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Praça da Canção
Praça da Canção, de Manuel Alegre, há muito ultrapassou as fronteiras da literatura para assumir uma dimensão simbólica ou mesmo mítica. Quando saiu, no início do ano de 1965, há 50 anos, que com esta edição se assinalam, foi também um incisivo retrato de uma «[...] pátria parada / à beira de um rio triste», foi uma bandeira desfraldada e um rastilho de resistência e luta contra a ditadura. Hoje, cerca de quatro décadas depois da profunda mudança da realidade (aparentemente?) na génese da maioria dos seus poemas, e que em parte explica a sua imediata extraordinária repercussão e influência, a Praça da Canção «continua»: sucessivas gerações a leram, ouviram, se c...
The Colonial Wars in Contemporary Portuguese Fiction
The Portuguese fiction that awakened public debate on imperialism The colonial wars in Angola, Mozambique and Guinea-Bissau in the 1960s and 1970s were Portugal's Vietnam. The novels discussed in this study, written by António Lobo Antunes, Lídia Jorge and Manuel Alegre among others, aroused passionate responses from the reading public and initiated a national debate, otherwise lacking in the contemporary press, with their systematic deconstruction of the rhetoric of patriotism and colonialism of António Salazar's regime. The author's approach is of necessity grounded in postcolonial thought, as these works represent the awakening of a post-imperial conscience in Portuguese literature and society. ISABEL MOUTINHO is a Lecturer in Spanish and Portuguese at La Trobe University, Australia.
País de Abril – Uma Antologia
Muitos anos antes do 25 de Abril Manuel Alegre escreveu sobre o País de Abril, Maio e os cravos vermelhos. Nesta antologia há muitos poemas que falam de Abril antes de Abril e de Maio antes de Maio, em Praça da Canção, editada em 1964, e em O Canto e as Armas, de 1967.Em O Canto e as Armas há, por exemplo, aqueles quatro versos de «Poemarma» que, decerto, anunciam o primeiro comunicado da Revolução: «Que o poema seja microfone e fale uma noite destas de repente às três e talpara que a lua estoire e o sono estalee a gente acorde finalmente em Portugal». Mas, também, em «Lisboa perto e longe», a estrofe que canta, sete anos antes, Lisboa na rua, de cravo vermelho na mão, no P...
Livro do Português Errante
O Livro do Português Errante, publicado pela primeira vez em 2001, é um livro marcante na obra de Manuel Alegre, porque reflecte vários sentidos considerados fundamentais da poesia do autor, desde logo os conceitos de errância e de movimento, duas das grandes traves-mestras da poesia de Manuel Alegre, presentes, de resto, desde o seu primeiro livro, Praça da Canção (1965), até ao mais recente – Quando (2020). Como disse Eduardo Lourenço no prefácio à sua Poesia Reunida «A sua poesia é uma longa viagem entre os recifes, as ilhas encantadas, os arquipélagos da fábula poética que nós chamamos Homero, Virgílio, Camões, Dante, pessoa, Ezra Pound ou de mais familiar convívio da sua alma errante, Torga e Sophia. Por isso nos referimos à sua genealogia.»
Uma Outra Memória
Uma outra Memoria reune textos de natureza variada que Manuel Alegre tem vindo a escrever e que, dada a sua natureza, se encontravam dispersos. Ao longo destas paginas encontramos uma vis?o poetica do pais e da Historia, o Poema e a Vida, os escritores e os poetas amigos, os musicos e os , a politica, Portugal e a Europa, a liberdade e o seu ultimo discurso na Assembleia da Republica. Um livro que e uma longa declarac?o de amor. A escrita, aos amigos, a Portugal e a lingua Portuguesa.
Uma longa viagem com Manuel Alegre
Uma Longa Viagem com Manuel Alegre é uma obra fundamental para compreender o poeta e prosador que, ao longo de toda a vida, fez da contestação o seu próprio programa político-literário Uma obra que nos deixa entender quem é o candidato à Presidência da Re
O canto e as armas
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Atlântico
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