You may have to Search all our reviewed books and magazines, click the sign up button below to create a free account.
Frontiers of Citizenship is an engagingly-written, innovative history of Brazil's black and indigenous people that redefines our understanding of slavery, citizenship, and the origins of Brazil's 'racial democracy'. Through groundbreaking archival research that brings the stories of slaves, Indians, and settlers to life, Yuko Miki challenges the widespread idea that Brazilian Indians 'disappeared' during the colonial era, paving the way for the birth of Latin America's largest black nation. Focusing on the postcolonial settlement of the Atlantic frontier and Rio de Janeiro, Miki argues that the exclusion and inequality of indigenous and African-descended people became embedded in the very construction of Brazil's remarkably inclusive nationhood. She demonstrates that to understand the full scope of central themes in Latin American history - race and national identity, unequal citizenship, popular politics, and slavery and abolition - one must engage the histories of both the African diaspora and the indigenous Americas.
Exploring the multifaceted history of dispossession, consumption, and inequality in West Central Africa, Mariana P. Candido presents a bold revisionist history of Angola from the sixteenth century until the Berlin Conference of 1884–5. Synthesising disparate strands of scholarship, including the histories of slavery, land tenure, and gender in West Central Africa, Candido makes a significant contribution to ongoing historical debates. She demonstrates how ideas about dominion and land rights eventually came to inform the appropriation and enslavement of free people and their labour. By centring the experiences of West Central Africans, and especially African women, this book challenges dominant historical narratives, and shows that securing property was a gendered process. Drawing attention to how archives obscure African forms of knowledge and normalize conquest, Candido interrogates simplistic interpretations of ownership and pushes for the decolonization of African history.
12.5 million Africans were shipped to the New World during the Middle Passage. While just over 11.0 million survived the arduous journey, only about 450,000 of them arrived in the United States. The rest-over ten and a half million-were taken to the Caribbean and Latin America. This astonishing fact changes our entire picture of the history of slavery in the Western hemisphere, and of its lasting cultural impact. These millions of Africans created new and vibrant cultures, magnificently compelling syntheses of various African, English, French, Portuguese, and Spanish influences. Despite their great numbers, the cultural and social worlds that they created remain largely unknown to most Ameri...
O livro trata das dinâmicas do racismo na cidade da Bahia – a mais negra do país – nas primeiras décadas depois da Abolição. Ao percorrer diferentes territórios físicos e culturais da capital baiana, focaliza aspectos de sua vida cotidiana (festas, religiosidades e sociabilidades urbanas) e personagens centrais desse momento da cidade. Nesse período, trabalhadores braçais, médicos, cientistas, lideranças religiosas e jornalistas, negros e brancos, elaboravam e disputavam suas crenças, projetos e expectativas para a jovem República que se instituía, reeditando exclusões baseadas em critérios sociorraciais. A obra oferece, assim, uma análise dos confrontos políticos experimentados naqueles anos, marcados pelas mudanças na estrutura de poder e pela ênfase na ciência, especialmente a medicina, como forma de legitimar a exclusão racial e social.
Obra que reúne, num único volume, uma significativa massa de informações multidisciplinares sobre o universo da cultura africana e afrodescendente. Traz ao conhecimento de um público amplo assuntos até agora restritos a especialistas e de difícil acesso aos leigos. Os verbetes, em ordem alfabética, abrangem uma vasta área de conhecimentos, incluindo personalidades, fatos históricos, países, religiões, fauna, flora, festas, instituições, idiomas etc. Edição revista, atualizada e ampliada.
Os autores aqui reunidos estudam tanto a história que foi destinada à escola como a história construída na própria escola. Na confluência das experiências do ofício do historiador e do professor de história abrem-se novas possibilidades para o debate historiográfico. Invertendo análises tradicionais, a aula de história é lida como um texto, o professor é também autor. E o leitor, não mais um mero receptador, se apropria do que lê: todos movimentando e inventando novos significados para a escrita da história.
A extraordinária trajetória do capoeira baiano Manoel Benício dos Passos, representação encarnada do ativismo político negro e popular em um momento crucial da história do Brasil. Em 13 de maio de 1888, a esmagadora maioria da população negra não vivia mais sob o status legal de escrava; era livre ou liberta. Com a Lei Áurea, as elites jogavam a toalha diante de um processo irreversível, e que haviam feito de tudo para retardar. Restava decidir sobre o sistema político: monarquia ou república? Qual dos dois regimes serviria melhor à nação? A população negra liderava a política das ruas e conduziu um intenso debate sobre esta questão em suas esferas públicas alternativas...
Desde meados dos anos 2000, a produção africanista brasileira vem destacando-se no cenário internacional por suas contribuições originais. Este livro apresenta alguns desses aportes, tais como a ênfase na história social e o protagonismo de atores africanos. Ao mesmo tempo, destaca as referências intelectuais e os contornos sociais que demarcam a produção sobre história da África no Brasil, evidenciando a relevância dos estudos sobre o tráfico, o interesse pelas experiências dos escravizados e as demandas dos movimentos negros na sua constituição. Coloca em relevo também os diálogos estabelecidos com a historiografia africanista estrangeira, seja ela produzida em centros de pesquisa norte-americanos, europeus ou africanos. Além disso, explora os limites e alarga os horizontes das pesquisas realizadas no Brasil, chamando atenção para temas e cenários ainda pouco explorados, notadamente as conexões do Índico com a África, as Américas e a Ásia. Por fim, mas não menos importante, aborda questões relativas ao ensino de história da África, enfatizando sua relação com os estudos acadêmicos e com as políticas públicas de combate ao racismo no Brasil.
A nova edição do periódico Agenda Brasileira mergulha com profundidade nas complexidades do racismo no Brasil. Composta por dez artigos elaborados pela Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados, a publicação aborda diferentes dimensões do racismo, desde suas origens históricas e estruturais até as políticas públicas de combate ao racismo, passando por suas manifestações no cotidiano. Os estudos analisam temas cruciais como a equiparação de injúria racial a crime de racismo, a evolução do racismo institucional, a trajetória do Estatuto da Igualdade Racial, a resistência em quilombos contemporâneos, a valorização da história e cultura afro-brasileira, a avaliaçã...
Escrito por pesquisadoras e pesquisadores negros de diferentes lugares do Brasil, o livro resgata personalidades negras que merecem ser reconhecidas por suas contribuições à História. 16 textos apresentam escravizados, recém-libertos, líderes espirituais, políticos, educadores, artistas de diversos campos, mulheres que estudaram e empreenderam a despeito de todos os preconceitos de gênero e de raça, mulheres que abriram caminhos com suas próprias mãos. Em suma, pessoas que viveram em suas épocas e marcaram a nossa História. Viabilizado graças a uma iniciativa do empresário Maurício Rocha, em parceria com o selo Sueli Carneiro, coordenado por Djamila Ribeiro, o livro contribui para a construção de uma nova identidade brasileira, por meio do resgate de uma consciência ancestral e coletiva.