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Dona Dulce morreu em 2015, aos 84 anos. Era baiana, de Andaraí, mas foi ainda menina para o Mato Grosso, com a família, para trabalhar no garimpo de diamante, na cidade de Tesouro. Chamada de "Caboclinha", lá se casou e teve seus filhos. Desde muito cedo apresentou clarividência, apontando para outra forma de olhar e se relacionar com a vida. Na década de 1970, veio para Goiânia e, junto ao marido, dedicou-se ao comércio de armarinhos. Eles conseguiram comprar um lote no Setor Garavelo e foram uns dos primeiros moradores no novo bairro. Ela ficou conhecida por suas premonições e por suas revelações. Muitas pessoas a procuravam para uma consulta. Ela começou a atender em sua casa,...
Este livro traz importantes contribuições a respeito da influência africana na história das religiões brasileiras, a partir de dois momentos distintos: a constituição da religiosidade africana nos séculos XVII e XVIII, calundus, quimbandas, xinguilas e outros rituais afro-diaspóricos; e num segundo momento a constituição das religiões afro-brasileiras modernas nos séculos XIX e XX: candomblés, macumbas, umbandas etc.
Liberation theology has, since its beginnings over forty years ago, placed the poor at the heart of theology and revealed the ideologies underlying both society and church. Meanwhile, over this period, the progressive church appears to have stagnated and the poor of Latin America have turned increasingly to neo-Pentecostalism. 'The Poor in Liberation Theology' questions whether the effect of liberation theology is to provide a pathway to God or really to construct idols out of the poor. Combining the conceptual language of the philosophers Jean-Luc Marion and Emmanuel Levinas with the methodology of the liberation theologian Clodovis Boff, the volume outlines how liberation theology can work to ensure the poor do not become an ideological construct but remain icons of God. Drawing on a wealth of material from Latin American and Europe, the book demonstrates the continuing validity and importance of liberation theology and its further potential when engaged with contemporary philosophy.
Em "Caminhos e encruzilhadas do enegrecimento", caminhos e descaminhos se cruzam e se misturam formando encruzilhadas epistemológicas. Na maioria dos capítulos, mais de um eixo é acionado, justamente porque os autores e autoras não pensam de modo aquartelado, suas reflexões não reconhecem os limites convencionais da academia e, portanto, não podem ser organizados em partes ou divididos por campo do conhecimento. De fato, eles formam uma grande encruzilhada – uma multiplicidade de caminhos que indica possibilidades, pois a encruzilhada é espaço do desconhecido, do pensamento nômade e criativo, sem fixidez ou hierarquia. De modo que você pode ler os capítulos de traz para frente, dando saltos, selecionando seus interesses ou experimentando áreas fora de sua atuação e até mesmo pode ler sequencialmente.
O livro é um registro dos 25 anos do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Ciências da Religião (PUC Goiás). Faz memória dessa trajetória, destacando aspectos históricos e epistemológicos. Os textos oferecem elementos importantes na construção do conhecimento em Ciências da Religião e Teologia por meio de ensino, pesquisa e extensão. As contribuições impactam positivamente em nível local, regional, nacional e internacional.
Neste livro Tendências e perspectivas nos estudos sobre as relações étnicas e suas interfaces, os(as) autores(as), como um esforço coletivo de pesquisadores(as), professores(as), discentes e egressos(as) do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade – PPGREC e, com o apoio do convênio Proap-Capes/Uesb, buscam delinear um retrato e algumas perspectivas da nossa sociedade e mundo de agora, estruturalmente marcado pelo colonialismo, racismo, LGBTTQIAPN+fobia, autoritarismos, misoginia, privilégios da branquitude, ideologias da brancura, branqueamento, que têm buscado contribuir com estudos teóricos e empíricos que se debruçam sobre o tema, utilizando di...
Este livro traz para o leitor uma reflexão sobre o programa de vida testemunhado por Etty Hillesum – jovem holandesa de tradição judaica morta no campo de concentração de Auschwitz aos 29 anos –, com base em seu Diário, escrito de 1941 a 1943, que traduz seu percurso moral e espiritual a partir da relação estabelecida com Julius Spier, terapeuta e amigo com quem viveu uma profunda paixão. Etty Hillesum nos apresenta, em seu Diário, um percurso de amadurecimento integral, iluminado pela contemplação e pelo encantamento, sugerindo uma expansão da vida em direção à felicidade. Aprofundando a forma como o amor e a sexualidade abriram para Etty um modo de vida que a ajudou a integrar-se e integrar o mundo de tragédias em que vivia, em uma curiosa abertura ao outro, a obra propõe-se a ajudar-nos a entender a sexualidade como uma configuração integral, e não apenas como uma dimensão isolada da vida humana.
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Fundamentado numa extensa pesquisa histórica, o livro contribui para desvelar silêncios, preencher lacunas e abrir perspectivas analíticas inovadoras ao debater questões referentes ao Cotidiano e à Cultura, focalizando o mundo do trabalho e o protagonismo feminino. Esta obra discute as categorias cotidiano, gênero, público, privado e íntimo, recupera as tensões de constituição do mercado de trabalho, destacando a atuação dos imigrantes (em particular dos portugueses), e dá visibilidade às mulheres, observando sua presença nas atividades fabris, comerciais, domiciliares e nos serviços domésticos, exercendo múltiplas funções, sobrevivendo e resistindo.