You may have to Search all our reviewed books and magazines, click the sign up button below to create a free account.
"Complete freedom, nobody enjoys it: we start oppressed by syntax and end up dealing with the Police of Social and Political Order, but, within the narrow limits that grammar and law coerce us, we can still move". This quote of Brazilian writer Graciliano Ramos (in Memoirs of prison, 1953), also illustrates the present moment of Brazilian journalism. Among so many forms of censorship present in our days: the political and ideological (induced by the government's pressure) and the economic (by the strength of the market), we still find the judicial, the one decided precisely by the constitutionally responsible power to watch over its integrity. Yes, the judge's pen is present with the same strength as the stamp of the former and extinct Brazilian Federal Censorship Department, in 1988, with the new Federal Constitution.
This book examines the trajectory of the historical knowledge about journalism produced by its scholars in Brazil, from the early accounts originating from the Brazilian Historical and Geographic Institute in the 19th century to the specialized academic field at the turn of the 21st century. The history of journalism historiography shows that during the Empire and the Old Republic, the press was idealized as a means of education and a form of mirror of events. After the New State, there was a tendency to view it as an instrument for manipulating public opinion and a suspicious documentary source in the eyes of historians. Finally, with the end of the Military Regime, and with the emergence o...
Como fazer um jornalismo eficaz em meio a tantas possibilidades proporcionadas pela internet? Como conquistar e cativar a audiência que se pulveriza num vasto ambiente on-line? A jornalista e pesquisadora Maíra Bittencourt propõe que a resposta para esses questionamentos não está necessariamente em modelos, formatos e linguagens jornalísticos inovadores. Essa resposta está em um âmbito bem mais profundo. É preciso compreender as raízes da transformação e pensar naquilo que mudou nas estruturas de poder e no estilo de vida da sociedade. O livro O Príncipe Digital apresenta-se como um instrumento de reflexão acerca das atuais problemáticas sociais e políticas que afetam o Brasi...
Num período pré-redes sociais e televisão incipiente no Brasil, os jornais eram os principais senhores da memória da sociedade brasileira. Foram eles os grandes responsáveis pela construção da imagem de Barbosa, o goleiro da seleção brasileira na Copa de 50. Ou melhor, das diferentes imagens: de melhor goleiro do Brasil a único culpado pela derrota na partida final, de abandonado em busca de socorro a injustiçado. Após o 7 a 1 ― o livro trata de trama desenrolada décadas antes ―, houve até iniciativas, tímidas, de absolvição. Os fatos do passado não mudam, mas a forma como olhamos para eles, sim. E isso diz mais sobre a sociedade do presente do que sobre o que se passou...
O brasileiro lê, em média, 2,55 livros inteiros em um ano. E se você descobrisse que um detento de uma unidade prisional do Brasil chega a ler 36 livros neste mesmo período? Como jornalista e amante incondicional da literatura, ao ler uma reportagem que carregava esses dados fui inevitavelmente levada a pensar no motivo e nas consequências que a leitura poderia ter na vida das pessoas em privação de liberdade. Descobri que há projetos que incentivam a leitura na prisão por meio da remição de pena, e a cada mês um detento pode diminuir quatro dias de sua sentença ao comprovar, por meio de uma resenha, que leu uma obra. Mas será que para por aí? Afinal, para alguém que vive em ...
A partir da pergunta "Como vou explicar isso a uma criança?", o Burger King Brasil lançou uma campanha publicitária para celebrar o orgulho LGBTI+. A estratégia criativa da marca se voltou para a produção de um vídeo em que crianças de lares LGBTI+ compartilharam seus depoimentos reais sobre vivências familiares. A campanha ganhou notoriedade nas plataformas digitais de redes sociais, gerando intensos debates por meio das hashtags #BurgerKingLixo e #BurgerKingNuncaMais. Em seguida, o apresentador Sikêra Jr., durante o programa Alerta Nacional, teceu críticas homotransfóbicas à campanha, chamando as pessoas LGBTI+ de "raça desgraçada". Além disso, a Assembleia Legislativa do E...
Em um mundo regido pelo governo de si como sinal de responsabilidade, autonomia e sucesso, a produção midiática ganha destaque para a análise sobre os modos de vida. A partir de um percurso de investigação de quatro anos (2009 a 2013) sobre a análise midiática de um canal da televisão fechada brasileira, o GNT, direcionado ao público feminino e de domínio das Organizações Globo, esta obra dedica-se ao estudo da con¬guração de uma nova mítica apresentada às mulheres contemporâneas: a performance ótima e feliz. Essa mitologia performática apresenta promessas atrativas por meio de uma reordenação da feminilidade que é tanto testemunha como sintoma de um tempo histórico, marcado pelo problemático imperativo de otimização e felicidade. Por suas discussões potentes sobre as teorias do contemporâneo, esta leitura é uma fonte importante para se compreender as performances femininas enoveladas pelos discursos de saber e poder da atualidade. Esta obra é um convite para a leitura crítica da produção midiática, como um gesto de que as reflexões possam nos mover para devires com mais potências de vida e melhores condições para agir.
Este livro desenvolve um estudo sobre dois ¬lmes brasileiros de reemprego realizados no início dos anos 1970: História do Brasil (Glauber Rocha e Marcos Medeiros, 1974) e Triste Trópico (Arthur Omar, 1974), com o objetivo de avaliar o alcance historiográ¬co da escolha estética e política do reemprego de imagens já existentes como método de realização. Obras singulares na ¬lmogra¬a de artistas importantes, esses ¬lmes, realizados fundamentalmente com a retomada de materiais diversos, compartilham, além de seu raro método de realização, um interesse central pela compreensão da história do Brasil. "Simetricamente opostos" em suas estratégias, como assinala Arthur Omar, exp...
A obra Comunicação, Cultura e Identidade reúne artigos que abordam a cultura popular e o folclore a partir de sua conexão com a comunicação, apresentando esses elementos como processos mediadores na promoção da visibilidade de grupos marginalizados e na constituição da identidade cultural do Tocantins. A partir do olhar microssocial, os textos da coletânea estabelecem conexões com as questões macrossociais de nosso tempo, pois a forma como interagimos, as escolhas que fazemos, as músicas que compartilhamos nas relações privadas e interpessoais, enfim, dão as pistas para o entendimento das sociedades. Devido a isso, esta obra interessará tanto aos que compartilham o cotidian...
Paula Coruja constrói, nas páginas que seguem, um mundo que fala das mulheres, e também de novas lógicas comunicacionais que operam sobre abertura de possibilidades de expressão, que inclui a diversidade, mas que também enfrenta o conservadorismo e o preconceito.