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O livro Os Debates sobre a(s) Infância(s): perspectivas de pesquisas na América Latina, organizado por Hélvio Alexandre Mariano, se trata de uma série de estudos sobre a infância, especialmente no Brasil. Reunido em seis capítulos, traz resultados de pesquisas de diversos especialistas brasileiros, retratando a história da infância no Brasil e na América Latina, desde a escravatura, passando ao trabalho infantil aos dias de hoje, onde a criança tem direitos assegurados legislativamente, mas que nem sempre os mesmos são aplicados da forma devida.
História da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Assis (1958-1964), de Fábio Ruela de Oliveira, é resultado de aproximadamente quatro anos de pesquisa e discorre sobre uma experiência da educação superior no Brasil, a do Instituto Isolado de Ensino Superior do Estado de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Assis, criado em 1958 e que foi o embrião da Faculdade de Ciências e Letras, Campus da Unesp (Universidade Estadual Paulista). Recompondo seu processo histórico de constituição, a obra trata também de um momento da história das elites intelectuais, culturais e políticas que estavam à sua volta e contribuíram para a sua formação. “O livro de...
A cada dia os/as pesquisadores/as descobrem novas fontes para estudar a infância, tais como processos crimes, jornais, discursos proferidos por parlamentares na Câmara e no Senado, livros e teses de doutoramento de médicos e advogados, livros produzidos para crianças, projetos governamentais, relatórios de Ministros e de Chefes de Polícia e várias outras fontes possíveis de encontrar a infância representada por adultos. Muitas vezes nos debruçamos sobre essas fontes e escrevemos capítulos de história da infância, esquecendo mais uma vez da personagem central, a própria criança e suas produções, suas histórias, seus modos de vida e contamos uma versão a partir do olhar do adulto. Buscamos na presente obra elucidar uma outra história, a contada a partir dos múltiplos olhares sobre a infância, não a do olhar do adulto para infância, ou da regulamentação dos modos de viver nas cidades e sim como a infância foi e ainda é vivenciada nos mais diversos espaços, suas lutas por sobrevivência e suas expectativas de vida, não deixando de lado uma análise minuciosa das fontes, porém, sem esquecer mais uma vez do protagonista principal: a criança/infância.
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''... brilliantly original ... brings cultural and post-colonial theory to bear on a wide range of authors with great skill and sensitivity.' Terry Eagleton