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A violência contra a mulher tem sido uma das características marcantes da sociedade brasileira e perpassa todas as classes sociais, muitas vezes vista de forma natural. Os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2020, evidenciam índices preocupantes de aumento: 648 mulheres foram vítimas de feminicídios no primeiro semestre de 2020, ou seja, um aumento e 1,9% em relação ao mesmo período em 2019. Essa é uma constatação histórico-cultural que exige ações educativas consistentes, sistemáticas de maneira que possam trabalhar as subjetividades das pessoas, a partir de valores da dignidade, do respeito ao ser humano, na concepção de direito à diferença na igualdade. Tratar de temas dessa natureza são contribuições imprescindíveis para os processos formativos de todas as pessoas, em todos os níveis de escolarização e, em todas as áreas de conhecimento. Este livro, portanto, contribui para ampliar e fortalecer o debate, com uma vasta e importante produção, ao tratar da violência em sua relação com: Gênero, Sexualidade e como os mesmos são tratados na sociedade.
contribui para repertoriar o processo de formação das professoras e professores da Escola de Educação Infantil em ofertar situações educativas dirigidas à atuação ativa da criança em relaciona-se com a cultura material e imaterial desde o nascimento. Nesse processo, as atividades precedentes ao jogo protagonizado são potentes com a possibilidade de sofisticar as funções psíquicas superiores, especialmente da imaginação, autocontrole da conduta e função simbólica da consciência, propiciando à criança separar-se do campo sensorial, emergindo ao plano das ideias. O jogo compreendido como atividade principal das crianças pré-escolares fomenta a apropriação da cultura humana às crianças, integrando-a como participe do gênero humano.
Na obra, a brincadeira se fortalece como objeto de estudos e como guia para movimentos essenciais nos processos vitais à constituição da inteligência e da personalidade na infância, configurando bases fundamentais à aprendizagem da linguagem escrita em sua vivacidade. Trata-se de uma composição textual potencializadora de debates necessários em torno do papel social da escola dedicada à criança pequena – particularmente aquela em idade pré-escolar, dos lugares de seus agentes intelectuais (equipe, professoras e professores e outros profissionais atuantes no ambiente escolar) e da criança no ambiente educativo. No seio das discussões firmam-se avanços científicos e político...
A arte, compreendida como produto do trabalho criativo de indivíduos histórica e socialmente desenvolvidos, constitui-se como uma das fontes de seu processo humanizador. Por um lado, quando a arte é produzida, não resulta apenas em objetos artísticos, mas, dialeticamente, produz seu criador como um ser humano que, diante do mundo, sente, conhece, reflete, percebe e toma posição. Por outro lado, o público fruidor da arte insere-se também em processo humanizador, ao desenvolver sua percepção, ampliar seus conhecimentos, compreender sua realidade e, com isso, desenvolver capacidades tais como imaginação, reflexão, abstração e conceituação. Historicamente, temos visto diferente...
Além de ocupar, resistir e produzir, as mulheres do MST vêm travando uma dura “luta dentro da luta” para superar o machismo e promover a igualdade de gênero. A educação de gênero nas escolas do movimento, combinada com lutas travadas especialmente pelas mulheres nas assembleias, nas cooperativas e associações, nos assentamentos, além da participação igualitária nas decisões estratégicas do movimento têm contribuído a construção de novas relações sociais e de gênero. O patriarcalismo é anterior ao modo de produção capitalista, mas certamente o capitalismo aprofundou as diferenças entre homens e mulheres, entre povos e etnias, e já está cientificamente provado qu...
Escrita por muitas mãos, a presente obra é uma coletânea que reúne 14 capítulos em torno da temática do ensino de filosofia. Colaboraram, com sua tessitura, professores/as e pesquisadores/as para os quais ensinar filosofia é um problema filosófico genuíno, pois consideram que é pensando as relações da filosofia e seu ensino que também temos condições de problematizar nossa formação e atuação como professores/as de filosofia e filósofos/as na contemporaneidade. Se o ensino de filosofia representa o pano de fundo dos capítulos, o fio condutor são as experiências vivenciadas no comum do Grupo de Estudo e Pesquisa sobre o Ensino de filosofia (ENFILO). A obra foi dividida e...
Esta obra é oriunda de uma pesquisa científica que, ao ser transformada em livro, “aumenta a possibilidade de contribuir na formação continuada de profissionais da Educação, Psicologia e Psicopedagogia, além de indicar aos desenvolvedores de jogos eletrônicos, a necessidade de adaptá-los às características específicas dos processos educativos e psicopedagógicos, ampliando as possibilidades de ações a serem executadas pelo jogador e, assim, aumentando sua influência sobre o desenvolvimento cognitivo, a aprendizagem ativa e a conquista da autonomia em crianças e adolescentes”.
Este livro é fruto de vários encontros. O primeiro deles foi no chão da minha escola, durante o Ensino Médio, onde ouvi, pela primeira vez, que era possível alunos e alunas de Escolas Públicas ingressarem no Ensino Superior. Portanto, a História foi o caminho, a escolha. Nesse caminho, carrego o compromisso com a história e a educação, que constitui um campo de pesquisa atravessado por vivências teóricas, pessoais, coletivas e princípios sociais. No sentido de compreender e interpretar acontecimentos e histórias sobre a escola secundária em Pernambuco particularmente da sua pressão social para a ampliação de vagas em ginásios públicos, aponto os seguintes questionamentos ...
A ditadura do capital financeiro tem produzido consequências nefastas para a educação da classe trabalhadora. Essa nova forma de ditadura – chamada pelos intelectuais da direita de globalização ou sociedade do conhecimento – permite aos grandes grupos educacionais faturar milhões de dólares diariamente no setor educacional, além obviamente de reproduzir os valores do modo de produção capitalista. No caso brasileiro, a ditadura empresarial-militar se metamorfoseou em ditadura do capital financeiro. Ainda que as lutas sociais e educacionais dos anos 1980 tenham sido intensas, as rédeas da transição não saíram das mãos da burguesia e dos militares, bloqueando a “redemocrat...
Em busca de uma história da formação de professores na Escola Normal do Rio Grande de Sul, a autora apresenta a trajetória da Escola Normal em Porto Alegre/Rio Grande do Sul entre os anos de 1922 – 1931, período em que a revista O Estudo era circulado, sendo um impresso diferenciado, produzido por alunas e futuras professoras, onde pode considerá-las intelectuais de uma época em que não havia muitas escritoras do gênero feminino. Neste livro, Fernanda Plaza Grespan busca compreender por meio dos dados e informações contidos nos exemplares da revista, a ênfase dada aos saberes para professores como sujeitos na revista, enfatizando a feminização do magistério.