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A sweeping narrative history of the Atlantic slave trade and slavery in the Americas. During the era of the Atlantic slave trade, more than twelve million enslaved Africans were forcibly transported to the Americas in cramped, inhumane conditions. Many of them died on the way, and those who survived had to endure further suffering in the violent conditions that met them onshore. Covering more than three hundred years, Humans in Shackles grapples with this history by foregrounding the lived experience of enslaved people in tracing the long, complex history of slavery in the Americas. Based on twenty years of research, this book not only serves as a comprehensive history; it also expands that ...
The 2021 volume of the benchmark bibliography of Latin American Studies.
This book discusses African religion and its place in a slave society, using the story of Domingos Sodré as its backdrop.
Drawing on historical and cultural approaches to race relations, Identities in Flux examines iconic Afro-Brazilian figures and theorizes how they have been appropriated to either support or contest a utopian vision of multiculturalism. Zumbi dos Palmares, the leader of a runaway slave community in the seventeenth century, is shown not as an anti-Brazilian rebel but as a symbol of Black consciousness and anti-colonial resistance. Xica da Silva, an eighteenth-century mixed-race enslaved woman who "married" her master and has been seen as a licentious mulatta, questions gendered stereotypes of so-called racial democracy. Manuel Querino, whose ethnographic studies have been ignored and virtually...
Entre as décadas de 1940 e 1960, Alagoinhas, cidade do interior baiano que fica a cerca de 120 quilômetros de Salvador, atravessou uma intensificação no processo de urbanização. O seu contingente demográfico praticamente duplicou, ao passo que a ocupação na área urbana se expandia. Este processo estabelecia uma relação de mão dupla com a vida política na cidade, quando, por exemplo, trabalhadores urbanos passaram a se destacar no cenário eleitoral, sendo reconhecidos como uma parcela relevante do eleitorado local. Além disso, foram eleitos vereadores, alguns deles operários, que desempenharam o papel de interlocutores entre os trabalhadores e o Estado. Questões ligadas a esses sujeitos sociais passaram a se fazer presentes na agenda política da cidade, seguramente em uma proporção ainda não verificada em outro momento da história republicana.
How can we reconfigure our picture of modern art after the postcolonial turn without simply adding regional art histories to the Eurocentric canon? Transmodern examines the global dimension of modern art by tracing the crossroads of different modernisms in Asia, Europe and the Americas. Featuring case studies in Indian modernism, the Harlem Renaissance and post-war abstraction, it demonstrates the significance of transcultural contacts between artists from both sides of the colonial divide. The book argues for the need to study non-western avant-gardes and Black avant-gardes within the west as transmodern counter-currents to mainstream modernism. It situates transcultural art practices from the 1920s to the 1960s within the framework of anti-colonial movements and in relation to contemporary transcultural thinking that challenged colonial concepts of race and culture with notions of syncretism and hybridity.
Depois do sucesso de crítica e público dos podcasts Vidas Negras e Negra Voz, Tiago Rogero se consolidou como um dos principais nomes do jornalismo brasileiro com o projeto Querino, empreitada de fôlego que chega agora em sua terceira fase com a publicação do livro projeto Querino: um olhar afrocentrado sobre a história do Brasil. Baseado no 1619 Project, trabalho da jornalista estadunidense Nikole Hannah-Jones para o The New York Times, Rogero propõe um olhar sobre a história do Brasil a partir da centralidade do povo negro. Com uma pesquisa minuciosa empreendida por uma equipe de especialistas de peso, o projeto Querino abarca, além do livro, um podcast produzido pela Rádio Novel...
A extraordinária trajetória do capoeira baiano Manoel Benício dos Passos, representação encarnada do ativismo político negro e popular em um momento crucial da história do Brasil. Em 13 de maio de 1888, a esmagadora maioria da população negra não vivia mais sob o status legal de escrava; era livre ou liberta. Com a Lei Áurea, as elites jogavam a toalha diante de um processo irreversível, e que haviam feito de tudo para retardar. Restava decidir sobre o sistema político: monarquia ou república? Qual dos dois regimes serviria melhor à nação? A população negra liderava a política das ruas e conduziu um intenso debate sobre esta questão em suas esferas públicas alternativas...
O livro trata das dinâmicas do racismo na cidade da Bahia – a mais negra do país – nas primeiras décadas depois da Abolição. Ao percorrer diferentes territórios físicos e culturais da capital baiana, focaliza aspectos de sua vida cotidiana (festas, religiosidades e sociabilidades urbanas) e personagens centrais desse momento da cidade. Nesse período, trabalhadores braçais, médicos, cientistas, lideranças religiosas e jornalistas, negros e brancos, elaboravam e disputavam suas crenças, projetos e expectativas para a jovem República que se instituía, reeditando exclusões baseadas em critérios sociorraciais. A obra oferece, assim, uma análise dos confrontos políticos experimentados naqueles anos, marcados pelas mudanças na estrutura de poder e pela ênfase na ciência, especialmente a medicina, como forma de legitimar a exclusão racial e social.