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O horizonte reflexivo no qual a obra que o leitor tem em mãos se movimenta não é outro senão aquele determinado pela questão sobre o estatuto desta coisa que nós mesmos somos. O professor Alex F. Correia Jardim não declarará isso explicitamente; sua prosa é demasiado sutil e seus argumentos, demasiados ricos para assim fazê-lo. E, no entanto, é justamente isso que está em causa na sua obra. Qual é o estatuto do que nós mesmos somos, quando compreendemos, definitivamente, que somos algo mais que um Eu, ou um Sujeito fechado, consciente de si mesmo, que se deparará, posteriormente, com um mundo, e com os outros, ou com a ausência destes? Precisamos, para abordar esta questão, ...
(...) A filosofia se define, para Deleuze, como criação conceitual, e todo o seu trabalho é marcado por uma extraordinária invenção de conceitos. A arte é, com efeito, do domínio por excelência da criação, mas a arte cria blocos de sensações e não conceitos filosóficos. Grandes artistas e escritores são também grandes pensadores, mas pensam em termos de perceptos e afectos. Pintores pensam com linhas e cores, músicos pensam com sons, cineastas, com imagens e escritores, com palavras. Por isso, não há nenhum privilégio ou hierarquia entre essas diferentes atividades, pois cada uma delas é igualmente criadora. O verdadeiro objeto da arte é criar seres de sensação, agregados sensíveis; o objeto da filosofia é a criação conceitual. Criar um conceito é tão difícil quanto realizar uma composição visual, sonora ou verbal. Do mesmo modo, nada é tão grandioso quanto dar à luz uma imagem cinematográfica, uma pintura ou mesmo assinar um conceito. Veronica Damasceno
O livro é resultado do esforço colaborativo de grupos de estudo e indivíduos que colaboraram com seus conhecimentos e valores para um diálogo sobre o corpo em seus aspectos físico, teórico e estético, e em suas relações com práticas educativas e tecnologias. Um livro que discute questões relacionadas ao Corpo, sob aspectos físico, teórico e estético.
Félix Guattari, pensador, militante e esquizoanalista, visitou o Brasil diversas vezes. Entusiasmado com o novo âmbito da cartografia que se desenhava e era impulsionada pela abertura política, no final da década de 70 e início da década de 80, em razão do declínio da Ditadura Civil-Militar e pela energia dos movimentos sociais, Félix acreditava que o Brasil não havia sido completamente capturado pelos fluxos capitalísticos e que sua população não fora totalmente devastada pelo modo capitalístico de produção de subjetividade: na sua visão, naquele momento, tais forças orientavam boa parte dos países do ocidente. Ele viu em nossa sociedade uma potência inventiva para a em...
Poderíamos dizer, então, que o vigor da diferença e da repetição reside em promover uma espécie de clínica filosófica, de saúde, de novo vitalismo, a partir do qual a Filosofia renuncia a servir a toda e qualquer moral, a todos os fundamentos transcendentes, conquistando um encontro com um fora, em que a multiplicidade ruge no meio de um baile de máscaras que nada esconde, que não oculta nenhuma identidade ou arkhé. De que outra forma entender as críticas à imagem do pensamento, mais que como uma tentativa de abrir um espaço a uma filosofia por vir que, em vez de preservar a vida, com seus valores e ressentimentos, seja capaz de a criar; que em vez de reconhecer o que existe, ...
Para uma epistemologia da educação escolar: caminhos de uma atitude etnográfica é um livro que sustenta que há uma produção de conhecimento relevante no âmbito da educação básica que vem contribuindo, desde longa data, ao campo de estudos educacionais como um todo, especialmente às áreas que se dedicam a refletir sobre os princípios e processos de ensino-aprendizagem e formação humana nos contextos escolares. Além disso, argumenta que não há diferença substantiva entre a produção de conhecimento que parte das professoras e dos professores que atuam com crianças, jovens e adultos desde a Educação Infantil até o Ensino Médio — incluindo-se aí as modalidades da edu...
《文學理論前沿》(半年刊)創刊於2004年,作為中國中外文藝理論學會的會刊和國際文學理論學會的唯一中文刊物,是目前我國人文社會科學集刊中發行量較大的一種。本書是第24輯,設立“前沿理論思潮探討”、“馬克思主義與世界文學研究”和“流散與後殖民批評”三個欄目,共九篇文章。這些文章站在國際文學理論和文化研究的前沿,對當今學術界普遍關注的熱點話題進行深入研究,做出了新的闡釋。
A economia capitalista, embora se apresente na esfera da circulação como um verdadeiro Éden dos direitos inatos do homem – liberdade, igualdade, propriedade e Bentham –, carrega desde suas origens as marcas da violência. Por meio dos métodos de acumulação primitiva – saques coloniais, tráfico internacional de escravos, extermínio de nações autóctones, expropriação camponesa e legislação sanguinária –, o capital garantiu os meios necessários à reprodução de um movimento infernal em escala planetária. O processo de valorização do valor apresenta uma fisiologia que, independente da vontade dos agentes econômicos, pressupõe exploração de classe e degradação ambiental. O livre desenvolvimento das capacidades humanas, o consumo sustentável das forças naturais e a substituição do governo dos homens pela administração das coisas exigem uma ruptura imediata com o modo burguês de produção.
Investir no próprio capital humano, empreender, inovar, aprender a vida toda, ser criativo, competitivo e flexível são demandas contemporâneas, na corrida pelo sucesso profissional, financeiro, pessoal. Mas quem consegue entrar nessa corrida? Quem entra, mas não consegue avançar? É preciso pensar no precariado que é produzido nesse jogo biopolítico, produzido porque as desigualdades são necessárias para a governamentalidade neoliberal – precisa-se do trabalho "barato". Na equidade não haveria competição. Parece-me que restam poucas linhas de fuga à governamentalidade neoliberal. Se jogar o jogo neoliberal é inevitável, se o trabalho não vai mais voltar a ser seguro, é pr...
In Experience and Judgment, Husserl explores the problems of contemporary philosophy of language and the constitution of logical forms. He argues that, even at its most abstract, logic demands an underlying theory of experience. Husserl sketches out a genealogy of logic in three parts: Part I examines prepredicative experience, Part II the structure of predicative thought as such, and Part III the origin of general conceptual thought. This volume provides an articulate restatement of many of the themes of Husserlian phenomenology.