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Escrito com uma linguagem despretensiosa, Mergulhos é uma ode ao amor, ao encontro (e ao reencontro) com o outro e com si mesmo. Repleto de imagens luminosas e aquáticas, acompanhamos uma espécie de cartografia afetiva, em que as mesmas palavras se reorganizam para dizer, de muitas formas e em lugares diferentes, sentimentos de gratidão, felicidade, saudade.
"Descobri Yan Rego em um concurso de contos. Nas primeiras páginas, já sabia que seria premiado. Não é todo dia que encontramos uma voz tão singular e intensa, capaz de extrair beleza até dos cantos mais obscuros da vida." (Giovana Madalosso) Como foi para você junho de 2013? Bom, para os personagens dos contos deste livro foi um mês bem intenso, que não passou despercebido. Em qualquer lugar dos cenários criados pelo autor estão reverberando as consequências das decisões tomadas sob influência daquela atmosfera estranha, de onda gigante se formando na praia pronta para te dar um caldo sem você perceber. Ninguém saiu ileso daquele mês. Nem país nem pessoas. Nem realidade nem fi cção. Era uma vez um mês seis em treze histórias brasileiras multifacetadas, lados do mesmo caleidoscópio. Era uma vez narradores combativos. Era uma vez um eu lírico da língua afiada. Era uma vez um escritor chamado Yan Rego.
Como uma caixinha de costuras, em Trama: Costuras poéticas, o leitor vai se deparar com poemas que ora funcionam como linhas, ora como agulhas — ou um botão. Abrindo caminhos ou dando um alinhavo a eles, um nó, este é um livro que tem o universo da costura como horizonte, no qual os versos tecem lentamente osdias. Mais do que isso: seus poemas se vestem do tecido do cotidiano, de modo que se constroem a partir de palavras simples, como névoa, nuvens, sonhos, céu azul, mas que ganham uma cintilação nova.
"Eu não queria convencer ninguém a não pintar os cabelos, só queria compartilhar o segredo que até então ninguém me contara: não tingir os fios também é uma opção." Muitas mulheres "descobriram" esse segredo recentemente, e, desde então, uma revolução tem acontecido no mundo todo. Sem tinta mostra que, dentro da transição de cabelo, cabem outras transições: do receio à aceitação; do preconceito inicial à mudança de visão; da descoberta dos fios brancos à descoberta de si mesma. Isso inclui um olhar aprofundado sobre os padrões de beleza a que as mulheres estão submetidas há séculos, muitas vezes sem se darem conta. O livro reúne pesquisas feitas por Camila Balthazar, além de histórias e conselhos que ela gostaria de ter ouvido antes de tingir os fios. Uma obra que nos mostra por que os questionamentos vão muito além da simples decisão sobre a cor dos cabelos, além de ser um ponto de apoio em nossos próprios processos de transformação.
Antonio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido como Mussum, foi e ainda é um dos artistas mais amados do Brasil. Mesmo três décadas após sua morte e o fim de Os Trapalhões, seu nome é lembrado por admiradores de todos os cantos do país. Resultado de uma intensa pesquisa e entrevistas com pessoas próximas ao artista, este livro mostra como a vida de Mussum atravessa marcos importantes da cultura brasileira, desde a ascensão e internacionalização do samba no anos 1960, com o grupo Os Originais do Samba, passando pelos festivais de música — época em que tocou ao lado de músicos célebres como Elza Soares, Martinho da Vila e Jair Rodrigues — e o início dos programas de humor na televisão brasileira nos anos 1970, até o sucesso do grupo Os Trapalhões. E, é claro, registra o caminho que esse artista pioneiro trilhou até alcançar a fama, abordando momentos menos conhecidos de sua vida, como o trabalho como mecânico e os anos como oficial da Aeronáutica. Esta nova edição conta com novas fotos, atualizações sobre o legado de Mussum em áreas distintas da cultura brasileira, e prefácio da humorista Bruna Braga.
E tinha a meia que modelava as pernas. A primeira coisa que a gente tirava no quarto era o sapato, depois a meia, o vestido, o corpete, a cinta-liga e, por último, a calcinha. Por isso que eu digo: eu tenho uma prática. Foi dentro da prostituição que aprendi a ser mulher, que identifiquei a minha sexualidade e lutei para exercer o trabalho sexual como uma profissão. Eu sei o que é ser mulher, sei o que é isso de dentro da comunidade. Só que eu sempre peitei a sociedade com essa palavra puta. Tem toda uma história que as pessoas acreditam, mas a gente só pode falar do que a gente vive. Eu me vi fazendo isso, não me vi fazendo outra coisa. Dei prazer pra toda uma sociedade, não ten...
Quando você ama, ama. Quando você quer, quer. Desculpas são usadas por quem perdeu ou nunca teve interesse em você. Como encontrar o amor, inclusive o próprio, depois de várias tentativas? Nesta prosa autoficcional divertida e às vezes ácida, Sabrina Guzzonconta a saga de uma mulher em busca de um final feliz. Prepare-se para um tratado honesto e contemporâneo sobre as relações amorosas e sobre o autoconhecimento.
Lavar a roupa e sentir seu peso, seu cheiro, o suor em sua trama, o formato de quem a vestiu. A poeta Clara Bezerra, neste livro de estreia, faz reverência às mulheres que vieram antes dela e que a ensinaram o ritmo, o rigor e a paciência do ofício de lavadeira. Experimentando-os nas palavras — carregadas, elas também, de peso, cheiro, suor e dos muitos formatos de quem quer que as tenha vestido ao longo do tempo —, Clara enfrenta a pedra limpa, batendo nela versos que, devidamente torcidos, revelam finalmente o que têm a dizer.
Seus ferimentos têm um nome cria uma equação complexa entre a humanidade, os animais e Deus. Encarando as contradições inerentes à condição humana na natureza, a poeta Odylia Almacave faz um comentário a respeito do aprisionamento do homem diante das próprias escolhas e de sua falta de compaixão para com o mundo — e, por óbvio, para consigo mesmo. Com versos livres e estrofes enxutas, esta obra debate como toda a vida natural é atravessada pelos efeitos da realidade contemporânea e como, apesar disso, resiste.
Em 2011, a editora LeYa republicou a obra História da Literatura Ocidental, em novíssima edição, em parceria com a Livraria Cultura. O vasto conteúdo manteve a divisão de quatro volumes e se baseou na última e mais completa versão da obra. O sucesso foi tão grande que, agora, a obra completa é republicada em 10 volumes, no formato pocket, os quais compõem a Coleção Carpeaux de Bolso, visando facilitar o acesso do leitor a esse vastíssimo acervo. Publicada pela primeira vez, em 1959, pelas edições O Cruzeiro, editora pertencente ao grupo Diários Associados, dirigido por Assis Chateaubriand, História da Literatura Ocidental é mais que uma obra de referência, é um verdadeir...