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A presente obra busca partilhar reflexões e algumas experiências formativas de caráter contra-hegemônico sobre a educação e a formação de trabalhadores com vistas à construção de interpretações e enfrentamentos às contradições do capitalismo. Assim, são abordados nesta obra as condições precárias de trabalho, o tratamento indigno aos trabalhadores privados de liberdade, a falsa inclusão educativa de trabalhadores por meio de recursos tecnológicos. Mas são também evidenciadas a reação de pessoas trabalhadoras terceirizadas e precarizadas e suas lideranças emergentes, a atuação de redes de solidariedade e defesa da educação como direito, tanto em âmbito nacional quanto internacional, e, ainda, as contribuições políticas e pedagógicas da Pedagogia da Alternância e a explicitação de atividades extensionistas com foco no acolhimento e na inclusão de populações vulneráveis. Trata-se de um esforço coletivo de resistência e persistência na defesa de uma educação na perspectiva integral humana.
Será que o direito de acesso e permanência no ensino superior está sendo oferecido de forma plena e igualitária às pessoas com deficiência ? Será que essas mesmas pessoas estão sendo ouvidas ? Será que essas pessoas têm as oportunidades nas instituições de ensino superior como uma realidade ou apenas no campo da perspectiva ? Tendo como alicerce essas questões, a presente obra foi desenvolvida com o intuito de materializar um panorama estritamente direcionado a tais temas, onde se busca ressaltar a infinidade de leis e entendimentos já consolidados que garantem a satisfação ampla de um direito imensuravelmente essencial para a formação do sujeito, para que assim consigamos chegar a uma reflexão: "Com um arsenal de leis que temos, como ainda enfrentamos esses problemas de maneira recorrente em nossas instituições ?
O livro História e ensino de história hoje: uma defesa, organizado por David Maciel e Luiz Sérgio Duarte, apresenta uma série de contribuições acerca dos impasses e dificuldades que afetam a produção do conhecimento histórico nos dias atuais, a fim de buscar alternativas para superar esses problemas que atacam o ensino de história. A obra é constituída por nove capítulos, distribuídos em duas partes, em que são abordados os principais problemas situados no âmbito da história e do ensino de história hoje, bem como dão discutidos os aportes que permeiam o debate sobre a história, trazendo reflexões pertinentes sobre essa ciência.
O autor propõe a reconstrução do conceito de interdisciplinaridade a partir de novas bases.
Ao descortinar a necessidade de perquirir espaços longínquos em prol de transformações da sociedade, autores e autoras indígenas "dispensam os intermediários e tornam-se porta-vozes de sua gente, assumindo, assim, posição de protagonistas de suas tradições e guardiães da memória ancestral" (TELLES, 2011, p. 3). Dessa forma, opta-se pelo estudo de algumas de suas publicações contemporâneas no Brasil as quais ocupam o circuito comercial no formato de livro, predominantemente em língua portuguesa, frente a uma relação com a cultura letrada não indígena e como estratégia política dos povos originários pelo direito de serem ouvidos e respeitados, dentro ou fora de seus lugares ancestrais. Essas publicações enfatizam temáticas que vão desde o apagamento, a destruição de territórios, o preconceito, a representatividade, a contação de histórias até a multiplicidade de formas e gêneros literários, entre outras.
O livro Filosofia, práxis e formação humana no Proeja lança um "novo" olhar sobre a filosofia, concebendo-a não apenas como interpretação do mundo, mas como uma práxis transformadora da realidade humana e social. A obra propõe-se analisar a práxis filosófica de estudantes e docentes de uma turma do Curso de Segurança do Trabalho (CST) a partir do exercício crítico sobre as relações sociais capitalistas, como atitude filosófica que integra as dimensões técnica e humanística da formação humana. O aporte teórico teve no materialismo histórico-dialético suas bases por meio de diálogos entre Marx, Gramsci e Freire.
A presente obra objetiva denunciar a opressão e a exploração de mulheres como um problema advindo da desigualdade estrutural produzida por um sistema de exploração do trabalho que é essencialmente racista e sexista. Aos termos, da materialidade dialética, serão apresentadas diferentes problemáticas dos estudos de gênero contemporâneos no Brasil, com ênfase nas consequências da realidade do capitalismo Neoliberal, bem como no conservadorismo social que se instrumentaliza como legitimidade histórica de violência de gênero e finalmente nas limitações e contribuições da proteção jurídica de mulheres. Sob um olhar decolonial, a crítica se coloca no alarde da falsa neutralidade ciêntífica baseada em um suposto sujeito do conhecimento universal, mas, que na verdade é masculino, branco e detentor de privilégios econômicos. Pretende-se uma obra sensível, fruto da orientação acadêmica feminista de mulheres potentes que acreditam na utopia de um amanhã permeado por maior liberdade e igualdade.
O livro Ditadura Civil-Militar Empresarial é Justiça de Transição em Goiás é resultado de um esforço coletivo e conjunto de um grupo de pesquisadores e pesquisadoras que nos últimos anos tem se debruçado para estudar o direito à memória, à verdade é a justiça sobre as violações direitos humanos ocorridas no período ditatorial em território goiano. A retomada da democracia brasileira foi conquistada com muita luta, enfrentamento e sangue. Inúmeros brasileiros e brasileiras sofreram torturas, tiveram direitos políticos suspensos, foram exilados, foram mortos e alguns ainda hoje são desaparecidos. Para além das violações enquanto seres humanos quando vivos, as suas lembr...
A luta pela visibilidade de questões de gênero e tudo o que envolve a ideia do feminino nos acompanha historicamente no Brasil e no mundo. E é sobre o debate da visibilidade que propomos lançar luzes nesse momento. Quando nos comunicamos – seja por meio de nossos textos, nossas falas ou nossas ações –, estamos nos movendo e conquistando visibilidade; por isso estamos sempre, voluntária ou involuntariamente, em disputa política. Assim, a ideia desta coletânea é contribuir para a visibilidade e a produção de contradiscursos, para que deste modo possamos não só nos comunicar, mas também expressar o que estamos pensando e sentindo. Os tempos que vivenciamos são bastante difíceis, principalmente para nós mulheres, em diferentes níveis de vulnerabilidade, a depender de nossos marcadores da diferença, como classe, raça, orientação sexual, identidade de gênero, estética corporal, idade, regionalidade, religião etc.