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Janela Do Ateliê
O artista reflete sobre o sentido da arte enquanto pinta o seu quadro. A metáfora da janela pressupõe uma paisagem exterior, iluminada pelo sol, mas também uma paisagem interior, contida na própria alma. Acompanhe o artista na sua reflexão e percorra os caminhos da sua paisagem. Você vai descobrir que a beleza da natureza só se mostra aos olhares mais sensíveis. Percorra os caminhos, molhe os pés no riacho, ouça o canto dos pássaros...
Ateliê Urbano
O homem pertence à natureza, não o contrário.A paisagem da cidade é uma construção humana. Onde fica o horizonte, escondido pelas barreiras de concreto da cidade? No cenário construído pelo homem, ele próprio tende a desaparecer na dinâmica da narrativa onde se perde o referencial afetivo oprimido pela escala monumental das edificações urbanas. Diante deste quadro, é preciso refugiar-se nos parques e praças nas tardes de domingo para não se perder o vínculo com a mãe terra.
Ateliê Do Fim Do Mundo
No sul do Brasil sopra um vento frio chamado minuano. Em toda a extensão do pampa uma ave faz o seu ninho na relva e o defende com seus esporões localizados nas asas: é o quero-quero, a mais iconográfica criatura desta latitude. As araucárias que resistiram ao desmatamento recortam o horizonte da paisagem. O gaúcho guarda na alma as tradições herdadas e incorpora a cultura dos imigrantes aquerenciados desde o século XIX... É nesse cenário que o artista, descendente de europeus, vai realizar a sua obra: do fim do mundo para o mundo além-mar.
Alma De Pássaro
A janela do ateliê se abre para o horizonte. Até onde a vista alcança eu vejo a mesma paisagem de todos os dias, todos os dias, diferente. Diferente a cada momento do dia, a cada dia da semana, a cada estação do ano... Eu sou o mesmo artista, mas não aquele de ontem, do ano passado, do século passado... Nem a paisagem, nem o seu observador sensível, embora unidos pela mesma natureza, conseguem manter o mesmo diálogo por muito tempo. É que o tempo muda as cores do quadro interior assim como da paisagem externa. E o familiar se torna estranho, e então, artista e paisagem precisam encontrar um novo modo de se relacionarem.
Ateliê Cor-de-vinho
Um livro de arte dedicado à pintura da paisagem dos vinhedos e seus personagens: o povo do vinho, que faz da serra gaúcha uma pintura viva e plena de cores, sabores, paixão e alegria de viver. O artista instalou seu ateliê à sombra das videiras para colher as cores da estação chamada Vindima. Participou do Filó - a festa da tradição e da amizade -, e pintou muito, para eternizar as imagens da celebração da vida.
Horizontes
O olhar do artista perscruta o horizonte, contempla a paisagem iluminada... Os seus ouvidos se enchem de sons do céu e da terra... O seu corpo estremece de encantamento. Onde acaba a paisagem terrestre e começa o céu? Será o horizonte a linha limite entre os dois planos conceituais? As respostas não podem ser expressas por palavras, quem sabe a arte responda mais plenamente. O artista quer compartilhar com você as emoções e sentimentos da arte de pintar paisagens.
Ateliê Itinerante
O artista deixa o seu espaço-ateliê em busca de novas inspirações, levando consigo mais do que o seu material de trabalho. Ele leva sua sensibilidade para se deixar assombrar com as maravilhas da natureza. Para viver a sensação de fazer parte do universo que ele quer retratar. A sua obra vai retratar mais do que a imagem da paisagem, mas o próprio sentimento de pertencer à ela. Ele convida você para acompanhá-lo neste passeio de contemplação e descoberta.
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Meu Rico Português
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