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Mirei e vi: o percurso do olhar em «Grande sertão: veredas», de Guimarães Rosa
  • Language: pt-BR
  • Pages: 36

Mirei e vi: o percurso do olhar em «Grande sertão: veredas», de Guimarães Rosa

[POR] A recorrência enfática do uso de termos semanticamente rela­cionados ao olhar, aos olhos ou ao ato de ver, apresenta-se de forma bastante significativa nos textos de João Guimarães Rosa, o que sugere haver uma significação própria e relevante do uso desse signo para a obra do autor. Este trabalho visa à análise da relevância do uso desse signo tanto sob uma pers­pectiva de seus significados quanto da estruturação da obra Grande sertão: veredas. Os personagens de Guimarães Rosa serão guiados a ver de um modo renovado, o que os fará deparar-se com alegrias e angústias, felicidade e tristezas, porque saber é também doloroso. Visa-se, assim, compreender, na interpreta...

A existência ilusória do diabo em «Grande sertão: veredas»: rastros budistas na obra de João Guimarães Rosa
  • Language: pt-BR
  • Pages: 36

A existência ilusória do diabo em «Grande sertão: veredas»: rastros budistas na obra de João Guimarães Rosa

[POR] Este artigo tem como objetivo demonstrar a presença de um aspecto da filosofia budista em Grande sertão: veredas, condensado em um raciocínio de Riobaldo sobre a existência do diabo. Lidas através do conceito de «paradigma indiciário» de Carlo Ginzburg, em que informações margi­nais de uma obra podem revelar um dado maior, as referências ao Buda e ao budismo, levantadas previamente em títulos como Sagarana, Tutaméia e Ave, Palavra, explicitam que a presença budista não é meramente periférica no conjunto da obra do autor. Partindo delas, propõe-se uma análise de trechos aparentemente confusos ou marginais do romance de Guimarães Rosa, que podem ser pilares na constr...

João Guimarães Rosa
  • Language: es
  • Pages: 416

João Guimarães Rosa

Este libro pretende ser una aportación novedosa a la obra de un autor complejo y muy estudiado, fundamentalmente en Brasil, pero también en otros países. A lo largo de sus páginas, y desde perspectivas diversas, se aborda el estudio de la obra de João Guimarães Rosa (Cordisburgo, Minas Gerais, 1908 - Río de Janeiro, 1967), un escritor que como apunta Carlos Nejar, foi, acima de tudo, um genial poeta que não se satisfez com rimas, nem com o tamaño regular do poema, transpôs os litorais da prosa, as montanhas da ficção, os ríos selvagens das metáforas, domou os cavalos dos géneros, dobrou as colinas da sintaxe, colheu as pedras do cosmos, alargou o ritmo das ondas, [e] poetizou ...

Sobre a lisa e real verdade e a dúvida: procedimentos de indeterminação em «Grande sertão: veredas»
  • Language: pt-BR
  • Pages: 34

Sobre a lisa e real verdade e a dúvida: procedimentos de indeterminação em «Grande sertão: veredas»

[PT] Grande sertão veredas nos apresenta a narrativa de Riobaldo, um jagunço aposentado que, no momento da narração, leva vida pacata e ordeira, mas viveu experiências extremamente perturbadoras na juventude. Agora, na velhice, assombrado por lembranças desse passado cujo sentido não consegue alcançar, conta sua história porque aparentemente acredita que rememorá-la e contá-la para o doutor, o viajante citadino de «ideias instruídas» que se hospeda em sua casa, possa ajudá-lo a encontrar, em suas palavras, «a verdadeira lâmpada de Deus, a lisa e real verdade». Sua busca por esse sentido luminoso, que esclareceria o «sucedido desgovernado» de sua travessia, entretanto, fre...

La travesía quijotesca en el sertón rosiano
  • Language: es
  • Pages: 36

La travesía quijotesca en el sertón rosiano

[SPA] El trabajo presenta una lectura comparativa entre la novela Don Quijote de La Mancha (1605/ 1615), del escritor español Miguel de Cervantes Saavedra (1547-1616) y el cuento «Tarantão, meu patrão», presente en la obra Primeras estórias (1962), del autor brasileño João Guimarães Rosa (1908-1967). Tras el estudio de las categorías de héroes presentadas por la crítica en una investigación histórico-artística, según la formulación del filósofo húngaro Georg Lukács (1885-1971) a propósito del héroe demoníaco del idealismo abstracto, se buscará investigar las posibles relaciones existentes entre los héroes plasmados en ambas narrativas y se realizará un estudio paral...

