esta história. Sim, sobre personagens femininas que lutam e resistem em tempos de machismo. Esses tempos de muitos deveres e quase nenhum direito. Exatamente assim: mulher não pode estudar, não deve se expor, só presta se casada e servindo ao marido, à família e à casa. Lá pelos interiores do país, onde é mais difícil soprar o vento da transformação social. Lá mesmo onde sonho só germina no enfrentamento dos dias. Tudo isso é verdade. A questão é que você nunca leu esta história contada por Carolina de Moura, que recorreu aos maneirismos do jeito nordestino de narrar para encantar cada leitor.
Lavar a roupa e sentir seu peso, seu cheiro, o suor em sua trama, o formato de quem a vestiu. A poeta Clara Bezerra, neste livro de estreia, faz reverência às mulheres que vieram antes dela e que a ensinaram o ritmo, o rigor e a paciência do ofício de lavadeira. Experimentando-os nas palavras — carregadas, elas também, de peso, cheiro, suor e dos muitos formatos de quem quer que as tenha vestido ao longo do tempo —, Clara enfrenta a pedra limpa, batendo nela versos que, devidamente torcidos, revelam finalmente o que têm a dizer.
Este livro é resultado dos mais de trinta anos em que Edson Natale percorreu o Brasil como músico ou gestor cultural. São histórias baseadas em muita prosa, recortes, pesquisas e memórias que reúnem passagens por todas as regiões do país. Fruto de tantas viagens, é um alinhavo que inclui acontecimentos da música por este país tão grande quanto diverso. Um convite para pensar, conhecer e se aprofundar na nossa própria cultura, cuja música é uma das suas principais expressões.
Muito se diz sobre autocuidado hoje, mas pouco se fala sobre tudo o que engloba e influencia tal prática. Para a autora, o autocuidado desde a fase de menina até a de mulher compreende uma jornada para se conhecer e se reconhecer na natureza, no mundo e em si mesma. Abordando as diferentes realidades que habitam a mesma sociedade, e com o caminho pavimentado por autores e estudos consistentes, Joana vai além e fala sobre saúde, consentimento, menstruação, história social, cuidado, segurança, técnicas e princípios do yoga, direitos, vulnerabilidade, comunicação pacífica, bem-estar e muito mais. O objetivo deste conteúdo é claro e coletivo: uma leitura compartilhada entre geraç...
Quando você ama, ama. Quando você quer, quer. Desculpas são usadas por quem perdeu ou nunca teve interesse em você. Como encontrar o amor, inclusive o próprio, depois de várias tentativas? Nesta prosa autoficcional divertida e às vezes ácida, Sabrina Guzzonconta a saga de uma mulher em busca de um final feliz. Prepare-se para um tratado honesto e contemporâneo sobre as relações amorosas e sobre o autoconhecimento.
Escrito com uma linguagem despretensiosa, Mergulhos é uma ode ao amor, ao encontro (e ao reencontro) com o outro e com si mesmo. Repleto de imagens luminosas e aquáticas, acompanhamos uma espécie de cartografia afetiva, em que as mesmas palavras se reorganizam para dizer, de muitas formas e em lugares diferentes, sentimentos de gratidão, felicidade, saudade.
"Descobri Yan Rego em um concurso de contos. Nas primeiras páginas, já sabia que seria premiado. Não é todo dia que encontramos uma voz tão singular e intensa, capaz de extrair beleza até dos cantos mais obscuros da vida." (Giovana Madalosso) Como foi para você junho de 2013? Bom, para os personagens dos contos deste livro foi um mês bem intenso, que não passou despercebido. Em qualquer lugar dos cenários criados pelo autor estão reverberando as consequências das decisões tomadas sob influência daquela atmosfera estranha, de onda gigante se formando na praia pronta para te dar um caldo sem você perceber. Ninguém saiu ileso daquele mês. Nem país nem pessoas. Nem realidade nem fi cção. Era uma vez um mês seis em treze histórias brasileiras multifacetadas, lados do mesmo caleidoscópio. Era uma vez narradores combativos. Era uma vez um eu lírico da língua afiada. Era uma vez um escritor chamado Yan Rego.
Mátria, de Laís Romero, é um livro-corpo que se divide em três partes: Desejo, Mátria e Pathos. Como o próprio título sugere, trata-se de uma busca pelo lugar de expressão da mulher. Não qualquer mulher, uma mulher que tem um corpo, uma origem, um país, uma mátria, nordestina e singular. A partir do seu desejo, da ancestralidade que remonta a Lilith, aquela que renunciou a um suposto paraíso, Laís mergulha na materialidade de ser mulher para encontrar enfim seu pathos, sua capacidade de comover e afetar a nós, leitores, com sua poesia.