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O título do livro “A Herança” em frações de segundos pode deixar o leitor divido em herança genética ou financeira. Contudo, traz suspense a partir do seu significado que, segundo o dicionário Aurélio significa aquilo que se herda. No entanto, a herança aparece plural, pois se constitui em um romance que aos poucos vai se transformando em uma grande trama que envolve, amor, paixão, traição e ambição. No primeiro capítulo pelo desenrolar da história se começa a perceber que se trata de fortuna, valores materiais em jogo, pois, além da guerra desenfreada pelo ter, a falta de respeito e de responsabilidade há pois, a discriminação da mulher que é um problema do nosso cotidiano, puro preconceito, mas que no transcorrer da história, prova-se sua capacidade e habilidade do resultado final. Como vivemos ainda numa sociedade com resquícios machista, os homens de paletós fazem seu papel, seja em Alagoas ou Pernambuco, onde a trama acontece, nos levando as memórias guardadas das injustiças sociais do auge do açúcar no seu contexto histórico.
Deste Heródoto, os geógrafos se questionam sobre a extrema diversidade dos povos e de suas culturas, essas que estão presentes nas ciências humanas, e são vistas de diversas formas, ou seja, de diferentes pontos de vista. Claval (1914, p.27) aponta que “a Geografia nasceu para descrever a Terra e mostrar sua diversidade”. A partir dessa afirmação houve vários questionamentos e a busca de respostas do século XVIII aos últimos anos do século XIX, quando os pesquisadores traduziram o termo Antropogeografia criado por Ratzel em 1880 para a Geografia Humana. A atualidade aponta uma ciência voltada para os valores culturais da sociedade, os contextos da vida social, a sua originali...
Em um futuro distante, uma tecnologia genética evolui para criar criaturas bizarras mas exóticas que facilmente movimentam o comércio pelo mundo, catalogadas como monstros, criaturas e híbridos. Uma agência governamental é criada para gerenciar e fiscalizar o desenvolvimento e também a distribuição dessas espécies. Um dia, um dos seus funcionários, Ely Rhodes, recebe a missão de recuperar a mais importante criatura que estava sendo leiloada ilegalmente naquela região, porém o que ele não sabia é que essa missão ira levá-lo ao extremo e mudar tudo sobre o que ele acreditava sobre seu trabalho e achava que fosse o correto.
Luiz Carlos dos Santos, o caboclo de casco, autêntico filho da Viçosa das Alagoas, torrão em que, segundo o memorável historiador Alfredo Brandão em seu precioso livro: Viçosa de Alagoas - O Município e a cidade, 1914 -, foi habitado no início pelos índios caambembes, um ramo ou subtribo[1] dos caetés, que viviam em guerra encarniçada contra os cariris e outras tribos da nação tapuia, oriunda da caatinga do Sertão. Disputavam os nativos as excelentes terras, ricas em matas, frutos, caças e cursos d’água, onde em cujas margens habilmente dançavam seus rituais. Bardos a quem cabia inicialmente a tarefa de acompanhar os guerreiros caetés incitando-os ao combate, mas que, após uma reviravolta evolutiva, passaram a defender, diante das opções estratégicas de luta agressivas e destrutivas, o protagonismo do espírito criativo e da resistência pacífica. Alfredo Brandão afirma que caambembe é a currutela de caamemby, que significa em tupi, “mato de gaita ou de flautas”, instrumento muito usado pelos índios. Daí a aceitação dos conjuntos de pífano, uma espécie de flauta, entre a população local.
A coletânea Saberes & Conhecimento possibilita aos estudantes, professores, pesquisadores e todos aqueles envolvidos no âmbito educacional um olhar crítico sobre algumas questões como: a influência das práticas pedagógicas no processo de ensino-aprendizagem; os avanços nos estudos das práticas educacionais e inclusivas; contextos e nuances psicológicos da educação; habilidades necessárias para a docência, entre outros diversos tópicos baseados em estudos e teorias fundamentais para a melhor compreensão dos temas citados, tornando esta coletânea indispensável no processo de aquisição do conhecimento.
Do ponto de vista etimológico, o termo “diálogo” resulta da fusão das palavras gregas dia e logos. Dia significa “por meio de”. Logos foi traduzida para o latim como ratio (razão). Mas têm vários outros significados, como “palavra”, “expressão”, “fala”, “verbo”. Dessa maneira, o diálogo é uma forma de fazer circular sentidos e significados. Isso quer dizer que quando o praticamos a palavra liga em vez de separar. Reúne em vez de dividir. Assim, o diálogo não é um instrumento que permite que as pessoas defendam e mantenham suas posições, como acontece na discussão e no debate. Sua prática está voltando para as ligações, para a formação de redes. Em última instância, a finalidade do diálogo é observar, participar e aprender pela compreensão. Por isso, no diálogo, a postura observadora é o princípio, o meio e o fim. Dialogar é antes de mais nada aprender a ouvir.
O presente livro é resultado do cumprimento do plano de trabalho de pós-doutorado do Prof. Dr. Jairo José Campos da Costa, da Universidade Estadual de Alagoas-UNEAL, supervisionado pelo Prof. Dr. Frederico Augusto Garcia Fernandes, no Programa de Pós-Graduação em Letras, Estudos Literários, da Universidade Estadual de Londrina-UEL, momento em que foi ministrada uma disciplina, em formato de estudos avançados, denominada MANIFESTAÇÕES DE LITERATURA POPULAR NO BAIXO RIO SÃO FRANCISCO, entre o período de 19 a 27 de outubro de 2020, totalizando 15h/a. A disciplina foi iniciada com a discussão do texto Pela desconstrução do popular, de Stuart Hall. Entre tantas questões abordadas, chegamos ao fim do debate com a definição básica de Cultura Popular, que fundamenta o olhar mais amplo de nossas pesquisas, se é que assim Hall o faz, observando as manifestações sacralizadas pelo povo e que resistem ao forte apelo da modernidade, com a ideia de popular como resistência. Isso mesmo. Resistência!
Uma vez que ninguém nasce racista, ou seja, torna-se racista, e ainda lembrando o que escreveu Nélson Mandela em sua autobiografia Longo caminho para a liberdade: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”, sendo nossa tarefa como educadores/as na sociedade e professores/as nos espaços escolares atuar decididamente contra e para superação de todas as formas de racismos, as atitudes que oprimem, inferiorizem e condenem, sejam explicita ou veladamente, as diferenças socioculturais. Portanto, no atual momento político viven...
O isolamento social provocado pelo COVID-19 neste ano de 2020 impôs aos artistas e às Instituições que promovem arte em todo o mundo, novos paradigmas, métodos e estratégias de promoção à catarse e a purificação humana, através do objeto estético. Nesse período turbulento da História, várias composições artísticoculturais, fazendo uso do método remoto, à distância, em diferentes formas e linguagens surgiram, permitindo fluidez da arte entre as pessoas: uma forma das pessoas estarem perto, estando longe, apreciando o belo. Isso porque como diz o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, “Temos a arte para não morrer da verdade”. Com esse espírito, o presente livro é ...