Una transacción de ojos y retratos (La soberbissimice y esta estória de «Os chapéus transeuntes»)
  • Language: es
  • Pages: 38

Una transacción de ojos y retratos (La soberbissimice y esta estória de «Os chapéus transeuntes»)

[SPA] Este texto, titulado «Una transacción de ojos y retratos (La soberbissimice y esta estória de «Os chapéus transeuntes»)», por un lado pretende reflexionar, desde una perspectiva holística, sobre algunos aspectos del conjunto de la obra ficcional de João Guimarães Rosa, que podemos resumir tanto en la dificultad derivada de su pertinaz recreación linguística, carácter renovador y experimentación técnica, como en los diferentes niveles de complejidad resultantes de su ejemplar indagación de lo humano. Por otro lado, a lo largo de estas páginas, también se pretende una aproxima­ción, de corte interpretativo e intención reivindicativa, a la singular –y un algo secund...

Las fronteras del lenguaje (Algunas consideraciones sobre el relato «Mi tio el jaguareté», de J.G. Rosa)
  • Language: es
  • Pages: 28

Las fronteras del lenguaje (Algunas consideraciones sobre el relato «Mi tio el jaguareté», de J.G. Rosa)

[SPA] Tal vez sea, «Meu tio o Jaguaretê», como indica certeramente Haroldo de Campos, el episodio más avanzado de la experiencia lingüística de Guimarães Rosa. Y no sólo del lenguaje, sino del propio ser humano, del «yo», que se diluye en este relato, quizás el más inquietante y sobrecogedor de toda su obra. Este trabajo indaga en la génesis del relato: el momento de su escritura en la biografía de su autor, sus viajes al Pantanal y la exploración lingüística del tupí. Posteriormente se pasa a analizar el texto en sí mismo, su temática y construcción, digamos musical, en tres tiempos. En el primero se dibuja al personaje, al único interlocutor del relato, que intenta ap...

Os dois um só mundo: o Portugal de Bandeira
  • Language: pt-BR
  • Pages: 32

Os dois um só mundo: o Portugal de Bandeira

RESUMO: Não há dúvida de que as relações literárias entre Brasil e Portugal já foram mais profícuas. Camões, Eugênio de Castro, António Nobre, Fernando Pessoa... Toda a formação escolar de Manuel Bandeira passa pelo mundo literário lusitano, conforme ele mesmo afirma em Itinerário de Pasárgada, seu percurso de memórias. Este trabalho, portanto, pretende destacar a presença de Portugal na obra de Manuel Bandeira. Do simbolista António Nobre, Bandeira assume uma força inspiradora, especialmente verificável na obra A cinza das horas, na qual é possível encontrar um diálogo intertextual muito rico entre o poeta brasileiro e o português. Além disso, há ainda uma série ...

Amo Minha Semelhança: eco, narciso, e a poesia hispânica nos poemas traduzidos de Manuel Bandeira
  • Language: pt-BR
  • Pages: 23

Amo Minha Semelhança: eco, narciso, e a poesia hispânica nos poemas traduzidos de Manuel Bandeira

RESUMO: Manuel Bandeira afirmou, certa vez, que apenas sabia traduzir os poemas que ele mesmo poderia ter feito e que só sabia traduzir bem poetas que se assemelhavam a ele próprio. Meu ensaio pretende discutir essa espécie de narcisismo tradutológico por meio da análise de sua tradução de fragmentos do Auto Sacramental do Divino Narciso, obra da Sor Juana Inés de la Cruz. Os ovilhejos cervantinos que figuram o diálogo entre Narciso e Eco, revelam toda a sorte de semelhanças e diferenças que estão implicadas no próprio ofício da tradução das formas poéticas em pares de línguas notadamente semelhantes (exemplo espanhol - português). Meu método consiste em desafiar as reser...

A Alma Política de Manuel Bandeira
  • Language: pt-BR
  • Pages: 28

A Alma Política de Manuel Bandeira

RESUMO: Da obra bandeiriana têm sido destacados as relações com o Modernismo, com a música, o intimismo, o lirismo anti-romântico, a coloquialidade e a oralidade. No entanto, ela apresenta aspectos políticos que vêm sendo ignorados. Pretende esta comunicação mostrá-los, não só através de poemas conhecidos – em que Bandeira traça uma política de conservação e renovação da língua portuguesa ou se insurge contra padrões de poesia –, mas também em textos inéditos, sejam poemas, sejam cartas, sejam crônicas, em que ele fala abertamente ou de forma crítica de aspectos ligados a temas como liberdade, opressão, denúncia, participação social. Serão, por isso, passado...