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Trata-se de coletânea que aborda o espaço-tempo amazônico sob diversas perspectivas, dividida em sete partes e 32 capítulos. A obra detalha as ações de agentes sociais na construção do espaço na região de Carajás. Com mais de 700 páginas, explora a dinâmica socioeconômica e histórica da região, enfatizando a interação entre forças hegemônicas e resistências locais. Analisa conceitos complexos como desenvolvimento regional, fronteira, urbanização, e divisão social do trabalho, além de investigar os impactos do capitalismo na Amazônia. A fronteira é vista como um espaço de tensões e recombinações socioculturais. A obra também aborda questões agrárias, educação, e as pressões sobre a cobertura florestal, propondo estratégias de desenvolvimento sustentável. Trata-se de uma contribuição para o debate acadêmico e político sobre a Amazônia, levantando questões sobre o futuro da região e a necessidade de um desenvolvimento justo e inclusivo, propondo um novo olhar sobre as potencialidades regionais, defendendo a promoção de direitos e justiça para a população local.
O ecossistema midiático contemporâneo traz desafios que superam os espaços midiáticos, chegando à sociedade em si e suas dinâmicas organizacionais. Cada vez mais seres-meio (Gillmor, 2005) - tema do 6º Congresso Internacional Media Ecology and Image Studies -, os cidadãos precisam se educar midiaticamente. Neste contexto, devem ser considerados não somente a formação técnica, mas também a preocupação ética e a noção do que é ou não verdade. Isso tem feito com que processos democráticos, que evoluíram nos últimos séculos para promover a paz e a harmonia entre as pessoas, fossem afetados. E esse problema não se limita a sociedades consideradas subdesenvolvidas ou em desenvolvimento. Países que se autodefinem desenvolvidos, como os pertencentes à União Europeia e os Estados Unidos, caem frequentemente nos contos das “verdades” midiáticas, que frequentemente distanciam-se radicalmente da verdade.
Sabia que, durante a década de 1990, os cidadãos brasileiros se tornaram a principal comunidade estrangeira em Portugal? E que, enquanto residentes, podem candidatar-se a cargos eletivos no Parlamento? Ou ainda que, em 2019, as remessas destes imigrantes para o Brasil atingiram quase aos 250 milhões de euros? A fraternidade luso-brasileira, assente na partilha da língua e de afinidades históricas e culturais, sustenta a narrativa oficial sobre as relações entre Brasil e Portugal. O presente ensaio analisa de forma crítica se e como este discurso influenciou questões de política externa de cada país e interesses e contactos bilaterais, desde finais do século XX. Afinal, de quanta retórica e quantas potencialidades reais é feito o diálogo entre estes países-irmãos?
Patrimônio como direito é uma contribuição aos debates sobre as relações – complexas, potentes e muitas vezes conflituosas – que vinculam o patrimônio e suas agências a diversos tipos de direito: à memória, à cidade, a territórios e saberes tradicionais. O livro apresenta um mosaico dos desafios para o campo do patrimônio na contemporaneidade. Olhar em direção a qualquer parte do país – região, bioma, território, cidade, ambiente urbano ou rural – sob a ótica do patrimônio exige lançar luz sobre as pessoas, os sujeitos, aqueles que formam o tecido social, algo nem sempre evidente nas políticas públicas. Nesse sentido, esta obra problematiza a ausência dos humanos, aqueles que forjam conhecimentos, criam objetos e integram a cultura. A obra reúne pesquisadores, ativistas e agentes públicos em oito capítulos sobre contextos diversos, da Lisboa colonial às favelas do Rio de Janeiro, do Quilombo do Cumbe, no Ceará, aos povos Gamella do Maranhão.
This book discusses post-truth not merely as a Western issue, but as a problematic political and cultural condition with global ramifications. By locating the roots of the phenomenon in the trust crisis suffered by liberal democracy and its institutions, the book argues that post-truth serves as a space for ideological conflicts and geopolitical power struggles that are reshaping the world order. The era of post-truth politics is thus here to stay, and its reach is increasingly global: Russian trolls organizing events on social media attended by thousands of unaware American citizens; Turkish pro-government activists amplifying on Twitter conspiracy theories concocted via Internet imageboard...
Urban areas have been caught up in a turbulent process of transformation over the past 50 years and changes have been rapid, with issues such as mobility, nature, water management, energy use and public space featuring prominently._x000D_ In each Olympic year since 1988, the Faculty of Architecture at Delft University of Technology has held an international conference focusing on the connection between research and design, exploring the field of tension between science, technology and art._x000D_ This book presents the proceedings of the latest in this series of conferences: New Urban Configurations, held in Delft, the Netherlands, in October 2012 in collaboration with the European Associati...
Talk of so-called fake news, what it is and what it isn’t, is front and center across the media landscape, with new calls for the public to acquire appropriate research and evaluation skills and become more information savvy. But none of this is new for librarians and information professionals, particularly for those who teach information literacy. Cooke, a Library Journal Mover & Shaker, believes that the current situation represents a golden opportunity for librarians to impart these important skills to patrons, regardless of their age or experience. In this Special Report, she demonstrates how. Readers will learn more about the rise of fake news, particularly those information behaviors that have perpetuated its spread;discover techniques to identify fake news, especially online; andexplore methods to help library patrons of all ages think critically about information, teaching them ways to separate fact from fiction. Information literacy is a key skill for all news consumers, and this Special Report shows how librarians can make a difference by helping patrons identify misinformation.
A crise global da Covid-19 que assolou o mundo em três meses no início de 2020 gerou impactos incalculáveis para a humanidade, os quais sinalaram para grandes mudanças a partir desta segunda década do século XXI. De início, analistas apontaram como marco para agora o começo desse século. As mudanças afetam todas as áreas, das ciências médicas, no enfrentamento diário aos números de contágios e de mortes na casa de milhões em todo planeta e na falta de tratamento contra a doença, à economia, pela necessidade imediata do isolamento social da população, única forma de prevenção contra o contágio nessa crise sanitária. A pandemia do novo coronavírus impactou todas as f...
À luz do conceito de democracia, o texto discute virtudes e vicissitudes do processo de provimento de equipes diretivas das unidades educacionais públicas do município de Curitiba/Paraná, onde, desde 1983, há normativas sobre consulta à comunidade para escolha de direções escolares. Não obstante, a operacionalização desta legislação não foi analisada quanto a sua efetividade como princípio democrático, foco deste estudo. No Brasil, além do imperativo constitucional para a gestão democrática da educação (art. 206), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96) impõe a cada sistema a definição de normas de gestão democrática do ensino público. Aind...