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O estudo é baseado em coleta de dados junto a pesquisadores brasileiros com experiência em publicações de artigos acadêmicos em periódicos internacionais, e examina uma gama de práticas correntes, de acordo com a Teoria da Atividade de Engestrom. A análise dessas práticas revela que há inúmeros e sérios conflitos dentro das atividades que compõe o objeto final, a publicação. Essas informações enfatizam a necessidade de políticas institucionais que apoiem o trabalho dos pesquisadores, tanto no campo da pesquisa quanto no letramento acadêmico em português e em língua estrangeira.
A obra de Edgar Allan Poe é aqui estudada a partir de uma grande curiosidade: o que significam os contos de detetive desse importante escritor estadunidense do século XIX? Em uma investigação das origens e das consequências desses contos, apoiada pelo instrumental crítico do materialismo-histórico, a autora percorre diversos momentos da trajetória literária de Poe que revelam que, para além de sua já conhecida tendência pelo terror e pelos mistérios, ele também desenvolvia uma profunda reflexão sobre o próprio ato de escrever.
O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.
A demanda da escrita em inglês no cenário global tem crescido exponencialmente, impondo a necessidade de seu ensino com qualidade no Brasil. Esta obra investiga o ensino da escrita em inglês no nível avançado de uma escola de inglês. A pesquisa revela a disparidade entre as práticas declaradas e as efetivamente observadas. A escrita se torna crucial para o desenvolvimento profissional e acadêmico, logo, não promover seu ensino pode culminar na negação de participação global e desenvolvimento econômico.
Essa obra busca entender o papel do épico na dramaturgia de Elmer Rice (1892-1967), autor de muitas peças encenadas na Broadway, mas cujo o trabalho constantemente foca em questões de cunho social e apresenta forte crítica ao sistema capitalista, características situadas no âmbito do épico.
Este livro se dedica a uma leitura crítica da obra da escritora queer, indo-caribenha, radicada no Canadá, Shani Mootoo. Interlaçando teorias de gênero, feminismo, pós-colonialismo e diásporas contemporâneas, esse trabalho analisa a obra da autora, desde o início dos anos 1990 até as primeiras décadas do século 21. A partir da noção de “Alterlugares”, proposta nesse trabalho, a constituição de subjetividades queer e pós-coloniais será colocada em primeiro plano na investigação do texto literário.
Diante de um mundo que passa por tantas transformações, como se comunicar? A proposta do livro é usar as ferramentas da retórica antiga para conseguir uma comunicação clara, eficiente, dinâmica e direta. O livro ensina técnicas para o leitor se comunicar com os interlocutores do século XXI. Parte-se de uma descoberta que o orador precisa fazer de quem ele é; em seguida, passa-se para uma análise e compreensão de quem é o seu público. Depois, a autora ensina técnicas da retórica que são muito eficientes. A obra é dinâmica e, se o leitor seguir os passos dados pela autora, conseguirá se comunicar de uma forma objetiva tanto quando seu público for presencial, como quando for uma comunicação por telas. Ao final, é proposto que o leitor pratique e se exponha às situações que ele precise falar, escrever ou gravar conteúdos para as mídias digitais.
O que acontece no nosso cérebro quando lemos? Como a multiplicação de telas nas nossas vidas afeta a forma como lemos? E quais os perigos – e oportunidades – da leitura digital? Essas questões são analisadas pela neurocientista norte-americana Maryanne Wolf. Com base em diversas pesquisas, a autora mostra a importância da leitura profunda na história da humanidade e como ela está ameaçada. Mas nos dá esperança: é possível educar as crianças para que sejam duplamente letradas, tanto em livros impressos quanto em leitura digital. Dessa forma, elas poderão aproveitar o melhor dos dois universos. A neurocientista Maryanne Wolf recebeu diversos prêmios acadêmicos e é incansável defensora do letramento das crianças ao redor do mundo. Diretora do Center for Dyslexia, Diverse Learners, and Social Justice na UCLA (Universidade da Califórnia) e professora da Tufts University, é autora de mais de 160 publicações científicas.
Eu sei o que você anda lendo propõe a discussão sobre as influências que as interações, pesquisas em sites de busca e redes sociais vêm provocando na formação de leitores e escritores. O estudo começa por uma análise dos impactos que a materialidade dos textos pode provocar em leitores e escritores. E a partir de um mergulho nos estudos da neurociência cognitiva e linguística, literatura, algoritmos e inteligência artificial, aponta caminhos pedagógicos para professores agirem diante de tantos desafios. E faz um alerta: como o nosso cérebro é um camaleão, transformações no cérebro leitor já estariam ocorrendo sobre todos nós, inclusive em leitores experientes. Que este livro sirva de ponte para reunir e trazer para o importante debate profissionais de diferentes áreas do conhecimento e a sociedade em geral.
Organizadores: André Cechinel, Rafael Rodrigo Mueller A educadores e artistas deve caber mais uma vez o direito de (e a coragem para) errar. Sem o erro, não se recupera a capacidade de criar imagens para o desconhecido. A literatura é o terreno da dúvida, não das certezas, e a educação, o terreno em que se lida com o inacabamento. Sendo assim, por que tanto melindre em errar? Que os escritos deste livro fortaleçam dúvidas. Sem isso, não ressignificamos nada. Cristiano de Sales ISBN: 978-65-88285-82-4 (eBook) 978-65-88285-81-7 (brochura) DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.824