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Focusing on the cultural debate within the left during the Popular Unity government in Chile (1970-73), Chilean New Song and the Question of Culture in the Allende Government situates the discourses and artistic production linked to the Chilean New Song movement, in order to demonstrate that the musicians were part of the committed intelligentsia. Thus, they actively participated in the discussion and proposal of ways to integrate culture in the revolutionary process, playing an important political and cultural role. The analysis is mainly based on the government-friendly press and on records released between 1970 and 1973, verifying how the main trends observed in the cultural debate were expressed in the movement; the extent to which the positions defended by the musicians have been in tune with governmental purposes; and if they have in fact influenced the cultural policies debated and pursued by Popular Unity.
Esta coletânea representa uma proposta inovadora, ao reunir textos que abordam o tema do comunismo por um viés ainda pouco explorado na literatura acadêmica, enfocando-o como cultura política e como agência produtora de padrões de comportamento e de crenças. A motivação é oferecer melhor entendimento dos elementos constituintes da cultura comunista, cujos valores e ideias circularam para além dos espaços tradicionais da esquerda, fornecendo temas e argumentos para os agentes produtores de cultura, assim como inspirando determinadas políticas culturais. Pretende-se, desse modo, avaliar a força de atração e a capacidade de reprodução dos valores e padrões comunistas, decisiva para a compreensão da modernidade cultural e política brasileira.
This volume explores the life, work, and impact of the Peruvian thinker José Carlos Mariátegui (1894–1930), particularly his political biography, his intellectual production, and his critique of Eurocentrism. This posthumous fame is based on the idea that, in the whole of his political-theoretical project, the relationship between Latin America and Marxism was not built using a mechanical linking of effects and causes, of the blatant copy of the theory produced in Europe, of the immediate application of positivist formulas. In this complex relationship, enigmatic and insinuating, a dissonant historical temporality emerged in Latin America. The apparently unbalanced temporalities marked the matrix of capitalist exploitation, but also present, in Mariátegui’s view, glimmers of future possibilities. This book is essential reading for scholars of social sciences and history interested in understanding the historical roots and political dilemmas of Latin American and European societies from the unique perspective of one of the greatest thinkers of the twentieth century.
Este livro é fruto dos debates realizados no II Seminário de Pensamento Social Brasileiro – intelectuais, cultura e democracia, cujos autores, gentilmente, se dispuseram a encarar o desafio de compartilhar suas reflexões com público mais amplo, agora em formato de livro.
A relação dos intelectuais com o conceito de modernidade é e sempre foi complexa. As modernidades, sempre flexionadas no plural, não podem mais ser compreendidas como um cânone, oriundo de um suposto ?centro?, que faz ?avançar? os povos e as sociedades do mundo. As modernidades, ao contrário, são processos históricos singulares, que combinados com tradições específicas, resultam em situações e contextos únicos, no tempo e no espaço. Essa coletânea traz diferentes abordagens e visões sobre o tema, rompendo com as polarizações tradicionais que tanto dano causaram, e ainda causam, à compreensão da história.
EJA é uma modalidade de ensino destinada a jovens, adultos e idosos que não puderam acessar a educação regular na idade correspondente segundo o regime escolar nacional. A obra organizada por Darlene Vieira, Laísse Lemos, Lorenna Costa e Maria Angélica Peixoto, tematiza a EJA a partir de diversas reflexões que contemplam a experiência docente, os estudos e pesquisas sobre essa modalidade educacional, o problema da permanência e êxito em casos concretos, a questão identitária, a relação com a pandemia e ensino remoto emergencial, a questão das políticas estatais. Assim, trata-se de uma obra rica em reflexões sobre a EJA, seus dilemas, suas promessas, suas possibilidades, a partir de diferentes ângulos analíticos e informativos. É uma obra de interesse para todos que trabalham, pesquisam, refletem, ou se relacionam com a EJA.
Exatos cinquenta anos atrás, o Brasil mergulhou em uma ditadura que iria perdurar por mais de duas décadas. É chegado o momento de fazer um balanço histórico do regime militar. Marcos Napolitano, conhecido historiador da USP, discute neste livro sólido e bem escrito as principais questões desses “anos de chumbo”. A ditadura durou muito graças ao apoio da sociedade civil, anestesiada pelo “milagre” econômico? Foi Geisel, com a ajuda de Golbery, o pai da abertura, ou foi a sociedade quem derrubou os militares do poder? Como era o dia a dia das pessoas durante o regime militar? Como a cultura aflorou naquele momento? O que aconteceu com a oposição e como ela se reergueu? Qual a reação da sociedade (e do governo) à tortura e ao “desaparecimento” de presos políticos? Obra de historiador, livro obrigatório para quem quer compreender o Brasil, uma síntese brilhante.
Em seu novo livro, o apresentador do ICL Notícias Cesar Calejon, autor de Esfarrapados, e o economista André Roncaglia analisam o poder das elites e suas consequências para a vida dos brasileiros. O jornalista Cesar Calejon e o economista André Roncaglia somam esforços nesta análise detalhada da situação econômica e da temperatura política do Brasil no primeiro quarto do século XXI. Em Poder e desigualdade, vemos de perto como as complexas interações entre os poderes midiático, político e econômico moldam nossa sociedade, em um sistema intrincado que perpetua a sobreposição do interesse das elites aos da população. Os autores explicam como as características específicas...
Falar em Pensamento Social no Brasil hoje tem impelido pesquisadores a expandir os limites teóricos e metodológicos da sociologia na busca de uma abordagem mais pormenorizada do trabalho intelectual, artístico, da militância cultural e da chamada arte engajada. Isto é, além de empreender análises em torno das “teorias do Brasil”, as pesquisas sobre pensamento social têm voltado à atenção sobre as condições diversas nas quais essas “teorias” foram lidas, interpretadas e colocadas em debate, seja por intelectuais ou pelos movimentos sociais aos quais eles estavam atrelados.