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Catatau, as meditações da incerteza, de autoria de Romulo Valle Salvino, trata-se de uma releitura da obra Catatau de Paulo Leminski. Na presente obra o autor busca, a partir do texto original, traçar paralelos, assumir uma análise paródica da obra crítica de Leminski, sem pretensão de apresentar uma narrativa lúcida, mas sim "iluminar o labirinto para desfrutar do prazer de conhecê-lo inteiro".
How was the postal reform project in the Bourbon Monarchy conceived and implemented? Caribbean Letters delves into the intricate role of communication within the Spanish Monarchy during the Bourbon Reforms. You’ll discover how the 18th-century Spanish postal system navigated through power struggles and limitations, especially in Cartagena de Indias—a crucial hub where local and global interests converged. This book addresses key research questions on the impact of postal reforms on imperial governance and information circulation. With engaging anecdotes and rare historical data, Caribbean Letters provides a compelling narrative that reveals the complex and dynamic reality of postal communication in the Spanish Empire. Perfect for historians and enthusiasts of colonial studies.
O presente livro acompanha a carreira de um contratador da segunda metade dos Setecentos, Francisco Peres de Sousa, até agora quase ignorado pela historiografia. Professor de música em casas da elite lisboeta, entre as quais a do Marquês de Pombal, foi também ocupante de alguns ofícios régios na América portuguesa, interessado em negócios em Mato Grosso e titular ou sócio de importantes contratos em várias capitanias por várias décadas, entre eles o da pesca das baleias e o do estanco do sal.
A estrutura dos textos deste livro segue um estilo diferente do comumente encontrado em trabalhos de teoria literária. A intenção é que o leitor se sinta em uma sala de aula, participando de uma conversa por vezes informal, porém informativa, sobre os vários caminhos que a narrativa pode traçar. Este é um livro de ensaios, escrito por pesquisadores das mais diferentes literaturas. Aqui, serão encontradas produções que irão do amor à es tética literária ao grotesco como elemento estético. A pluralidade da sala de aula proporcionou reflexões inéditas aos alunos da UnB, e agora é o momento de compartilhá-las.
O presente livro trata dos planos para o desenvolvimento econômico da capitania do Maranhão e do Grão-Pará e crescimento da Fazenda Real, de meados do século XVII a meados do século XVIII, em especial a espinhosa questão da fiscalidade examinada principalmente a partir da figura dos contratadores das rendas reais. O principal argumento deste trabalho é o de que a administração e a defesa das rendas reais articularam boa parte das ações da Coroa com relação ao estado do Maranhão e do Pará. Nesse processo intervieram diversos agentes, que revelaram ter múltiplos interesses, quaisquer que fossem os objetivos da própria Coroa ao longo desse período.
Nesta edição, juntamos toda a admiração que os japoneses têm pela natureza, expressa nas estações em forma de contos que tem alguma relação com a primavera, o verão, o outono e o inverno, seja ela mais íntima, apenas um cenário ou quem sabe relações sutis do enredo... Foram selecionados 33 contos fantásticos tradicionais japoneses que, de alguma forma indicam as estações em que ocorrem ou mesmo tem uma relação intricadas com elas. Parte desses contos vem de antigos registros como Otogizôshi e avulsos do período Muromachi (séc XIV-XVI), contando também com registros do século XIX e início do XX feitos por Richard Gordon Smith, Yei Theodora Ozeki e Grace James, além de um conto de um dos mais renomados escritores japoneses, Natsume Sôseki e um registro do poeta e monge Inô Sôgi. Também temos contos raros e arcaicos recolhidos pela professora e pesquisadora Márcia Hitomi Namekata.
Em meio ao estilhaçamento do pacto social formulado na Constituição de 1988 e ao crescimento da intolerância, com a sedimentação de grupos neofascistas, a crítica literária e ensaísta Flora Süssekind analisa manifestações corais no Brasil neste seu livro, que reúne 21 ensaios. Orquestrando a sua produção das últimas três décadas, a autora oferece ao leitor análises originais de nomes canônicos como Carlos Drummond de Andrade, Paulo Leminski e Clarice Lispector e também investiga como artistas contemporâneos tão diversos quanto Nuno Ramos, Grace Passô, Lenora de Barros e Silviano Santiago estão atentos à tempestade em curso. Nada parece escapar ao desejo de Süssekind de flagrar e repensar o incômodo de uma época em que "é inútil apertar os ouvidos".
Esta obra conta uma história de mensageiros. Mensageiros, carteiros e estafetas povoam a literatura, o imaginário coletivo e as páginas escritas pelos historiadores, e permeiam desde a Bíblia, até os romances do século XIX, o cotidiano da Belle Époque e a história econômica de Braudel. Há, contudo, uma história muito particular que aguardou séculos para ser contada, sobre as estratégias por trás da aceitação de dispor ou não de um correio na América Portuguesa, essas terras que hoje são o Brasil. Essas peripécias foram analisadas pelo autor tomando diferentes escolhas de agentes sociais desde o século XVI até o século XVIII.
"This is Perrone at his most brilliant. Erudite but accessible, thorough but playful: Brazil, Lyric, and the Americas is the latest contribution by the most knowledgeable U.S.-based scholar of the Brazilian lyric."--Severino Joao Albuquerque, University of Wisconsin "Perrone retraces the dialogue of the Brazilian lyric with the poetry of the Americas in the generous spirit that the poets' utopia of solidarity will serve as a counterpoint to the harsher side of globalization."--Luiza Moreira, Binghamton University In this highly original volume, Charles Perrone explores how recent Brazilian lyric engages with its counterparts throughout the Western Hemisphere in an increasingly globalized wor...