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Vivemos, no século XXI com crises ambientais interconectadas, que causam efeitos sociais e econômicos extremos, dentre as quais podemos citar a pandemia da Covid-19, a emergência climática e o ataque à biodiversidade. No Brasil, as discussões sobre a pauta socioambiental tornam-se urgentes diante do contexto político neoliberal e de negacionismo científico. A Educação Ambiental (EA) tem sido reconhecida como estratégica fulcral na abordagem desses problemas e na formação das pessoas. Considerada como um campo plural, a EA relaciona-se com uma variedade de teorias e conceitos sobre esta prática educativa e ambiental. Nesse sentido, este e-book “Educação Ambiental no contexto de crises: múltiplas interfaces” reúne resultados de pesquisas e ensaios teóricos em torno da EA sobre diferentes perspectivas. Propõe fomentar discussões em torno da disseminação e fortalecimento da EA versando sobre temas relacionados à algumas emergências ambientais atuais, em diálogo com políticas públicas, práticas pedagógicas, formação de professores, inserção curricular e outros assuntos de relevância para o campo temático.
O direito ao trabalho para os autistas não é apenas uma questão de oportunidade, mas de garantir condições justas para que eles possam usar suas habilidades e contribuir profissionalmente em um ambiente que respeite suas necessidades individuais. Neste livro, examinamos os desafios que os autistas enfrentam para obter emprego. Defendemos o reconhecimento e a garantia do direito desses indivíduos a um ambiente de trabalho inclusivo, onde suas capacidades sejam valorizadas e possam desenvolver todo o seu potencial.
As mulheres sempre estiveram em movimento, mesmo quando eram relegadas ao papel de passividade ou anonimato. Revisitar as marcas deixadas por elas no tempo é parte do empreendimento deste livro que contribui com as importantes reflexões produzidas pela História e História da Educação nas últimas décadas sobre as mulheres: suas trajetórias, experiências e escritas. Tradicionalmente, a galeria dos "clássicos" na área da Educação, da Literatura, da História, da Sociologia etc., é permeada pelos sujeitos masculinos e nosso processo de escolarização perpetua, endossa e legitima essas representações em seus currículos e aprendizagens. Portanto, ainda continua sendo urgente dar...
Que doidera Doideira mesmo, viu? O mais doido é que eu tenho consciência de que estou escrevendo coisas que algumas pessoas não vão entender. Eu tenho essa consciência de que podem me achar doida, Todo mundo pensa diferente e algumas pessoas não estão abertas para essa abstração toda e tudo bem. Mas faz sentido para mim. Isto é um relato de todo um processo de análise e terapia que ilustrei e personifiquei, criando conceitos em cima das coisas que se passavam na minha cabeça para conseguir lidar com elas. E por mais "louco" que seja, funcionou! Minha qualidade de vida melhorou, eu parei de ter crises de ansiedade e me entendo melhor, o que ajuda em muitas coisas, principalmente e...
O presente livro nasce com o intuito de estudar os aspectos centrais relativos aos impactos sociológicos que a interpretação e a aplicação das Constituições possuem nas relações dos poderes constitucionais e as práticas sociais vigentes em nossa sociedade contemporânea. Ora, o direito possui uma inequívoca gênese política, contudo, a política igualmente se faz estruturada e diversas vezes influenciada pelo direito posto. Dentro de tal contexto, a interpretação conferida a determinados preceitos legais pode influenciar diretamente na percepção social que recai sobre os mais variados temas. O Direito Constitucional contemporâneo e a hermenêutica moderna se aproximam em um movimento de complementaridade, momento no qual de prerrogativas quase incontestáveis. Contudo, faz-se necessário estudar os impactos das decisões do Poder Judiciário no cotidiano da sociedade política, para que, ao fim, seja possível analisar as perspectivas e a legitimidade do fenômeno estudado, tendo em vista a separação dos poderes, imanente ao Estado Democrático de Direito, e seus corolários imprescindíveis.
O livro Existíamos, existimos e existiremos: passado, presente e futuro do negro brasileiro sob a ótica das políticas públicas mergulha em uma profunda análise dos fatores intrínsecos e extrínsecos que moldaram a subjetividade dos jovens negros no Brasil, desde o passado escravocrata até o presente e as perspectivas para o futuro. A obra oferece uma visão abrangente das construções raciais no país, que passa pela herança do escravagismo e do pós-abolição até a evolução do capital no século XX, o surgimento dos direitos humanos e a formação da sociedade brasileira. O autor destaca pontos cruciais do debate racial, propondo uma análise minuciosa das políticas públicas mais relevantes para a comunidade negra, sempre contextualizadas dentro do cenário político e histórico. Essa abordagem profunda pavimenta o caminho para reflexões potentes sobre a realidade atual do povo negro. Devido à sua objetividade e à ousadia do conteúdo. Existíamos, existimos e existiremos se torna uma referência fundamental para aqueles que desejam compreender a sociedade brasileira e pensar em formas de construir um futuro mais justo racialmente.
Este estudo analisa a condição do trabalho docente nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), cuja carreira de magistério do ensino básico, técnico e tecnológico (EBTT) trouxe melhorias, mas, também, ampliou o espaço de atuação docente para os dois níveis de ensino, concomitantemente, da Educação Básica Profissional Técnica de Nível Médio à Educação Superior. Metodologicamente, a pesquisa envolve revisão de literatura, análise documental e pesquisa de campo com aplicação de questionários e realização de entrevistas, pauta-se na triangulação de dados quantitativos e qualitativos e fundamenta-se sobre os conceitos de profissionalização, d...
O livro CAJACITY traz uma abordagem histórica das origens do termo popular inventado para nomear os 16 bairros de Cajazeiras, um dos maiores complexos habitacionais da América Latina, localizado na cidade de Salvador, Bahia. Para tanto, somos conduzidas/os em um passeio pelos caminhos da memória desde o início da urbanização da região, na década de 1940, passando pelo processo de edificação dos conjuntos habitacionais realizados pela ditadura militar, entre as décadas de 1970 e 1980, até as ocupações informais ou "invasões" na transição para os anos 1990. Nessa jornada, por meio de uma profunda análise documental (que inclui textos oficiais, jornais, fotografias e entrevist...
"Depressão é o seu corpo dizendo foda-se." (Jim Carrey) "Eu não quero fazer nada, não tenho vontade de fazer nada, não gosto de nada, como se não houvesse luz do sol." (Chester Bennington) De certa forma, a pessoa em depressão é aquela que estava caminhando e se perdeu sem conseguir voltar para casa. Já não sabe direito para onde ir, tampouco quais ferramentas estão faltando para seguir em frente. Será que é para frente o caminho? Ou será que algo essencial ficou lá atrás? Talvez tenhamos que descobrir o que é isso, voltar para buscar, ou quem sabe encontrar um caminho alternativo. Um que faça sentido. Um que faça a vida valer a pena ser vivida com tudo que ela pode oferec...
A mobilização cada vez intensa das minorias sexuais em defesa de sua dignidade não tem sido respaldada pelos sistemas de ensino tradicionais. O pânico moral em torno dos temas caros à comunidade LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersex, assexuais e outras pessoas ligadas a esse movimento social) dificulta que a escola atenda às funções legalmente previstas de promover a igualdade de oportunidades, o respeito à liberdade e o apreço à tolerância. Professoras(es) que se voltam contra a discriminação na escola no tocante à diversidade sexual sujeitam-se a graves constrangimentos, como a exposição indevida nas redes sociais, que inclusive tem...