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Antonio Vieira and the Luso-Brazilian Baroque
Preacher, politician, natural law theorist, administrator, diplomat, polemicist, prophetic thinker: Vieira was all of these things, but nothing was more central to his self-definition than his role as missionary and pastor. Articles in this issue were originally presented at a conference, “The Baroque World of Padre António Vieira: Religion, Culture and History in the Luso-Brazilian World,” Yale University, November 7–8, 1997, commemorating the three hundredth anniversary of Vieira’s death.
Rudimentos da vida coletiva
Freud, Antonio Vieira, Wittgenstein e o cavalo Silver, do Zorro, são algumas das figuras improváveis que participam desta fábula. Trata-se de uma narrativa de viagem, com tribos errantes sem tempo nem espaço, expostas ao azar. Os personagens não conseguem conviver em harmonia na “ficção teórica” criada por Alcir Pécora, professor do Departamento de Teoria Literária da Unicamp. Com um estilo irônico, o autor discute alegoricamente as correntes críticas da literatura, da sociologia e da história.
Phenomenology of Life - From the Animal Soul to the Human Mind
The challenge presented by the recent tendencies to "naturalize" phenomenology, on the basis of the progress in biological and neurological sciences, calls for an investigation of the traditional mind-body problem. The progress in phenomenological investigation is up to answering that challenge by placing the issues at stake upon a novel platform, that is the ontopoiesis of life.
The Legacy of Dutch Brazil
Argues that Dutch Brazil is integral to Atlantic history and made an impact well beyond the colonial and national narratives in the Netherlands and Brazil.
Medida por medida
Seleção de textos do crítico e professor Alcir Pécora, do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp, publicados na revista CULT. Pécora tem se destacado não apenas por seus trabalhos sobre Antonio Vieira e oratória sacra, como também por vir acompanhando e avaliando sistematicamente a produção literária, mas também das ciências humanas, nas últimas décadas, tanto do Brasil como de outros quadrantes. Atento para as tarefas, contingências e falências dos sistemas de criação e pensamento, é uma voz bem incomum no panorama contemporâneo. O volume conta ainda com um prefácio do professor de filosofia Denilson Cordeiro.
Máquina de gêneros
Analisa escritos de diferentes autores dos séculos XVI (Baldassare Castiglione, Giovanni Della Casa, Padre Manuel da Nóbrega, Luís de Camões), XVII (Duque de la Rochefoucauld, Padre Antônio Vieira) e XVIII (Tomás Antônio Gonzaga, Silva Alvarenga e Bocage).
Lembranças do presente
Esta reunião de contos e autores aqui selecionados não resultou de uma leitura dos contos produzidos contemporaneamente no Brasil, mas de um conjunto do gênero em seu período de impacto no país. Contemporâneo, então, se reduz a 'anos 60 e 70'. Isso quer dizer que este material remete a um mesmo período de apogeu do gênero, tal como se consolidou no Brasil, mais do que a um conjunto de obras isoladas e individuais.
Caetano Veloso
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Teatro do Sacramento: a unidade teológico-retórico-política dos sermões de Antonio Vieira
O lugar-comum das “contradições” de Vieira é herdeiro de uma perspectiva anacrônica, teleológica e laicizante, cujo imaginário sugere um homem repartido em fases antagônicas, nas quais ora predomina o “político”, ora o “missionário”, ora o “profeta”, o “nacionalista”, o “ultramontano” etc. Acreditar, contudo, que pregação e política sejam domínios contraditórios é desconsiderar os nexos da invenção seiscentista dos sermões, fornecidos pela Igreja da Contra-Reforma, pela teologia política da Segunda Escolástica e pelas novas artes do conceito engenhoso. Teatro do Sacramento busca construir um verossímil histórico em que os domínios da Teologia, da Política e da Retórica não se opõem e sequer admitem autonomia entre si, pois isto equivaleria ao fracasso da via unitiva tomista, que postula analogia entre o ente finito da criatura e o puro ato de ser de seu Criador. A metáfora aplicada pelo orador é análoga à que o próprio mundo e a natureza forneceriam do Deus de que estariam impregnados. Neste quadro, ornatos dialéticos são legítimos instrumentos tanto da razão de Estado como da economia salvífica.
Morda meu coração na esquina
Pela primeira vez, em um só volume, a obra de uma das vozes mais libertárias, vigorosas e anárquicas da poesia brasileira. Autor de versos radicais e transgressores, Roberto Piva estreou na literatura em 1963, com Paranoia, numa edição acompanhada por fotografias do artista plástico Wesley Duke Lee. Dali em diante, até 2010 — ano de sua morte —, o poeta ganharia lugar único na cena literária. Avessa às convenções sociais, à moral, aos bons costumes, ao bom-mocismo e ao modo de vida burguês, sua poesia chocou os leitores de então e segue como referência ímpar para as gerações seguintes. Amor e erotismo aparecem como tema central na obra do autor de Piazzas. O pano de fu...
