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Esta coletânea reúne ensaios de pesquisadores e ativistas dos direitos humanos de pessoas LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e outras identidades não heterossexuais) a partir de um olhar interdisciplinar do direito e das ciências sociais. Apesar de o Brasil figurar entre as nações que asseguram direitos reivindicados por essas populações, é ainda o país que mais mata LGBTI+ no mundo. Diante desse cenário contraditório, a obra propõe ao leitor um balanço crítico do processo de reconhecimento trilhado até aqui e uma discussão realista em torno dos desafios postos àqueles que se preocupam, teórica e praticamente, com a garantia de existência digna e cidadã dos LGBTI+.
Os preconceitos e violências contra a população LGBTI+ antecedem a formação do modo de produção capitalista. Em tempos mais antigos, qualquer manifestação não heterossexual e não cisgênero era tratada sob as mais cruéis formas de violência, dentre elas, a tortura e o extermínio. Mudou-se a estrutura econômica e as superestruturas que lhe dão sustentação, mas as bases conservadoras se renovaram mantendo esta população sob o julgo da marginalização e da opressão. No limiar da história da civilização humana e de suas dissidências são recentes, na concepção de tempo histórico, as lutas e avanços pela proteção e dignidade da comunidade LGBTI+. O século XX foi o...
O objetivo central do livro é contribuir para uma análise interdisciplinar das relações entre a ditadura brasileira (1964-1985) e as várias formas de homossexualidades, hoje mais apuradas na sigla LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros). Em especial, pretende-se discutir de que maneiras a ditadura dificultou tanto os modos de vida de gays, lésbicas e pessoas trans quanto a afirmação do movimento LGBT no Brasil durante os anos 1960, 70 e 80. Contudo, sem perder de vista essa perspectiva que destaca as violências dirigidas contra esses grupos específicos, outro foco importante da obra recai sobre as ações de resistência empreendidas por esses seg...
"Sem a pretensão de escrever um manual exaustivo, o autor nos oferece um panorama da constituição moderna do movimento LGBTI+ como movimento político que reivindica direitos, equidade e respeito, a partir de um recorte geográfico ocidental." Erika Hilton "Cada uma das partes que compõem este livro faz com que avancemos numa compreensão de que nossa existência é um ato político e o que fazemos a partir dessa conscientização pode, literalmente, ser a medida de nosso sucesso em um projeto de emancipação, horizontalidade e democracia." Rita von Hunty Em tempos de autoritarismos e conservadorismos morais, nada como a história para nos ensinar e inspirar nas resistências do present...
A Resistência Internacional ao Golpe de 2016: Compreendendo um dos Períodos mais Polarizados da Política Brasileira Recente Esta obra, essencial para entender a política brasileira contemporânea, foi organizada por Carol Proner, Gisele Cittadino, Juliana Neuenschwander, Katarina Peixoto e Marília Carvalho Guimarães. Ela apresenta uma coleção de artigos e análises de acadêmicos, juristas e ativistas internacionais sobre o impeachment da ex-Presidente Dilma Rousseff. Com contribuições de figuras como Adolfo Perez Esquivel, Boaventura de Sousa Santos e Noam Chomsky, o livro contesta a narrativa convencional do impeachment, classificando-o como um golpe político. Este volume oferece um mergulho nas implicações legais, sociais e políticas do evento, proporcionando uma visão global sobre as transformações no Brasil e na América Latina. É uma leitura indispensável para quem deseja entender as complexidades da política atual e as ondas de mudança no cenário internacional.
Esta coletânea apresenta ao público um conjunto de 24 artigos inéditos sobre dimensões ainda pouco exploradas da história LGBTI+ no Brasil. A despeito de um notável crescimento no interesse pelo tema nos últimos anos, o fato é que a maior parte das pesquisas ainda tem se concentrado em períodos recentes, com foco no Sudeste brasileiro, e adotado recortes mais consagrados. Os estudos aqui presentes buscam, precisamente, suprir lacunas e evidenciar zonas de silenciamento e de invisibilização na literatura especializada, pois privilegiam momentos menos visitados desde o período colonial até a atualidade, adotam um recorte espacial que procura interiorizar e ruralizar os olhares e abordam temáticas que colocam em primeiro plano a vivência LGBTI+ em contextos de maior vulnerabilidade e precariedade. — Paulo Souto Maior & Renan Quinalha, na Apresentação
Este trabalho analisou as relações entre gênero e justiça de transição no Brasil a partir do relatório final da Comissão Nacional da Verdade.
Herbert Daniel was a significant and complex figure in Brazilian leftist revolutionary politics and social activism from the mid-1960s until his death in 1992. As a medical student, he joined a revolutionary guerrilla organization but was forced to conceal his sexual identity from his comrades, a situation Daniel described as internal exile. After a government crackdown, he spent much of the 1970s in Europe, where his political self-education continued. He returned to Brazil in 1981, becoming engaged in electoral politics and social activism to champion gay rights, feminism, and environmental justice, achieving global recognition for fighting discrimination against those with HIV/AIDS. In Ex...
De fato, falar em diversidade não é falar exclusivamente dos homossexuais, transexuais ou minorias, mas de todos os indivíduos da face da Terra. Viver a diversidade é direito fundamental da pessoa humana, pois, uma vez que viver significa se expressar, só vive dignamente aquele que não encontra barreiras para a expressão da sua personalidade, atributo que diviniza o ser humano e o torna titular de direitos fundamentais. Nenhuma expressão inofensiva da diversidade pode ser discriminada, de forma que, há muito, é anacrônico e antijurídico qualquer senão à diversidade sexual.
O livro “Corporeidades, Saúde e Educação: a(s) dissidência(s) como fator nas (trans)formações de subjetividades” compila parte dos resultados do III Congresso de Diversidade Sexual e de Gênero – II Edição Internacional, ocorrido em Ouro Preto entre os dias 30 de outubro e 03 de novembro de 2018. Está dividido em três partes, vinte e um capítulos e foram escritos por quarenta e seis autores das mais diversas formações e titulações, sendo que cada eixo contém um viés inter/multi/ transdisciplinar que perpassa diversas áreas do conhecimento com inter- relação direta às temáticas de gênero e sexualidade. Saiba mais sobre o evento: http://www.diversoufmg.com/congresso.html Initia Via Editora