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O turismo literário é uma modalidade de turismo cultural dedicada à visita aos lugares onde se encontram elementos – como museus, casas-museus, universidades, cafés etc – em que se realizam eventos que de alguma forma influenciaram as grandes obras ou autores da literatura universal. Aborda os lugares e eventos de textos ficcionais, bem como a vida de seus autores. Isso pode incluir a retomada do caminho de um personagem fictício em um romance, visitar o cenário específico de uma narrativa ou seguir uma história de um romancista. Obra saborosa fruto de um estudo que revela formas de aproximação entre o Turismo e a Literatura, Turismo literário - Sobre escritores e cidades mostra de que maneira atrativos turísticos como os museus-casas de escritores, os restaurantes por eles frequentados e os monumentos erguidos em sua homenagem revelam os seus processos de criação. O livro ressalta ainda maneiras como a organização da linguagem contribui para que turistas se motivem a conhecer diferentes localidades descritas em obras literárias, revisitando o conceito de Turismo Literário e sugerindo roteiros a serem percorridos pela cidade do Rio de Janeiro.
"Bricolagens" é um tributo à leitura e a todos que a acolhem. Um livro de minicontos, em forma de poesia, que reúne palavras vividas e histórias de conversas coladas. Um livro de poesia, em forma de minicontos, que recria sensações e encontros inéditos. Também é escrita para que as crianças possam imaginar outros mundos; para que os mortos continuem a dizer; para que a linguagem não se resseque; para lembrar que a leitura transforma. "Bricolagens", livro de estreia de Marcela Fernandez, traz experiências vividas pela autora no universo das Letras, como professora, aluna, escritora e, sobretudo, como leitora. Em "Bricolagens", Marcela celebra a leitura.
A obra 1910-2010 - Comunicação e Educação Republicanas pretende demonstrar que o jornalismo, além do papel informativo que tem, deve educar a sociedade para uma cidadania ativa e responsável, tendo por base a ideia de “bem público” e de um “bem comunicável a todos”. O livro encontra-se estruturado em três partes, correspondentes a áreas temáticas autónomas. Assim, num primeiro momento – Os Homens e a República – publicam-se os textos dedicados a perfis e personalidades marcantes da I República, com destaque para o estudo do Historiador Luís Reis Torgal sobre António José de Almeida. A segunda parte – Os Media e a República – inicia-se com um estudo circunstanciado da Professora Felisbela Lopes sobre a história de 50 anos de televisão pública em Portugal e contém muitos outros contributos, essencialmente dedicados à imprensa. A terceira e última parte, intitulada República e Educação, acolhe os estudos sobre as alterações introduzidas pela I República no sistema educativo, salientando-se o estudo de três autores coordenado por João Amado.
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Qual a relação entre o modo tradicional de transmissão de conhecimentos no meio artesanal e o ensino e a aprendizagem de arte no espaço escolar? Que contribuições a pedagogia artesã tem a oferecer à formação de professores e à renovação das ideias e práticas educativas em arte? Para responder a essas e outras questões, a autora pesquisou os universos poéticos e pedagógicos de duas mestras ceramistas, de onde absorveu o material que propiciou as reflexões e a proposta de formação de professores de arte apresentadas nesse livro. A trajetória, a produção artística e os modos de ensinar dessas artistas mostram que a pedagogia artesã envolve valores éticos e humanos que ultrapassam tanto a produção em larga escala da sociedade industrial, como a reiteração de técnicas e procedimentos ainda frequentes na educação artística formal. Assim, o livro fornece elementos fundamentais para o reencontro da dimensão humana do ensinar e aprender arte.
O conflito gerador do enredo é um elemento essencial para a construção de uma narrativa literária, sendo aludido não só na Matriz de Referência de Língua Portuguesa do Saeb, como também na Base Nacional Comum Curricular (2018) e no Currículo das redes estaduais. A habilidade de identificar o conflito desencadeador da trama e de entender sua função nas histórias poderá potencializar a capacidade de compreensão e de análise textual por parte dos alunos e impulsionar a produção de textos narrativos mais coerentes e complexos. Todavia, apesar de ser um componente evidenciado nos documentos norteadores da educação para os anos iniciais, nota-se que os estudantes de diversos níveis de escolaridade ainda têm dificuldade quanto ao entendimento desse elemento. Por isso, este trabalho tem como objetivo desenvolver uma proposta intervencionista, a partir do gênero textual Conto Detetivesco, que possa minimizar as dificuldades dos alunos de identificarem o conflito e sua função nas narrativas.
O que teria motivado poetas populares a revisitar os contos de fadas europeus? Essa indagação foi o ponto de partida desta pesquisa, que procurou, nas matrizes orais e impressas de romances de cordel no Nordeste brasileiro, compreender a revitalização de arquétipos em figuras da realeza. Mas o que os teria motivado a revitalizar tais arquétipos? Que vozes reverberariam nesse processo? No intuito de elucidar tais questões, um sinuoso trajeto foi percorrido por meio da investigação da mouvence do arquétipo da donzela casta, obediente, à espera de um herói que a salve de um fim incerto, ou mesmo da astúcia deste na conquista pelo seu happy end. Partindo de um levantamento de romanc...
“Periferia” é termo recorrente, de grande ressonância e que emerge com facilidade quando se fala de algumas situações dramáticas presentes na vida das grandes metrópoles. Esta coletânea busca responder ao desafio de tratar de “periferias”, considerando os lugares construídos como “periféricos”, mas sem pretender fixá-los, seja por meio de atributos sociais, pelo estatuto de seus habitantes ou por outros exames que desconsideram as formas variadas de inserção nesses espaços.Os textos reunidos neste livro revelam a elaboração rica de um campo analítico, cuja complexidade se deve ao reconhecimento de que as fronteiras das periferias estão longe de se constituírem p...
Part memoir of grief, part guidebook, The Only Way Out is Through: A Journey to Wholeness offers a comprehensive structure for the bereaved to return back to the world of the living, not just to exist, but to live.
Este livro discute o que a experiência de leitura, com livros que exploram a sua materialidade, podem provocar nas pessoas. A partir de uma proposta de oficina intitulada "É um livro...?" foram realizadas quinze oficinas na cidade de São Paulo, em diferentes instituições culturais e educativas. Durante a oficina, os participantes entraram em contato com livros que têm – como característica em comum – a presença da sua materialidade como componente da narrativa, ou seja, dobras, recortes, formatos e elementos do livro contribuem para a experiência de leitura. A heterogeneidade do público, localização, instituição e contextos revelaram diferentes relações com os livros, percebidas durante as oficinas. A pesquisa tem como intenção contribuir com reflexões para formadores, mediadores de leitura, bibliotecários, professores, familiares e todos aqueles que estão envolvidos no processo de aproximação da criança com o livro e à leitura, discutindo assim alguns caminhos possíveis.