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No livro "1979 – O ano que ressignificou a MPB", 100 LPs da época ganham histórias escritas por artistas e jornalistas, e resgatam a memória de um ano em que a música popular brasileira falou por si só. Em forma de prosa, resenha, reportagem ou entrevista, cada autor dá o seu estilo ao seu capítulo (veja a lista de autores e discos no final). Com esse conteúdo organizado pelo jornalista Célio Albuquerque, "1979 – O ano que ressignificou a MPB" é um livro grande, que traz para leitores e leitoras momentos especiais sobre álbuns especiais.
Em 1973, algo enigmático faz com que a música brasileira produza uma quantidade incomum de discos que teimariam em resistir ao tempo, não só por sua alta dose de inovação, mas também pela quantidade generosa de estreantes que os assinam. Sem nenhuma pretensão de destronar seu maior rival, 1968 (“o ano que não terminou”), este livro aponta para a eternidade particular de 1973, ao reunir olhares individuais de cinquenta escritores para 50 álbuns no ano em que 1973 completa 40 anos. Jornalistas, artistas e outros notáveis enriquecem a leitura com seus pontos de vista e percepções particulares, acrescendo dinamismo e refinando ainda mais seu conteúdo. Contudo, tanto o idealizador do livro como os autores não pretendem fornecer explicações para um fenômeno inexplicável em sua própria essência, apenas ratificam a certeza absoluta do mistério que envolverá para sempre 1973 – o ano que reinventou a MPB.
Este livro assinala a resistência contracultural de jovens brasileiros da década de 1970, durante os anos de chumbo da ditadura civil-militar brasileira, cuja revolução consistia em sair Brasil afora com uma mochila às costas. Pelos caminhos e descaminhos de uma jornada sem rumo estabelecido, tais sujeitos – alguns, hippies – criaram uma maneira própria de se opor ao sistema repressivo tanto comportamental quanto politicamente. Fruto de uma densa e elaborada pesquisa historiográfica, este livro consiste em importante contribuição para os estudos sobre o período ditatorial brasileiro, recuperando experiências, memórias e narrativas até então ausentes nas pesquisas sobre esse traumático passado.
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Pianista, compositor, ator, cantor e produtor cultural, Petrúcio Maia foi uma das personalidades mais importantes para a consolidação da música cearense no século XX. Sua trajetória artística se fez em espaços universitários, teatros e bares nas décadas de 1960 e 1970 em Fortaleza, fazendo parcerias com Fausto Nilo, Augusto Pontes e os irmãos Clodo. Algumas de suas composições foram gravadas por Fagner e Ednardo.
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Cantor e compositor, Ednardo é o autor da canção "Pavão Mysteriozo", já regravada por mais de 20 cantores e que foi tema da novela Saramandaia, exibida pela TV Globo em 1976. Iniciou carreira nessa década ao lado de nomes como Fagner, Belchior e Amelinha, e protagonizou importantes movimentos musicais, como o Massafeira, que movimentou a cidade de Fortaleza ainda em anos de ditadura militar.
At head of title: Instituto Antaonio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin.
Conformações, configurações e Paradoxos