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One of the most beloved painters of the twentieth century, Giorgio Morandi created works that continue to exert their mysterious power on viewers worldwide. This publication focuses on the period from 1948 to 1964, during which Morandi developed and refined his investigations of serial, reductive, and permutational forms and compositions, a body of work that has had a profound influence on twentieth-century art and painting. Included here are five of the ten iconic “yellow cloth” paintings from 1952, a series featured prominently in the historic 1998 exhibition at the Peggy Guggenheim Collection in Venice, and numerous late paintings by the Italian master. Lavishly reproduced, these imme...
Você deveria ao menos conceber que, qualquer que seja a luta que se trave na esfera da língua portuguesa, pareça imperativo, para quem aceite a justa cultural, dimensioná-la contando com o arsenal existente na obra Pessoa (a falta do conectivo é proposital nos seus ouvidos). Alguns dirão, assim como você, que a batalha é mera fábula de quem aqui fala; outros lembrarão, incluindo você, alguma coisa daquilo que era uma tarefa e que se foi ao longo das datas. A importância de aceitar haver uma pugna a ser travada, devo dizer, não é em favor meramente de uma obra que nunca existiu por completo, tampouco de um autor que só foi sendo muitos, logo ninguém, mas da forma de luta da arte que os escritos "pessoas" exercitam em língua portuguesa.
Publicado em onze exemplares no periódico "A Estação" (1881), "O Alienista" é uma obra central no cânone literário de Machado de Assis (1839-1908), sendo um clássico da literatura brasileira. A narrativa acompanha o médico Simão Bacamarte, que decide se dedicar ao estudo da mente humana na pequena cidade de Itaguaí, fundando o hospício Casa Verde. Bacamarte começa a internar os habitantes mentalmente perturbados, mas sua definição de insanidade se amplia ao longo da trama, levantando questões profundas sobre a normalidade e a razão humana. Com uma visão crítica e irônica, a obra questiona os limites da ciência e da loucura, permanecendo surpreendentemente atual.
Gira entorno. Diz a voz. Toda imensidão é minudência arranjada no tom menor das letras. Ressurreição, renascimento, retorno e mesmo descoberta; o contar levanta o desesperado no que se fez de destinado. Se há o que deixou de ser, há de contar. Atira. Nas voltas do contar, a vida se refaz muitas vezes. Aviva-se, e o que se pode com a vida é fazê-la desandar. Retroage tudo no iniciar. Dá voltas e não encontra lugar. Divulga-se. Volve. A verdade do conto são as horas inteiras em muitas meias voltas. Testemunha quem fala o falar. Nunca mais do que isso. Testemunha: o que um dia foi vivido não esvanece de modo findo. Sem contas. O que se calcula progride dilata-se, formando volumes, mas não aritméticas. Corre em volta. Amplia-se.
Anna Morandi Manzolini (1714-74), a woman artist and scientist, surmounted meager origins and limited formal education to become one of the most acclaimed anatomical sculptors of the Enlightenment. The Lady Anatomist tells the story of her arresting life and times, in light of the intertwined histories of science, gender, and art that complicated her rise to fame in the eighteenth century. Examining the details of Morandi’s remarkable life, Rebecca Messbarger traces her intellectual trajectory from provincial artist to internationally renowned anatomical wax modeler for the University of Bologna’s famous medical school. Placing Morandi’s work within its cultural and historical context, as well as in line with the Italian tradition of anatomical studies and design, Messbarger uncovers the messages contained within Morandi’s wax inscriptions, part complex theories of the body and part poetry. Widely appealing to those with an interest in the tangled histories of art and the body, and including lavish, full-color reproductions of Morandi’s work, The Lady Anatomist is a sophisticated biography of a true visionary.
Em alguma atitude se apresenta, repousada em meio aos longes de umas massas de cor. Quase suspensa. Os pés da figura repousam frágeis. São contornos de cascos que não vencem. Os pés, qual é o apoio? Levitam ou tocam o mais escuro das tintas? Ao lado, desvio da cor. Mais fundo. Fundo? Há algo como fundo numa pintura? Em nenhuma circunstância. "Ela, ela, ela. Qual ela?... Onde está o seu tato." As mãos pequenas de dedos finos descansam agarradas no volume das pernas. Volumosas pernas que se expandem no vestígio do assento. A infidelidade da figura requer imaginação: extirpar algo do vivo, "do corpo da linguagem, dos sons, da experiência visível". Quanto mais grotesca a forma, maior a autonomia da sua presença, portanto, mais desumana ela é. No avesso, a atitude é humana ao derrubar a formalidade da aparência. Incondicionalmente aguda, a figura separa e provoca. Sua inserção se expande por "capítulos", mimetizando o mito da figura, posta nua, sacode o fascínio esperado da arte e recupera o subterrâneo da história, ao qual pertence, e alegoriza a catástrofe do figurativo.
The Sumerian World explores the archaeology, history and art of southern Mesopotamia and its relationships with its neighbours from c.3,000 - 2,000BC. Including material hitherto unpublished from recent excavations, the articles are organised thematically using evidence from archaeology, texts and the natural sciences. This broad treatment will also make the volume of interest to students looking for comparative data in allied subjects such as ancient literature and early religions. Providing an authoritative, comprehensive and up to date overview of the Sumerian period written by some of the best qualified scholars in the field, The Sumerian World will satisfy students, researchers, academics, and the knowledgeable layperson wishing to understand the world of southern Mesopotamia in the third millennium.
Anoitece. A ardência e a ternura da lua declinam na sombra a imensidão das palavras. A escrita assimila e canta a luta dos gladiadores contra a morte que vive a vida do espírito. Aqui ela faz doer o útero da mãe que carrega no colo a morte do filho. Doendo, abre as fissuras da prisão. Aquele que escreve marca o encontro do corpo na página branca, sem rosto. Pavor. Agora pulsa a exigência das palavras que desaparecem numa elaboração do esquecimento – num ressurgimento animalesco. A escrita liberta a vida e vive fora de qualquer aprisionamento. Sai a cada respiração, a cada encontro que possibilita outros delírios, que potencializa outras existências. Impulsão corrente de outras sensações aqui. Branco e branco – ausência que se ausenta sempre branca no branco sempre. Ela dança em giros e faz renascer o pensado, compactuando a escrita com a construção das vidas. Aquele que escreve habita o silêncio primeiro. Aceito a noite.
* An informative accompaniment to an exhibition of Giorgio Morandi's work at the Museo Novecento, Florence* Focuses on Giorgio's relationships with some of the greatest contemporaneous art critics This book, like the exhibition it accompanies, takes as a starting point four important paintings in the collection of the Museo Novecento, which belonged to collector Alberto Della Ragione, including a rare watercolour of a female figure that reveals Morandi's extraordinary artistic abilities. It illustrates paintings, drawings, and prints that have been kept in various private collections. Exit Morandi also celebrates Morandi's relationship with art critics such as Roberto Longhi, Carlo Ludovico Ragghianti, Cesare Brandi and Francesco Arcangeli.