You may have to Search all our reviewed books and magazines, click the sign up button below to create a free account.
Todo e qualquer conhecimento pode nascer na palavra literária – território das mais instigantes formas de acesso ao mundo e, por extensão, ao imaginário. A modernidade impõe desafios; as formas de educar buscam caminhos e alternativas que auxiliem a formação de um novo homem que esteja mais afeito às imprevisibilidades do devir. Toda transformação deve levar em conta a rapidez dos novos tempos, por isso a tecnologia estimula, facilita e desafia o percurso a ser trilhado. Qual é a função do professor nesse espaço que se convencionou chamar de sala de aula? As quatro paredes há muito passaram a ser questionadas. É preciso abrir portas e janelas, derrubar muros, ultrapassar fronteiras, enfim, permitir ver e viver a diversidade. O eu e o outro precisam ser confrontados; (re)descobrirem-se mutuamente. O isolamento já se mostrou nefasto como prática do eu.
O texto literário, manifestação singular de um impulso artístico, origina-se na própria existência humana e a ela dá sentido. Essa é a perspectiva adotada por Vera Bastazin ao analisar a obra de José Saramago, em especial O Evangelho Segundo Jesus Cristo. A autora, professora da puc-sp, se debruça sobre os aspectos alegóricos e míticos presentes na ficção do autor português. Nesse caminho de reflexão, a literatura se apresenta como metáfora da aventura humana e de suas infinitas possibilidades.
"For many decades, José Saramago has been a staunch defender of the role of literature to both serve and be perceived as public discourse. When, in October 1998, he became the first Portuguese-language author to be awarded the Nobel Prize for Literature, his conviction was supported by the assurance that, at any rate, this particular writer's literary discourse was guaranteed to be widely (and globally) publicized. If, as Wlad Godzich has claimed, the severely limited possibility of public discourse in the contemporary world is compensated by the ever-multiplying variety of ways to publicize discourses ("Workshop"), Saramago has taken full advantage of the opportunities offered in this respect by the Nobel prize as probably the most effective institutionalized instrument of publicity that high literary discourse which is produced worldwide has at its annual disposal. His international visibility greatly amplified, Saramago could be seen in the last two years shuttling the globe and making globally publicized statements on behalf of the many political causes that have attracted his attention and support." -- Publisher's description.
None
Partindo da certeza de que cultura e religião são dois termos inalienáveis na equação que caracteriza todo e qualquer movimento ou expressão do humano, o Grupo LCR apresenta, neste primeiro volume, um tratamento interdisciplinar do conceito judaico-cristão de «redenção», perspetivado segundo os âmbitos da literatura, das artes e do pensamento contemporâneos. Desta forma pretende-se oferecer um aprofundamento das implicações decorrentes da presença do religioso no ser humano e em todas as suas manifestações reflexivas e criativas.
Essa obra reúne a produção de investigadores integrados no projeto “Figuras da Ficção”, bem como textos de outros estudiosos do tema desta edição: “Dinâmicas da Personagem”. O referido tema privilegia reflexões sobre a vitalidade transliterária da personagem e os movimentos de refiguração que ela motiva. Por conseguinte, é contemplada a literatura, em várias épocas e géneros narrativos, o cinema, as artes plásticas, a televisão, a publicidade, os discursos mediáticos e os jogos eletrónicos, em todos eles sendo evidenciado o dinamismo da personagem, como categoria central da narrativa.
Em "Literatura digital para crianças e jovens: teoria e prática da experiência estética", um grupo diverso e importante de estudiosos/as se debruça sobre a edição de livros digitais (nativamente digitais) para crianças e jovens, mostrando ângulos diferentes e igualmente fundamentais desse objeto de interesse: as obras, a edição dessas obras, a leitura, as práticas da leitura, a recepção, a reflexão, a teorização. Tudo isso partindo de uma premissa que faz falta em muitos trabalhos científicos na área: a definição de livro não está posta. Mais que objetos particulares, os livros são, cada vez mais, um espectro de possibilidades; e os livros nativamente ou genuinamente digitais costumam ser deixados de lado. Mas não por este conjunto de pesquisadores. Eles estão ocupados de fazer-pensando, de compreender acertos e erros, de entender como o livro digital literário para crianças e jovens se insere no circuito, considerando uma visão mais integrada e sistêmica do que sejam os livros e suas materialidades/materializações.